Coleção pessoal de Cecela0609

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Todo o coração canta uma música, incompleta, até que outro coração sussurra de volta. Aqueles que desejam cantar sempre acham uma música. Ao toque de um amante, todos se tornam poetas.

O amor é uma força, uma energia, que se manifesta
Na alma como um sentimento de lembrança de algo
Que a alma já teve, mas perdeu.

Errar é humano, mas também é humano perdoar.
Perdoar é próprio de almas generosas.

A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro.

A felicidade está fora da felicidade.

Podemos morrer se apenas amámos.

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim.

Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.

Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me entrego de forma mais ou menos.

Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos.

Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.

O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar.

Eu sou assim, quero tudo e quero agora! Uns chamam de mimada, mas eu prefiro decidida.

Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.

Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!

Se eu errar que seja por muito, por amar demais, por me entregar demais, por ter tentado ser feliz demais.

Mas chegará o instante em que me darás a mão,
não mais por solidão, mas como eu agora:
por amor.

Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz.