Coleção pessoal de Carlalopescah
Eu procuro viver apenas minha história de vida. Mas como qualquer peça teatral sempre existe os coadjuvantes. Eu nem sempre gosto de ser livre às vezes penso que deveríamos ser dispensados de pensar por si próprios. Não seria muito mais fácil se as pessoas ao nosso redor tivessem a formula de uma vez por todas do que é bom e o que é ruim?!
Nem sempre a família, a educação e principalmente a sociedade nos preparam para uma autonomia. Nas instituições educacionais... Será que aprendemos a pensar por nós mesmos, ou passamos apenas a repetir o que outros disseram? Meu espírito é muito crítico o que me torna capaz a resistência.
Quem são os bárbaros?
O bárbaro é visto como não civilizado, vale lembrar que a maior barbárie, ocorreu no país mais culto da Europa.
É considerado bárbaro todo aquele que propõem com sua teoria a exclusão do outro.
É considerado civilizado todo aquele que que propõem a aceitação da existência do outro. Todo aquele que de alguma forma prega a eliminação do outro, deve ser considerado e tratado como um racista patológico. Não é aceitável conviver com pessoas que querem me excluir da humanidade. O racismo no meu ponto de vista é patológico, baixa inteligência e principalmente falta de caráter. Tolerância ativa, hoje, amanhã e sempre!
A razão não domina o ser humano, porém ele continua acreditando no amor e no futuro.
Qualquer tipo de doutrina nos faz acreditar que tudo é vontade Deus, enquanto a ciência insiste em me oferecer prozac.
Olha que graça: se eu perco algo e não encontro, logo saio a procura...
Olha só gente meu lado racional gritando.
Caso não encontre, logo recorro ao São Longuinho. Volto ao ponto de partida e retomo minha busca, de repente opa... Grande São Longuinho, agora é só dar os três pulinhos, algo muito interessante que é colocado no diminutivo, apesar de eu ter 1,68 de altura, mas na hora da euforia costumo dar mais que três pulos.
Pode até ser que funcione, mas há um determinado momento que minha razão alcança da disfunção irracional.
Pensamentos não podem ser confundidos com a imaginação.
Quando dizemos que pensamos sobre algo... Na realidade nós imaginamos sobre este algo.
Por isto nós temos as oscilações, um hora alegre outra triste, pois quando imaginamos algo que não se conhece ou um fato, somos absorvidos por tais oscilações contudo no final não ocorre aquilo que a gente prevê. Afinal nós não pensamos sobre aquilo, apenas imaginamos o que deveria ser.
Tempo a praga moderna.
Quando era pequena não tinha noção de espaço e tempo, posso assim dizer que eu era Rainha do tempo, pois quando não se está contaminada pelo sistema; somos o que somos e ponto. Para mim era dia quando se levantava e noite quando se deitava. Sabia que quando era frio era frio e quando calor era calor.
Achava magnífica a natureza e que em noites após noites e dias após dias as flores nasceriam e logo viria um novo tempo. Eu dormia, acordava e comia... Assim era o meu reinado. Eu vivia sem relógios...
Quando tinha sete anos foi apresentada ao senhor tempo.
Entrei no sistema e passei a cumprir horário através da escola e foi assim que fui apresentada ao tempo. Então eu passei de "ser" e agora era o tal de " fazer", não conseguia viver no momento presente e passei a ter um passado e pensar no futuro. Passei da liberdade a extrema pressão do tempo, que nos dias de hoje sentar-me e ficar quieta por alguns segundos logo minha mente se rebela contra o parar, e logo passo a pensar e me apressar. Meu relacionamento turbulento com o tempo é a praga da vida moderna. Hoje vejo que não tenho muita percepção de coisas simples, minhas refeições descansadas, brincadeiras e risadas, tempo repousante e tranqüilo, e a capacidade de vivenciar a beleza da vida e quase imperceptível. Preciso sempre me anunciar ao simples, mesmo que ele já tenha sido anunciado por mim.
Tempo, tempo tempo é o que usamos para medir a vida.
Me sinto um espermatozoide quando estou no dentro do metrô!!!! ...quando as portas se abrem todos correm atrás do ovulo. Metrô... Todos perdidos tentando sobreviver.
Me sinto um espermatozóide quando estou no dentro do metro e quando as portas se abrem todos correm atrás do se ovulo. Todos perdidos tentando sobreviver.
Consciência
Todos podemos aprender com o sofrimento, mas cada um dentro de suas condições biológicas e vivências históricas. É fácil, em saúde mental, ficar dando dicas ou receitas de bolo. Fazer criticas é muito fácil, cuidar da vida do outro, formar opinião entrem outras coisas... Quero ver ser EU!
Quando somos crianças, existe aquela vontade de desbravar o mundo, crescer logo, virar gente grande. E no meio desta loucura sempre surge alguém para cortar nosso barato.
