Coleção pessoal de CarmenEugenio

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⁠Mil anos neste calendário senil
sua alma eu reconheceria,
e em meio à cacofonia,
pela sua essência, eu me renderia.

Cada letra e cada música
amplificam a compreensão.
Com sua essência eu falaria,
em meio à toda confusão.

⁠Mesmo atravessando os dias,
essa luz não diminuiria.
Ainda que o sol se escondesse,
sua essência me importaria.

A leitura de sua alma,
abraça minha intenção.
O tempo não causa medo,
quando eu entendo seu coração.

⁠Deixo trechos e vagos recados,
calibrando qualquer conexão,
mas meus espelhos e códigos programados,
desabam na contramão.

Apenas sua essência brilharia,
diante do caos das incertezas.
Em seus dons e espiritualidade,
cintilam suas maiores belezas.

Não brigue, não relute, não me odeie.
Há presença nessa ausência,
fluindo no matiz de cada música,
e no amor pela sua essência.

Descortino fases, votos, risos e sensações profundas,
Sem saber do tempo que resta.

Meu andar, esbarrou em escombros.
A história passa assim, rapidamente,
⁠Escuto presságio de lucidez
Que me inspira e apaga a desordem.
Em evolução comprimida,
Na escalada desse isolamento inóspito,
Vejo cenas cintilantes de calor infinito.

Verbos afáveis salvam meu repertório
e tornam possível minha tênue,
mas consistente,
expressão do ser.

⁠Metafísico

Seus olhos entregam imensidões.
Não há como não desejar
aprender todas as músicas
e em cada letra, viajo pelo seu eu.

Os sons do mundo
me remetem aos nossos instantes,
que estão em tudo,
estão em mim.

Eu o bebo com vagar
e minha respiração revela
a propriedade magistral
da sua presença.

“ … a experiencia
me faz minimalista…
Eu apenas quero ver o mundo
sem tantas certezas…”

O Carteiro Medieval

Foi inevitável o brilho nos olhos
E a cor do céu aatar
um pulsar de emoções
Que o carteiro pôde entregar.

Testemunha do axioma
sua presença veio acordar
o vagar do tempo profano
que insiste em transbordar.

O carteiro medieval enfim,

Trouxe novidade indelével

aguardada por um tempo

e encolhida no inexorável.



Foi inevitável o brilho nos olhos

E a cor do céu a atar

um pulsar de emoções

Que o carteiro pôde entregar.



Testemunha do axioma

sua presença veio acordar

o vagar do tempo profano

que insiste em transbordar.

“ o amor, enfrenta nossas próprias marés,
desatina cantos cartesianos,
e desafia os maiores reveses.”

⁠“ Meu verbo é ir.
Vou indo... sempre...
No reverso
Adverso,
Atravesso a tempestade.”

“Ando sobre marés...
as águas levam o tempo
e o tempo muito me traz.”

“Surja,
rompa distâncias,
desafie hipóteses,
divirta-se volatizando retóricas
de alguma sensatez.
Se pensa, se aposta,
eu junto uns ´possíveis`
com vastos quereres
e dezenas de talvezes.”

“No espelho,
uma esfinge desnuda e atônita
espectadora do elo
com o fortuito surreal.”

"⁠O vento à espreita,
me encontra só,
como um resoluto esteta,
que contempla luas de quarto-crescente
com algodão doce na soleira.

E assim,
O caos se aquieta.
Em livros e poemas,
busco a companhia de palavras,
para atravessar o ciclo
e alcançar a revoada."

"⁠A magenta me abraça
Com vagar, peremptória,
Na certeza de enlevar
minha alma
em doçura e prazer."

⁠"Se não fosse
esse contentamento e beleza,
não poderia congratular
minhas histórias,
na nítida, notória, inconteste,
benção da natureza.

“ Existem pessoas
que são oásis
em nossos
desertos.”

“ E mesmo
quando tudo escureceu,
restou um canto
incandescente,
que insistia
no recomeçar
de cada grão.”

“Equilíbrio, tranquilidade,
otimismo, fé,
sempre trazem
bons momentos.
Humildade, sabedoria
e esperança,
ressignificam nossas dores.
Essa tal felicidade,
mora ao lado
e dentro de nós.”

“ Insolentes equinócios,
hiatos.
Esperança,
ainda que ocaso.”