Coleção pessoal de carlos_alberto_hang
Em muitas das vezes, nossa cautela não passa de disfarce de nosso medo de irmos mais adiante e vencermos, receio de gostarmos do que tememos, e termos que mudar de fato o que não gostaríamos de mudar.
Demasiada cautela na hora de decidir por algo, pode não passar de disfarce do medo de ter que abandonar conceitos fantasiosos, de descobrir prazer no que não queria, ou até de negação de ser feliz para se autopunir ou por não se sentir merecedor.
A busca pela santidade não está atrelada a nada fora do ser humano, sendo totalmente de foro íntimo, e meta de toda criatura humana, em essência.
Ninguém que respeita a própria vida não mergulha num lago somente pela aparência da sua superfície. É preciso conhecer a sua profundidade e ter a certeza de que se terá a capacidade de mergulhar naquele local.
Algumas vezes é preciso ressignificarmos nosso passado para que nosso passado não determine como será nosso futuro.
Não procures saber como os outros podem te ajudar, mas sim como tu mesmo poderás sair da situação em que, na maioria das vezes, tu mesmo colocaste-te.
Nossos pressupostos mentais funcionam como bússola a indicar caminhos e ímã para atrair situações, mas que nem sempre condizem com o que seria o melhor para nós.
Somos senhores de nossa mente, então precisamos peneirar o conteúdo que comungamos com ela em benefício de nosso equilíbrio físico, mental e espiritual.
Estamos vivenciando momentos difíceis, quase sempre é apenas uma questão de tempo para suplantá-los, mas a partir do momento em que desistimos de superá-los, passamos a torná-los eternos em nossa vida.
Quando conquistamos a liberdade e a segurança pessoal, aceitamos com naturalidade que somos seres imperfeitos e não sentimos necessidade de provar nada para ninguém a nosso respeito.
O problema da intolerância na Humanidade é que as pessoas estão repletas de certezas conceituais, e ínfima humildade para questionar suas visões particulares de mundo.
É preciso que tenhamos coragem de NEGAR a tudo que nos rouba energia e nos distrai do que é importante de fato para nossa vida.
Quem não mantém a mente aberta ao novo e ao mundo das possibilidades de vir a ser, está fadado a um estado intelectual vegetativo.
Pouco adianta proclamarmos mudanças, faz-se necessário que nos tornemos, na práxis, as próprias mudanças proclamadas.
O prejuízo pessoal do uso de drogas depende de várias questões, como tipo, qualidade, quantidade, periodicidade, estrutura física e emocional do usuário, bem como do tempo e intervalo de uso.
Se for para falarmos algo que não edifica e nem promove reflexão, ou que não sabemos se é verdade, a melhor coisa que podemos fazer é nos mantermos em silêncio.
Somos desenhados pela vida e nossa meta deve ser de aprimorarmos e destacarmos certos traços e não de anularmos a nossa verdade.
O uso de entorpecente é apenas um ato sintomático do usuário, sendo que o foco de pesquisa e tratamento deve estar naquilo que o impulsiona a isso, sendo movido pela necessidade de suportar aquilo que tanto o atormenta em seu íntimo.
Masturbação tem lado positivo e negativo, dependendo do que a aciona e do quanto seu acionante é senhor ou escravo dela.