Coleção pessoal de celinavasques

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Apenas existimos...

A felicidade é apenas momentos...
Em que existem Tudo e Nada em simultâneo...
Que se acaba
Quando os sonhos se destroem...
Em que nós apenas Somos...
A estrada é estreita e longa
Quando olhos se perdem...
À procura do que se esperou...
Apenas existimos com o nosso sentir
No amor não existe escala de tempo
E a emoção é intensa
Nós poderemos estar em mares distantes
Mas o que vivemos... Continua nos corações
E nas lembranças mais doces
Mas tu sempre poderás sentir o meu amor
Talvez seja o acordo do alvorecer
Uma luz que se acende no peregrinar da vida
É assim que refugio o destino
Nos braços de um novo dia...!

doces melodias...

Lancei meu grito silencioso através dos ventos
Como posso ter amado alguém inverossímil?
Por que esta dolorida dor continua encravada em mim
Já se passou tanto tempo...
Mas, eu caminho por entre arvores procurando uma réstia de luz...
Um verde de esperança...esquecer que te conheci...
E vi muitos pássaros... Invejei lhe as asas
Poderia voar...
Mas cantei na madrugada imitando-as...
doces melodias...
Esperando com meu canto acordar o dia!

Harmonioso amor!

Ontem em meu piano toquei canções
Com harmonias infindas...
As compus em noites de luar... Musicas
Cujos versos trazem luz para a minha alma!
Falando do mar... Das tempestades... Das estrelas...
E me vesti de pássaro
Qual fosse uma gaivota sobrevoando o horizonte...
Harmonioso amor...
E apaixonada por ti... Continuei tocando enfeitiçando teus dias azuis!
Na noite fascinada... Teu corpo é sinfonia quando te afago...
Amo-te imensamente... Com sublime paixão!

...festa de flores!

É primavera amor...a cerejeira já desabrochou!
ouve o som de passarinhos cantores que anunciam
a chegada das flores...musica para nossos ouvidos...
lembra-te amor?
Não te esquecerei jamais em tempo algum..
Anseio com a coragem do meu amor
Recriar o brilho que me trará você
E tudo brotará mais esplêndido retornaremos ao mundo dos sonhos com a alegria dos amantes..
O arco íris nos trará todas as cores
Além da beleza das estrelas e todas as suas luzes
Te anseio como ao ar que respiro...pra mim és mais que amor
És tudo ou mais que tudo!!!

Sublime paixão!


Sabes?!
É tão bom falar contigo...
Como se o tempo tivesse parado
Eu te encontro e me encontras...
Só existo porque te amo
Oxalá se também me amares...!

Adormeci os versos só para te ver...
Tento enganar o tempo... Invento sonhos...
Naufrago que sou
nas lágrimas mudas que teus olhos me enviam...
Beijo-te...Quero-te
Na brandura do anoitecer... No sabor róscido das estrelas...
Amo-te muito além do corpo... Acima de tudo!

Sou atraída por teu nome com sublime paixão...
... para sempre...E eternamente!

Silenciosamente

Me junto à tua fantasia romântica
Que me arrasta por entre o vento...
E trás um som de violino que vem de longe
- Muito longe -
As notas fluíram pelos meus ouvidos
Envolvendo-me em lembranças
- De momentos vividos -
Atinjo o reverso da alma, que me transporta...
- fecho os olhos -
E os tempos regressam do esquecimento...
Num voejar de asas febris ao encontro da noite que adormece!

Deixem-me...!
Quero sonhar em rio de águas mansas...
Fechar os olhos serenar... Quero só sonhar...
Deixem-me...!
Quero compor esta solidão... Consagrar este silêncio e estar
Comigo mesma aqui neste pedaço de chão...
Não quero pensar no tempo... Na vida...
Sem vestir-me de nostalgia... Sussurrando
Delírios colados aos lábios qual fossem límpidas melodias...
Quero apenas sentir o vento na pele
Trazendo aromas de memórias muito antigas...
Com gosto doce de amores vividos... Jamais esquecidos!
.

Espelho da alma...
Trago a poesia dentro dos meus olhos...
Que muitas vezes chorou em mudas sinfonias..
Impregnadas de saudades...
Por achar que o amor morria...
Vislumbro com o olhar marejado de águas límpidas...
Palavras escritas em forma de versos
E sinto o aroma selvagem de jasmins nas gotas que escorrem
E que refletem o ansiar da alma!

Encantos de miragem

Na placidez do anoitecer
Corações dolentes cochilam...
Na rede de uma varanda...
Onde seus corpos exaustos jazem

Ouve-se o sussurrar do mar...
Com seus mistérios sutis e
Em murmúrios fulgentes
Perdem-se na vastidão dos sentimentos...

... E fitam-se o horizonte longínquo
Inserido em encantos de miragem
Arrefecidas pelo vento das planícies...!

Inquietação
Sussurro palavras... monossílabos...
Num murmúrio delirante
Colados aos lábios...
Lágrimas me escorrem nas faces...
Rodopiar de límpidas harmonias
E quero alcançar o tempo antes que ele me devore...
Persegue-me esta dor profunda...
Que sufoca... Maltrata... Mata-me... Aos poucos!

Palavras...ao vento!

As palavras voam ao vento...
E vão se tornando versos... Cores...
Loucos amores... Encontros e desencontros...
Minutando partituras... Em desenhos de sorrir...
sem nunca pensar em partir...
No silêncio possível do reencontro dos sonhos
Ao cerrar os olhos!

