Coleção pessoal de CarlosAlbertoCarujo
Quem não se entrega à prisão domiciliar, acaba por se envolver em uma verdadeira guerra civil, resultado da desigualdade social.
A História nos oferece a visão de que a mediunidade foi descrita, quase que invariavelmente, como um sinal de morbidez psicopatológica.
A meta suprema dos sacerdotes é manter os templos repletos e a tática para isto é alimentar a credulidade exacerbada. Associada a rebanho, a multidão age como manada. Dividida em “células”, estas comportam-se como magote de éguas e burras que acompanham um garanhão.
Diante de todos os males o homem encontra, na Teomania, uma suposta saída. Mas trata-se de um desejo, apenas, embora maléfico e invejoso, de adquirir o poder divino.
O homem de hoje não suporta a visão da História. História, para quê? Para lançar no rosto as anormalidades, a perspectiva do fracasso, da alienação crescente?!
A indústria farmacêutica prospera no lançamento de drogas cada vez mais potentes sendo estas, numa inversão macabra, a desencadeadora de doenças avassaladoras (iatrogenias), mortais, cuja disseminação se dá no próprio âmbito hospitalar.
A escola transformou-se em campo de batalha. Descaracterizou-se a função sublime de educar em vista das crescentes falhas no controle ético em sala de aula, sendo esta autoridade cada vez menos praticável junto a uma juventude em franca rebelião.
Há muito que todo sentimento de piedade, de solidariedade cristã, caiu por terra. Prevaleceu a lei da selva, do mais forte.
O homem natural não conhece outra forma de fazer, a si próprio, a justiça ideal senão elevando-se à situação anterior ao dano que lhe foi ocasionado.
o povo sempre estará sendo vítima do Sistema, iludindo-se com o simulacro de Direito empalhado na camuflagem da “cidadania”.
As alianças hegemônicas querem buscar, avidamente, o consentimento geral para os seus modos nos espaços midiáticos comprados ou vendidos.
A mídia, uma fonte histórica suspeita, tende a aparecer ao lado da escola, da lei, do Estado e da família, mas como espaço privilegiado para o exercício da liderança pelas classes dominantes. Estas só visam a manutenção do poder sobre o conjunto da sociedade, a qualquer custo.
Uma nova história da sociedade pode oferecer o contexto necessário para as mudanças necessárias. Esta Nova História está em construção e não enfatiza as vozes institucionais, mas sim as vozes humanas.
O autoritarismo, tanto político como econômico, gera a deterioração da Democracia. Uma elite esclerosada, composta pelos de sempre, são os autores desta degeneração.