Coleção pessoal de carlosfernandofc

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É certo que a crítica geralmente tem o poder de nos incomodar, pois mexe com o nosso modo de pensar. Portanto, as nossas palavras de julgamento tem que ter a eficácia de edificação. Logo, na medida em que palavras de julgamento forem ditas é racional vir carreadas de humildade e bom senso, para que, o ouvinte seja capaz de acolher de forma positiva o nosso ponto de vista e a nossa eventual instrução.

Para levarmos o próximo à reflexão não é preciso, necessariamente, mostrarmos conhecimentos em demasia- a fim de enchermos o próprio ego-, mas sim em termos a maturidade em apresentar conhecimentos com humildade, com o objeto de fazer com quem está escutando tenha à disposição para vivenciar dúvidas sobre comportamentos próprios ou alheios.

A ausência de flexibilidade em nossas críticas não inspira dúvidas para mudanças, mas sim dúvidas sobre a arrogância e a “chatura”.

A maturidade dos nossos palpites na vida alheia tem de possuir o poder de provocar questionamentos libertadores, em que apresente os erros e as mazelas, mas em que um mesmo momento seja capaz de expor possibilidades. É nesta maturidade em que nós nos permitimos sermos instrumentos de transformações na vida do outro.

A nossa capacidade de senso crítico, sobre o outro, não convém ser guiada pela superioridade, sob o risco de sermos unicamente mais um moralista e impertinente.

Nós, seres humanos, seremos sempre um processo de continuidade, nunca seremos absolutos. Portanto, ao exercermos o nosso senso crítico sobre o outro é preciso termos a humildade em crescermos a partir do nosso julgamento. Toda vez que tentamos exercer o nosso julgamento sobre o outro, sob o enfoque de ostentar competitividade e conhecimentos, estaremos sendo apenas um arrogante e maçante.

“Será que estou exercendo o meu senso crítico em relação ao outro pautado em uma flexibilização humana, ou será que estou sendo apenas maçante, enfadonho e monótono?”

“A minha crítica sobre o outro será que é apenas uma necessidade de tentar mostrar uma opinião sobre determinado tema, ou será que o meu senso crítico tem o poder de fazer com que o outro reflita por novos horizontes?”

“Ao dizer que o outro é ignorante por falta de conhecimento, será que não estou sendo, eu, ignorante pela rigidez de achar dominar determinado assunto?”

Antes de julgarmos o outro pelo nosso senso crítico temos que pensar se não estamos sendo ignorantes pela nossa rigidez em imaginar que o nosso conhecimento se aplica a tudo e a todos. Pois, quando agimos assim- na ignorância da rigidez- somos incapazes de tentar compreender as nossas próprias limitações humanas e por consequência a do próximo.

Não há vida sem Deus.
Não há felicidade sem amor.

O amor é a essência em verdade da felicidade, que não admite réplicas.

Muitas vezes, sem perceber, agimos como atores, aos quais precisamos a todo instaste dar o nosso máximo na arte da conquista e da sedução. A articulação do domínio faz parte do teatro diante da ausência da sinceridade.

É estranho pensar que às vezes precisamos ser o que as pessoas gostariam que nós fôssemos.

Por outro lado, a sinceridade do outro pode fazer com que percebamos a transferência das nossas limitações e, quando somos intolerantes a essa situação corremos o risco de não permitir à visualização de novos horizontes. Por isso, a sinceridade quando oferecida pode assustar, como se suasse sentimentalismo da pessoa que nos aproxima. Também, a manifestação da imediata admiração gera a sensação do romantismo. São contextos capazes de bloquearem as nossas habilidades para não olharmos o próximo com calma.

Às vezes afastamos de algumas oportunidades maravilhosas por termos medo de nos deparar com novas estruturas de pensamentos. Isso porque todas as transformações e reflexões em nossas vidas podem nos tirar a estabilidade por um determinado tempo, porém, ao mesmo tempo pode nos colocar sobre a calmaria de um novo olhar e na direção de brilhantes caminhos.

Precisamos nos permitir... estarmos aptos para receber e oferecer a sinceridade; sem rodeos, sem fingimentos e sem articulações.

Viver sem fantasias, é isso que desejo para nós, para honestamente racionalizarmos os nossos contextos de modo inteligente e sem romantizar o imaginário das nossas mentes. Assim, livraremos das árduas tentativas de nos privar da sinceridade e das verdades diante de nós mesmos.

Na busca das nossas realizações pessoais nos deparamos com dificuldades e obstáculos a todo instante e nem sempre conseguimos sermos honestos para assumirmos as nossas responsabilidades. No nosso mais profundo íntimo começamos a nos driblar, colocando em nosso imaginário desculpas a fim de procrastinarmos os nossos sonhos. Sem perceber vitimizamos as nossas vidas de modo que massacramos a nossa força de pensamento.

Somos movidos pela força de nossos pensamentos e a realidade é que nada e nem ninguém é responsável pela junção da força de nossos pensamentos. É claro que algumas circunstâncias podem nos ser motivadoras, porém, jamais devemos colocar isso como regra, uma vez que tudo depende exclusivamente de nós.

Devemos ser honestos em nosso processo de formação e crescimento porque todas as vezes que nós nos sabotamos é como se criássemos alguns territórios emocionais que bloqueará muitas áreas das nossas vidas. Se não firmamos a nossa mente para determina-la ao cumprimento de nossas metas pode ser que com o tempo começaremos a nos cobrar, sabendo que se houver algum eventual fracasso seremos nós os principais responsáveis.

Desejo, portanto, que possamos sermos mais fortes e sinceros na busca das nossas realizações, sem tentar culpar aquilo que não somos capazes de evitar ou modificar. Fé em Deus e fé em você.

A articulação do domínio faz parte do teatro diante da ausência da sinceridade.

O ato de amar não é sobre a ilusão que criamos em nosso imaginário, mas sim na condição de aceitar que somos todos dotados de imperfeições.

A evolução de nossos relacionamentos humanos consiste em sermos capazes de olharmos o outro devagar. O sentimento e a admiração têm de ser processual, na medida em que vamos conhecendo os defeitos e as qualidades do outro.

Quando apressamos o nosso olhar em relação ao próximo criamos o risco da idealização. Logo, a projeção positiva da qual fazemos sobre alguém cria-nos o impulso para nos apaixonarmos e a projeção negativa faz com que nós nos afastemos. De toda sorte, fantasiamos em nossas mentes algo que gostaríamos que o outro fosse e não enxergamos a realidade do que o outro realmente é.

Portanto, devemos sempre lembrar que o ato de amar não é sobre a ilusão que criamos em nosso imaginário, mas sim na condição de aceitar que somos todos dotados de imperfeições.

Ser feliz no trajeto.

A vida é um processo giratório que consiste em lutas, realizações e novos começos.

Durante o circuito nos é inteligente cultivarmos à alegria diária. Pois, não devemos deixar que a expectativa do futuro tenha o condão de gerar o esquecimento do trajeto do nosso dia-a-dia.

A chegada certamente será uma alegria com prazo de validade. Dado que, ao alcançarmos um objetivo, brevemente nascerá –naturalmente- outros anseios, os quais resultará em outras chegadas. À vista disso, o momento da chegada - que almejamos- não pode ser considerada mais importante como os dias em que desenhamos e lutamos.

Assim sendo, não é sensato estipularmos tempo de sermos felizes, tão somente quando conseguirmos realizar os nossos desejos.

A vida é imprevisível e inconstante, por isto temos que ter em mente que a felicidade não pode ser um processo de espera, mas sim um processo de construção diária.

A vida é imprevisível e inconstante, por isto temos que ter em mente que a felicidade não pode ser um processo de espera, mas sim um processo de construção diária.

A humildade não consiste somente na relação de tratamento e igualdade com o próximo. A humildade sobretudo está ligado na nossa capacidade de humilharmos o ego e reconhecermos as nossas precariedades.

Não é sensato estipularmos tempo de sermos felizes, tão somente quando conseguirmos realizar os nossos desejos.