As frases são sempre as mesmas: Você não sabe o que é a vida adulta, curta esta fase porque o tempo não volta. Estes frases soavam como um conselho chato, embora fosse uma sentença!
Lembro-me da minha mãe fazendo um total terrorismo da vida adulta, e não é que ela estava certa. Ela até hoje me trata como se eu fosse uma criança, sempre me lembrando que a vida fora de casa sofrida e que a responsabilidade é um ônus apenas dos adultos. E penso que de fato quando adultos somos muito mais cansados e vivemos reclamando das mesmas coisas. Hoje vejo que o tempo passa muito rápido e algumas expectativas se transformam em cinzas. Não dá tempo para analisar com demasia e já aconteceu. Então a gente cresce e fica em total nostalgia de ser aquela criança de outrora, ai aquele tempo com menos preocupações, menos responsabilidades, um menos de um tanto de tudo que hoje é mais. Neste mundo de tantas diferenças, tanta descrença, a gente sabe que de obrigações a vida está cheia. Fazer o bem por obrigatoriedade não faz bem. Agradecer só para fazer tipo não é gratidão. Amar por obrigatoriedade não é amar! O que é natural, espontâneo, que vem da alma, é o que realmente vale. Acho muito digno viver sem medalhas de ouro. Sem bajulação. Só porque amar vale a pena. E gratidão também.
Frase de José Carlos N. S. Junior: O mundo é só alegoria e minha alma é a passarela. O mundo é uma falácia.
O passado é meu, com isto a bagagem é minha.
Nunca nesta vida que vamos procurar o pior tipo de pessoa para namorar. Estamos acostumados a nos vitimar e colocar culpa sempre no outro, somos e sempre seremos responsáveis por nossas ações e escolhas. Chamamos para nossa vida aquilo que representamos.
Às vezes o sentido é não fazer sentido.
Existem vários sentidos de felicidade, porém todos eles acabam, mesmo que em nosso esquecimento, porque não é felicidade em si tudo aquilo que desejamos. Há sentido que simplesmente, não faz sentido!
Não existe encaixe, talvez pela luta constante de querermos tudo do nosso jeitinho, procuramos sentido em tudo e com isto acabamos não sentindo o gosto pleno desta tal felicidade!
Queremos intensidade em tudo, e acreditamos que damos intensidade também!
Mas as coisas e os sentimentos bons não parecem ser tão intensos como a raiva, pois permitimos que ela se apodere vez por outra, de nossos pensamentos e até ações.
Temos uma frase que diz o seguinte: A vida é muito curta para arrependimentos.
Faz sentido?! Rsrs
Perguntas que existem em não calar:
É a intensidade que faz sentido as coisas e sentimentos?
Ou é o sentido das coisas que trazem a intensidade?
Ou não precisa ter intensidade para fazer sentido e se faz sentido, para que ser intenso?
Na minha visão tudo é muito particular, em um mundo de experiências coletivas.
Podemos ver isto nas redes sociais, nas fofocas e até mesmo WhatsApp. Rsrs
Para mim o fazer sentindo traz um conforto imensurável para nossa espécie. Temos dentro de nós uma sordidez que vive buscando uma verdade construída por fatos nem sempre contundente... O sentindo traz ainda, a aliança para o “medo” confinado, que suspeita das narrativas, dos personagens, e das expectativas, que olha para cenário como um critico duvidoso, um gato escaldado ou um roedor infame de nossas certezas.
Estamos inafiançáveis dentro das nossas prisões quando algo não nós faz sentido.
Sentir é fazer, realmente, a experimentação dos sentidos!
Carla Lopes
Tenho uma enorme parceria com o amor próprio.
Uma outra parceria tenho com com adulação.
Enquanto sou afagada por ambos consigo ser eu mesma. Tolo aquele que se engana com o meu pensar, com o meu intelecto... Meu amor próprio reanima o meu animo abatido já a adulação ameniza as controversas desta minha mente pensante. O meu jeito de ser estimula os preguiçosos, desperta os atordoados. Isto me dá um certo alívio, elimina minhas enfermidades pensantes e atordoadas, abranda os meus pensamentos mais violentos, reaproxima a minha tal liberdade... Ser enganado pela mente é crime permissível quando não bem analisado. Mas existe um crime pior: o de não ser enganado. As vezes pendemos mais para mentira do que para verdade. Prova disto são os sermões, pois o sermão pende para algo serio. Minha mente é o templo da loucura!
Normal é ser simples e natural!!!
Mantenho-me em um estado permanente de atenção sobre o que acontece em meu interior é a única forma que encontrei de fazer com que a vida não seja apenas uma repetição monótona de problemas e aborrecimentos e mesmo ela se faz. Por mais que eu tente reverter estes estados acima citados não consigo ter a paz plena.
As escolhas que faço a cada instante é que definem como será minha realidade. Tolos aqueles que dizem tudo o que sentem, tolos aqueles que vivem massageando o ego...
(...) um gemido grego: “Ai de mim, ai de mim!”
