Coleção pessoal de CarlosAlbertoBlanc
A esperança de um homem perdido, é a medida do destino em não encontrar o caminho, suas opções se estendem por um futuro de labirintos.
Carlos Alberto Blanc
Um pouco de carência sociabiliza necessidades. Vende a alma do inútil e escraviza o idealista.
Qualquer eleição democratiza o fanático.
A índole e o ídolo intelectualizados.
O ódio e o inimigo declarado.
O voto.
Carlos Alberto Blanc
A ascensão da esquerda demonstra que em matéria de Política Econômica, aprende-se que não há nada impossível, nenhuma promessa mirabolante, desde que seus representantes sejam hábeis em mentir. O aumento da projeção da inflação, o aumento de impostos e a escalada dos índices de criminalidade determinam o seu caráter social.
Carlos Alberto Blanc
O modelo de sociedade que estamos observando nesse alvorecer de questionamentos e discussões, segue em grande parte, o ideal em que, o princípio do ódio está no nível da ignorância pessoal. Em espécie, a “dissociação” acompanha o efeito, porque a causa é sistêmica e a favor de uma sociedade mais perigosa.
Carlos Alberto Blanc
Os insignificantes carregam nas costas a política dos imbecis, consequentemente, o peso do conforto da pobreza.
Carlos Alberto Blanc
Hoje no Brasil, a diversão é uma diversidade alheia tão quanto falar a verdade é crime, e não liberdade de expressão.
Carlos Alberto Blanc
A importância dos vivos para os que morrem, é o fragmento do silêncio em pó.
Sob a terra ou no sopro do fogo, nada foge, pouco é o abandono e intensa saudade.
Distantes, o mármore gélido e o abraço, a chama e o vento, as rosas sobre o artifício da união, todo amor uma ambição de perseguir a vida.
Carlos Alberto Blanc
O futuro é incerto o quanto necessário.
O futuro e o vazio estão num lugar comum.
Muito do que você não pode saber.
Tudo que você pode encontrar.
O futuro é qualquer direção.
Um fim para onde você for.
Ao menos sem evitar a realidade de agora,
porque o tempo é a velha utopia da razão.
Carlos Alberto Blanc
O ódio é essa perseguição que desafia a coragem, colocando a vida num labirinto de prazeres e mistérios da individualidade, onde um último suspiro significa pedir socorro, esquecendo que a claridade ao dormir e se cobrir pelo decorrer do dia, deixa o seu rastro de luz para sua memória, quando desperta, retoma suas lembranças do que ficou e aconteceu, foi e fatalmente é agora. Imprevisível.
Carlos Alberto Blanc
● Antes, o enfrentamento de ambas, morte e vida, não permitem fugas. É uma armadilha que supera as leis humanas, importando-se com a vaidade de levar o envelhecimento num ofício de percepções latentes nos esquecimentos dos túmulos. A importância dos vivos para os que morrem, é o fragmento do silêncio em pó. Sob a terra ou no sopro do fogo, nada foge, pouco é o abandono e intensa saudade. Distantes, o mármore gélido e o abraço, a chama e o vento, as rosas sobre o artifício da união, todo amor uma ambição de perseguir a vida.
●
O aspecto perigoso de perder é não saber recomeçar.
Perder é o valor do tempo sem garantias.
É o silêncio dos erros.
A fraqueza do entendimento.
Perder é a lágrima mais nítida que escorre no rosto.
É dor que lembra a ausência aliada com a depressão.
Perder é a descoberta do entendimento de tudo que possuímos.
É a razão mais impulsiva de expressões frágeis.
Perder é a dificuldade de aprender com a despedida.
Uma derrota para os fortes, a destruição dos fracos.
Perder é tanto uma porta fechada, separação.
O que torna vivo e forte quando se perde é a dureza dos corações.
É todas as desculpas sem o contorno da vida.
Perder é a revolta, a culpa, é o perdão.
É um bem precioso da verdade.
Perder é a força da história para novas canções.
É a ilusão dos dias perdidos.
A realidade que todos encontram na saudade.
Não perca tempo, porque perder passa leve como o vento e tempestuoso como outros arrependimentos.
Tudo numa só gota, numa só expectativa.
Perder é parte da morte numa única vez, parte da vida mortal por todo o tempo.
Perder ensina a amar acima da explicação.
●
Carlos Alberto Blanc
Num ambiente socialista democrático, todos são igualmente pobres, logo, entre socialistas e democratas, sempre um típico governo que decide qual é esse limite. De forma geral, o populismo é a modernização da miséria e a elegância dos ignorantes - outros, intelectualizados por utopias, presos a um passado catastrófico.
Para preservar a pessoalidade com objetivo de manter distâncias, é preciso falar de forma oposta ao que o alheio define como interesse.
— Eu tenho medo de pensar, tanto quanto de amar; porque eu nasci romântico demais para confiar no que a realidade é com suas armadilhas de silêncios.