O excesso da aplicação do senso crítico no que pensamos ser a “verdade” nem sempre é de fato a verdade. Este instrumento, quando usado sem uma devida flexibilização, pode fazer de nós um dos piores ignorantes. A ignorância não é apenas pelo não saber , mas ,também, quando vivemos na ignorância por sermos irredutíveis a novas formas de pensamentos pelo que julgamos coerente. A inteligência, em muita das vezes, sobrepõe mais ao ouvir do que quando ousamos falar.

Na vida, quanto mais cedo amadurecemos e arrancamos as nossas cegueiras melhor será.

Você, vive, vive, vive... e quando menos espera acontece algo em sua vida (um acidente, uma doença, a perda de um ente querido, etc.); coisas do tipo que automaticamente vão lhe cobrar uma reflexão sobre o sentido da vida.

Nessas ocasiões, você vai se deparar com o seu nada, vai olhar para trás e então começará à entender que você não sabe de muita coisa, vai notar que perdeu tempo e que muitas coisas não passaram de fantasias e ilusões.

Somos tolos, quando vivemos achando que não acontece nada conosco, contudo, pode ter certeza que uma hora vai acontecer!

Dentro dessa perspectiva você terá duas saídas: perder o sentido da vida ou encontrar um sentido de vida.

Há uma frase de Augusto Cury que diz o seguinte: ''Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.''

Não espere nada de ruim acontecer na sua vida para que você renuncie os sorrisos falsos. Não espere a dor para você convidar uma introspecção sobre o pensar de si próprio.

O pensar de si próprio nos ajuda à aproximar e ter intimidade com Deus, pois nos é revelado o que falta e o que precisa ser mudado em nossa vida. Todavia, o mundo nos proporciona felicidades momentâneas o tempo todo para não fazermos essas reflexões, já que se fizermos será automático que os nossos pensamentos nos levarão até Deus.

Ou você vai ao encontro de Deus pelo amor ou pela dor. Espero que vá pelo amor, pois na dor há um risco muito grande de você não ser forte o bastante para recomeçar a sua vida de forma sensata.

Muitos estão assustados diante de tantos acontecimentos no mundo: tragédias, atentados terroristas, impactos na natureza etc., além da perda de valores e princípios entre a maioria dos homens. Estamos vivendo em um mundo cada dia mais egoísta, capitalista, intolerante, onde a falta de amor vai reinando.
O ano de 2015 está nos rodeando de fatos chocantes que nos leva a refletirmos como será o nosso futuro diante de tantos acontecimentos e mudanças de forma crescente. Se observarmos dentro do contexto bíblico é evidente que os fatos narrados sobre o fim dos tempos realmente está acontecendo. Se lermos no evangelho de Mateus Cp. 24, deparamos com a narrativa de fatos que já estão ocorrendo em nossos dias. Nessa diretiva é de grande obviedade que tais fatos venham aumentar com maior intensidade e frequência.

Jesus, o mestre do amor, veio nos ensinar e nos aconselhar para vivermos em plena felicidade nessa sublime passagem terrestre. Nas palavras de Jesus sobre o fim dos tempos, já é perspectivo e assustador à nossa geração está vivenciando grandes tribulações. É nítido aos nossos olhos enxergar que estamos caminhando para o ''princípio das dores'' aqui na Terra. Tudo está concorrendo para que dias de grandes aflições aconteçam.

Que possamos refletirmos sobre a nossa vida, sobre o que estamos semeando e abraçando no nosso dia-a-dia. Que possamos resgatar a nossa fé, o nosso amor por Deus, pelo próximo e semear boas sementes por onde passarmos.

''Não vos conformais com este MUNDO, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.'' Romanos Cp. 12: v2

Percebi que a vida não tem muitos segredos:
Se você realmente conhece Deus você descobre o que é amor. Se você descobre o que é amor, Deus te concede sabedoria. Então, você descobre como lidar com a vida e com as pessoas, sabendo diferenciar o quê é pleno e o quê não é, porque o amor é a essência em verdade da felicidade, que não admite réplicas.

Carlos Fernando Ferreira Campos