Não se ama mais ou menos alguém: ama-se de acordo com a posição que cada um ocupa no mundo e em nossas vidas.
Concreta ou abstrata!?
Falsos moralistas...
...sou prepotente, egoísta e ignorante sim!!
Isto sim não me soa falso, pois sou assim!
Eu sei bem do que não gosto, eu aceito e engulo aquilo que eu julgo querer, mas também isto passa. Tudo passa.
Por que me manter em uma postura que com toda certeza não conseguirei sustentar?
Mente volátil, volúvel sempre!
Estou cansada de gente de coração feio, talvez por que sei bem o que vai ao meu.
Estou sofrendo, mas não é por falta de amor, e sim por um torpor que me toma.
Gente!
Eu compadeço em minhas dores... Não sei como me manter em uma doutrina.
Uns diriam, maldita TPM, mente insana, mal amada, invejosa etc... Diversos são os adjetivos.
Prepotência total, e assim que me sinto; que os sinto.
Como ver no rosto do outro o ódio da contrariedade e não se sentir afrontada?!
Sinto-me polarizada e com isto me perturbo. Nasci para criar um papel social e até aonde sei sou forçada por este sistema capitalista e brutal a ser o que eu não quero ser.
Pessoas Estranhas
Eu sou estranha.
Eu como uma pessoa estranha, sou sempre conduzida a descobrir coisas, mesmo que as mais triviais... Eu me relaciono com tudo, mesmo que esteja enganada. Vejo o tempo todo as pessoas como um bloco de notas, a raspar a sujidade das lápides, a lerem microfilmes, apenas pela esperança de encontrar o fio à meada, faço ligações, mesmo que acabe resgatando qualquer coisa do lixo. Não consigo ser uma pessoa rígida... Dê uma conduta só! Não, eu não quero, pois sei que as mudanças se fazem necessárias, mesmo eu saindo de uma linha e sendo entregue a uma rede chamada “sistema”.
Gosto da multiplicidade... Ela me faz feliz!
“NORMAL” Normal é ser simples e natural!!!
Temos uma necessidade de nos adaptarmos a coisas que nos fazem felizes só porque aquilo é o dito "NORMAL"...
E com isto sequer nos permitimos uma chance naquilo que o coração pede... Enquanto fazia um auto analise dos últimos acontecimentos, uma voz soprou baixinho ao meu ouvido:- Normal é ser feliz.
Parece tão óbvio que ser feliz deveria ser considerado normal... Mas, infelizmente, nem sempre tem sido assim para muita gente... Sociedade, a sociedade que nos ensina que ser normal é seguir alguma maioria, algumas regras, que temos nos encaixar em algumas formas, nos enquadrar de alguma maneira na naquilo que é taxado como NORMAL... Pq quase nunca é considerado ser normal a bonita maneira genuína de "Ser" de quem se expressa com o coração e com a Alma.
Acabamos por aprender de fora para dentro, colocando coisas e trejeitos em cima do que é simples e natural... Aprendemos a nos comportar assim e assado, a usar isso e aquilo, e não fazer dessa e daquela forma...
E o pior é que isso tudo muda constantemente de acordo com a saciedade ou com outros fatores que fazem com que a maioria queira se enquadrar na "normalidade".
Estamos acostumamos a seguir coisas, que nem percebemos que quase nunca deixamos espaço para Sermos quem verdadeiramente somos.Agora uma pergunta:
Quem consegue realmente ser feliz se tem que se esconder por detrás de tantas máscaras?
As vezes pensamos em ser nos mesmo, mas, ai é só o acontecimento dar errado, que nos auto analisamos e acabamos por nos frustamos... Deveríamos simplesmente deixar desabrochar quem somos...
Quem quer se controlar não consegue, pessoas felizes e que agem de acordo com sua verdadeira natureza, não se forçam tanto para se controlar, por isso a sociedade inventa tantas coisas para nos manter sob controle.Mas lá no fundo... bem no fundo... existe uma parte de nós que sabe que podemos bem mais do que sermos simples seguidores do que vem de fora...Existe muito mais felicidade a ser acessada quando deixamos de seguir as muitas vozes externas que querem nos controlar e optamos por seguir o coração...
Nossos corações estão sempre tentando nos mostrar que normal é ser Feliz, seja da forma que for, se essa é a nossa maneira natural de seremos felizes.Normal é ser fiel à Alma... Normal é ser simples e natural, mesmo que essa simplicidade vista-se de muitas cores a sabores, simples é o que vem da sua verdadeira natureza e complicado, complicadíssimo tentar enquadrar quem você é a qualquer coisa que não seja você...Você pode até aprender a fazer isso e a pensar que cabe direitinho em alguma forma que esteja na moda, mas, acabamos por nos cansar até descobrir que não precisa se adaptar a nada para ser feliz...
Podemos descobrir que ser feliz é muito mais simples e natural porque não agride em nada a sua verdadeira natureza de nosso ser.