Tardes de alucinação...

Peito bate acelerado
Pergunto-me
Como pude te amar tão loucamente?
A resposta vem do meu coração...
Vi-te tantas vezes tão sozinho...
E eu te esperei todos os dias...
E morri mil vezes... E renasci outras mil...
E em todas às vezes foi por ti que me apaixonei...
E eu te amarei por mais mil anos...

Minha alma adormeceu... O tempo ficou quieto
Cada imortal suspiro... E teu coração ficava mais perto de mim...!

Um querer imenso, infinito...
E pensei:
“ser loucura, tão perdidamente te amar”
E como louca falo contigo e nem me respondes...
Vives a sonhar com outros amores...
E viras as costas aos apelos..
Aos versos... Às canções... As palavras de amor!

- ah! Se o teu coração se inundasse em deslumbramento...

Os amores loucos
São inventados de acanhados vácuos...
Amor de outras vidas... Se soubesses há quanto tempo...
Quais poemas escritos em tardes de alucinação... !

Uma fragrância selvagem é sentida no ar...
Agrada a minha alma... Acorda-me os sentidos...
Sou apenas um ser que abraça o vento
Nele te sinto...Perdidamente...!

Grafite de amor...
Esboçando no papel a imagem de meus sonhos impossíveis..
Fecho meus olhos... E deixo que minha alma te veja...
Não quero desenhar o partir... Apenas o sorrir...
O reencontro mágico do sol com a lua...
O sussurro do anoitecer ansiando rever a alvorada...
O milagre do amor dos versos castos
Poesia e oração são tudo igual...
Quais as canções... Que encantam...
Musicas dos pássaros em frente ao mar a te chamar...
Ah...O amor pode ser eterno...E vejo teus olhos
Que doce miragem... E a solidão me faz sentir um abraço
E sinto em meus lábios a fantasia infinita de um beijo...e
Assim minha grafite de amor...está finda !

Tem dias que acordo atacada por uma veia poética onde sou capaz de escrever mil poemas de amor ao me sentir perdidamente apaixonada pelo indivisível...algo hipotético que acho que foi vivido em outras encarnações...daí me ponho a ouvir melodias que me fazem lembrar alguma coisa, um não sei quê...de encantamento
de misterioso...não sei dizer...talvez escrever...escrever...escrever...fechar os olhos e levitar literalmente sobre todas as palavras escritas ...talvez para anjos e arcanjos..e debruço-me sobre meus poemas, meus escritos e procuro descobrir vidas que vivi...
ou talvez pedaços de vida vivida em minha infância e adolescência que hoje me parecem tão distantes ...e que o tempo levou e não trouxe de volta...o tempo não volta!
E me vejo chorando com saudades de algum pedaço vivido amarelado pelo tempo...mas não apagado pois permanece em minha memória e meu coração!

o voo de uma alva gaivota...

Tudo que desejo é
Exaurir nos teus lábios o encanto sem fim
De todos os beijos
Murmurar em teus ouvidos todas as palavras de amor...
Oferecer-te a estrela cadente...
Uma linda canção ... e o voo de uma alva gaivota...
Ela voa alto bem lá em cima nas asas árticas do grande espírito
Sempre que derrama em mim esta imensa paixão...!
Em ti encontrei o amor...e aprendi a dádiva dos versos...
Acendi a alma ao fascínio
E a todos os dias louvar o amar...!

Amo teus doces olhos...

A tua presença em minha vida é o brilho e a vida
Quero apenas que brotes dentro de mim...
E eu te darei amor e te possuirei como ninguém jamais...
Em tempo algum...possuiu...
E em silencio...escutaremos as lamentações
do vento..
das aves...que nos transportarão
em suas asas e chegaremos juntos e abraçaremos o mar...
e em meus versos latentes...
Falaremos de amor através da alma!

Doce anseio...

Eu hoje senti anseio de escrever
Um poema que fale de ti...
de buscar teu abraço
Vontade de te falar de amor
Riscar uma multidão de gaivotas...olhar o mar verde...
e suas ondas quebrando na areia
Relembrar aquele sorriso breve...
Quando chegavas
... E nossos olhos se encontravam...
Acender na tua alma nossa doce
juventude faz tempo perdida!

A vida passou...

Despertemos os pássaros que habitam em nós
Em nosso eu profundo...
Quem sabe nos tragam recordações de amores passados...
Soluços e lágrimas... Sorrisos e saudades de momentos ternos...
Sonhos longos e agora vazios...
A vida passou...
Deixando apenas a cicatriz tatuada em nossos corações...
E agora... Como faço pra te ver? como voltar a te ter?
Desenho um barco no papel... Quem sabe nele poderei descer o rio
E já te encontro... Um pouco além navegando suavemente
Sob a brisa desta manhã perfumada...e na cantiga dos pássaros
Quem sabe assim a felicidade possa voltar...!
I.

Cansei de esperar-te...

Não quero mais inverno e de sentir frio...
O vento dói em meus ossos...
Não quero mais esse enorme e insurgente sentir
Do amor nada mais quero ...
Sei que virão dias longos de sol ardente mas serão longos dias...
Onde talvez esteja aprisionado este pobre coração
Porque me perdi no tempo esperando por ti...
Pelo teu sorriso...pelos teus abraços...
Não quero mais que o vento devolva esta ansiedade
Pra mim!