Coleção pessoal de celinavasques

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Sou uma encantada...

Cheguei do mar...
Trago nas mãos aromas perfumado... Cujo nome é paixão
Que te ofereço em silêncio
Venho do tempo... De um lugar distante dourado... Misterioso...
Sou a luz que tomou de assalto tuas pegadas..
Enquanto o Mar geme com suas ondas da maré cheia...
Saudoso de mim...
Eu estou a sorrir-te no cristalino das águas...!

Meu pensamento voa além do horizonte...

Caminhando por estradas íngremes...
Às vezes eu corria antes que o tempo apagasse os meus sonhos...
A grama parecia um tapete verde...
As luzes das estrelas brilhavam com muito mais brilho
E a lua me trazia noites maravilhosas... Era tudo muito doce...
Perfeito!
Hoje, meus olhos desgastados ainda fitam o horizonte
Apesar de que passei tantas vezes por essa estrada...
As brumas das manhãs ali continuam... O nevoeiro...
Tudo continua lá... O barulho das águas a correr... E
Uma saudade sem fim!

A SEREIA


A madrugada acordou com o Canto da Sereia
Todo silencio tinha a exaltação das tormentas
Trovoes e relâmpagos rasgavam os céus
Iluminando aquela noite escura... E
Eu ansiava pelas manhãs de primavera...
E eu colhia pérolas na aurora
. E eu chorava mares...
Atravessando os rios...Encantada ...!

Memoria de ontem...

Amar-te foi apenas pensar que fosses
Um arco íris de cores...
Não. ...Não eram versos...Nem poesia...
O amor deixou de ser um sentimento
E neste tempo de vazio profundo
Meu pranto acalmou a dor...
E plantei sonhos neste meu doìdo coração. ..
Mas o silêncio da solidão revelou aos meus próprios olhos...o sem fim...o incomensurável. ...
Agora sei...É apenas a memória de ontem. ...
Apesar de que minha alma guardará a verdade do teu coração!

Sou um cais sem barcos...
E nesta solidão...
Um acaso de amargos presentes
E neste silêncio que assola o coração
Sou o tempo
Escondendo o mistério das penumbras
Sou a mentira cruel que afogou a verdade
Sou um par de pérolas
Na amnésia do mar brincando de vida...
Nestas lágrimas de dor e alegria
Sou um amor guardado em soluços
Sou tantas dores, e tanto perdão!
Sou um violino tocando notas musicais...
Imitando as marés e os gritos de uma gaivota!
Sou um trovador apaixonado ... Meu nome é melancolia!

Amo-te vida!
Amo as ondas quando quebram na praia...
Amo o sol que castiga minha pele alva
Amo os pássaros que voam levando alegria à paisagem...
Amo as flores e o aroma que vem com a brisa
Amo este poeminha que fiz pra ti....ó bela vida!

Eu sou o tempo
neste momento
De ventos fortes e mar bravio...
Ruídos que cortam e silenciam a eternidade...
Pois o silêncio é grande,mas ele fala
E deixa-me sentir como se eu fora
Um pedacinho de chão e eu te terei...agora que proclamo eterno...
E tu serás a natureza quando dança com o vento "

Numa lua de Jaci...

Meus olhos te seguem ternamente
neste silêncio de um anoitecer lento....luminoso...
Refletido nas aguas deste rio ...
Num tempo de anseios...E sentires...
No aroma desta selva ...num céu estelar...
Numa lua de Jaci...
Segue a constelação do meu olhar. Toma meu coração..
Abraça a minha alma....consola-me em teu peito...
Abriga-te em meu ventre...e te vislumbrarei em todas as noites
De luar...
E te contemplarei sempre e eternamente!

Sou apenas o que sou... Apenas existo
Com estes sentires poéticos...
Talvez, um poeta sem rimas
Quem sabe a saudade verdadeira...
Apenas sinta-me... E eu sinto-te...
E proclamo este momento eterno...
E abro-me ao essencial... Tendo o céu como limite...
Vibrando continuamente em minha essência
expandindo amor.. e muita luz!!

O teu amor é poesia...

Encantas o meu silencio
Com tua voz macia e quente...
Enlouqueces os meus sentidos...
Afagas-me ao segurares o meu coração
Sim, pois o tens nas tuas mãos...
E este amor tão nosso... Escreve versos...
E meus pensamentos voam quais aves
Ao encontro do orvalho das manhãs
E peço ao tempo infindáveis dias
Para que a memória guarde cada minuto...cada segundo...
Destes momentos contigo...
E quando estiver silencioso o meu coração
E meus pássaros calarem
o amanhã não seja mais do que a memória do hoje!



Aliança com a paixão...

Contemplo as verdades lúcidas do tempo...
E falo do suspiro de um lindo pássaro...
Parei meus olhos nesse doce momento...
Vivi nas areias da praia essa longa espera...
Chegaste voando nas asas de uma gaivota
E te fiz perguntas vindas do coração
E me olhaste em Silêncio...
E eu escrevi metáforas impenetráveis
E desejei ser pedra em mar profundo
Elevo os olhos aos céus mais infinitos...
deles soltam-se arco íris
De muitas cores...Fantasiando sonhos...
E renovo a aliança com a paixão...!

Hoje respiro o silencio...
No relento da noite...
Adornada de princesa... Para deixar transparecer minha alma
Para que a vejas... Qual me viste em sonhos...
Deste-me as mãos e percorremos oceanos inteiros e
Viajamos nas ondas... No marulhar das águas...
Fizeste-me promessas... Nunca mais saudades ausentes...
E, deixei-me sonhar. ...
Escutando uma doce melodia até o amanhecer...
Poemas foram ensejados para ti...
Vem precisamos sorrir... Vamos atirar ao mar nossas dores...
A partir de hoje...
Espero-te!

Noturnas...

Eu me lembro de seu sorriso
vc é a única pessoa que jamais poderei esquecer...
Vc é o melhor que já tive...
Quando a noite e as estrelas aparecem...
E não tem ninguém para enxugar suas lágrimas...
Com certeza você vai lembrar-se de mim...
Eu sempre enxugava suas lágrimas...
Com meus beijos à luz do luar!

Preciso sonhar...

(...) quando te vejo entre brumas nas noites
de meus sonhos mais profundos
Tenho vontade de pintar-te em tela
Ao amanhecer...
Iria inventar teus olhos e a
Boca mais linda para que tenham sorrisos... E palavras de amor
E se mesmo assim você não existisse...
Fala-me por que eu iria existir
Teria de inventar também o amor
Faze-lo nascer a cada dia nas cores da primavera...!?(...)

Tens medo do amor...

Mas ele existe quanto maior mais profundo
Pelo mar onde reflete o azul do céu
No nascer e do por do sol
O sorver da terra... E as flores de todas as cores...
Das canções cujas melodias falam de encanto e nostalgia...
Enquanto o teu coração temeroso arquiteta uma saída
Teus lábios sussurram não...!
Mas teu coração... Quer o meu amor...
E fazes poemas que a cada dia
Vão-se inflamando sozinhos
Em sopro de ventos estranhos
E eu falo-te de amor em mansa oração
Pela solidão que me toma por dentro
Um vazio triste oculto de inquietude e revolta
Deste amor por ti que nunca terá fim!

"No silêncio prendo-me a tua solidão de sonhador e entre ventanias deito-me sob o manto do teu corpo e deixo passar o tempo que o vento levou"

Misterioso...

Contemplo a quem as minhas saudades abraçam
E escrevo versos... Talvez a minuta de páginas dos dias passados...
E num momento de grande emoção... Então pintei o céu de azul...
Tocando ao compasso febril do coração
Ah...Deixa-me sentir até onde a forma se desapega
Deixa-me ser genuinamente louca e compreensiva
No mais eu no profundo de mim...
Deixa que a purpurina
Da eternidade te toquem... Apenas sinta...
Nestes minutos que proclamo eternos...
Um pedacinho de ti que dança ao vento...
E por ti nas noites sigo as constelações estelares
Cruzo os teus passos
Sabes o amor não se inventa ou detém... Ele não morre
Está no coração...!

Na minha varanda...

O tempo passa por mim vagaroso
Suave... E eu escrevo horas a fio...
Mergulhando neste oceano de letras...
Conto histórias de amor... Combino poemas...
E o tempo vai passando...
E passo meus dias assim... Nesta varanda
Olhando o horizonte... Tentando respostas para a minha vida
E vem a chuva e eu continuo ali...
Observando as gotas de água no vitral
Escrevendo com paixão ...
As mais belas histórias de amor !

Brado secreto...

Parti de ti sem nem ao
Menos te haver tocado
Quais as aves... Que voam sem nada atingir
E eu poeta...
... Cativa do teu mundo de sonhos...
Neste entardecer brando de agonias
Morro devagar a cada dia
Respirando este afeto silente...

Em meu peito
Surge um brado secreto sussurrante
Despedaçando meu coração que se inflama...

Conserva-me, pois na memória... Como se eu fora
A consagração integral de uma essência
E eu te derramarei doces adágios
E te deixarei meu melhor e mais lindo sorriso
De encantamento...!

Deixa-me falar de ti...

De este teu acariciante olhar
Descrito num poema sem fim...
Do encantamento dessa doçura
Quando me tocas a luz do luar... e

Transformo-te em poesia e te falo em atingirmos
Sonhos inventados!

Elevo o olhar sob o palato mais infinito
E vislumbro quimeras...
É tudo tão breve a vida passa depressa...

Mas... Pensemos nos encantos das noites
Quando fizemos estremecer o silencio
Com nossos gemidos e ais

E, sinto-te no correr da memória do tempo
Descubro-te luz nos caminhos que percorro...
Com a alma e o coração inundados de ti...!