Coleção pessoal de CarlaGP

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⁠"A hipertrofia do Poder Judiciário vem acompanhada, ordinariamente, do declínio social da virtude da justiça".

⁠"A fé é o amor que confia; a esperança é o amor que anseia; a caridade é o amor que faz – confia corajosamente, espera ardorosamente e faz diligentemene.

Fora do amor a pessoa humana torna-se descrente e medrosa, desesperançosa e apática, inativa e negligente".

⁠"Não se deve desacreditar a verdade nem mesmo quando o demônio a proclama solenemente".

⁠"Só o Amor é verdadeiramente inatingível pela maldade".

⁠"Maldita é a época em que os mestres adulam demagogicamente os alunos a quem deviam repreender".

⁠"No Brasil, os beócios se acham Boécios".

⁠"Vício mórbido do brasileiro é querer saber o que pensam os que não sabem pensar".

⁠"Quem vive de passado é museu; quem vive sem passado é órfão".

⁠"A consciência moral do brasileiro é Dorian Gray no momento em que esfaqueia o seu próprio hediondo retrato.”

⁠"Do ódio à excelência real passa-se ao ódio a qualquer excelência aparente".

⁠"Político brasileiro usa as nádegas como um fole por onde o pensamento escapa".

⁠"Antigamente, o idiota precisava de uma ideologia para viver; hoje, basta-lhe uma frase feita".

⁠"Obedecer ao erro não é obediência; é servilismo".

⁠"A alegria é vasodilatadora".

⁠"O legítimo esquerdista ou está enganado ou está enganando – ou ambas as coisas simultaneamente".

⁠"Cedo ou tarde, a maldade consentida por muitos se transforma em lei".

⁠"Cedo ou tarde, o mal tolerado por uma sociedade transforma-se no modo de vida de boa parte dos seus cidadãos, e enfim chega o dia em que o bem que o contraria se torna ilegal, inconstitucional, absurdo aos olhos da maioria.

Com o tempo, todas as instituições acabam por ser dominadas pela escória humana, e então o trabalho solitário dos formadores de almas – na falta de melhor nome, chamemo-los "filósofos" – precisa voltar-se para as duas ou três gerações seguintes.

Esta é a lição dos séculos".

⁠"A inércia dos presumivelmente bons é a causa da supremacia política dos
evidentemente maus".

⁠"O ódio da pessoa de boas maneiras é, de todos, não apenas o mais insidioso, mas também o mais resiliente. É o ódio do neurótico que, sob o velame da etiqueta, falseia a própria consciência e ganha terreno livre para destilar a sua peçonha sem culpa. Esse ódio abscôndito, alimentado na sombra e nela mantido por uma espécie de pudor maligno, ainda que se esconda nos meandros da cordialidade, da fala mansa, dos ditos chistosos, das respostas que de ensaiadas acabam por transformar-se em reflexos condicionados, escapole num ou noutro momento de descuido, mostra-se como o furúnculo que expele um pus fétido.

Nenhum ódio consegue manter-se em segredo por tempo indeterminado, nem este. A coisa é muito simples: o ódio corrói todos os vernizes, e por que diabos não o faria com o da polidez simulada?

Neste mundo que não se pode chamar de paraíso das retas intenções, nunca é demais uma pessoa manter as narinas treinadas para farejar o ódio que busca ocultar-se nos sorrisos, nos tapinhas nas costas, nos elogios".

⁠Nenhum ódio consegue manter-se em segredo por tempo indeterminado, nem o que se oculta por trás da afetação de intenções nobres.

É simples: o ódio corrói todos os vernizes, e por que diabos não o faria com o da polidez simulada?