Coleção pessoal de CarlaGP
"Ninguém jamais se arrependeu de manter a paz interior; de tê-la perdido todos se arrependem, cedo ou tarde".
"O nível de discórdia numa sociedade é proporcional ao declínio do padrão de inteligência dos seus cidadãos, pois nestes casos perde-se a percepção comum das evidências básicas que dão coesão ao corpo social. O resultado disto é que a maior parte das pessoas deixa de amar e de odiar as mesmas coisas, passando as contendas e a desconfiança a ter livre curso.
Em breves termos, onde o nível médio de inteligência é baixo, não há verdades comuns reconhecidas; onde não há verdades comuns reconhecidas, as pessoas não amam as mesmas coisas; e onde as pessoas não amam as mesmas coisas, a tendência é que se odeiem umas às outras.
Neste cenário, os legisladores – também facciosos e cegos – criarão um corpo jurídico que potencializará a discórdia.
As trevas, o caos, a prostituição das consciências e a maldade são o canto do cisne dessa sociedade de pessoas idiotizadas".
"Em momentos de grave crise moral, confiar "in abstracto" nas instituições é como acreditar que uma doença em estado terminal se curará sozinha".
"Quando todas as opiniões têm os mesmos direitos políticos, cedo ou tarde prevalece a mais violenta".
"Diante dos males e das adversidades da vida, tanto a insensibilidade do coração quanto a susceptibilidade eriçada afastam-se do padrão da virtude. Os insensíveis não sofrem na dor, própria ou alheia, como deveriam sofrer, daí serem incorrigíveis nas reprimendas e tendentes a prorromper em injúrias e blasfêmias nos reveses, transferindo culpas e apontando o dedo em riste para onde, circunstancialmente, lhes calhar melhor, sempre acusando com injustiça e punindo com inclemência. Por sua vez os susceptíveis entregam os pontos sem lutar, desistem sem combater, fogem às suas responsabilidades em situações de perigo, mostrando-se pusilânimes e medíocres em suas aspirações e covardes na defesa dos bens próprios ou alheios que porventura estejam sob sua custódia. A tendência destes é se lamuriarem por pouco ou por nada, descambando no ódio invejoso contra quem faz o que eles, por fraqueza prevaricadora, deixaram de fazer.
Não convém ao coração humano ser de pedra nem de geléia".
"O caminho do homem medíocre para o sucesso é palmilhado de auto-enganos com os quais ele seduz outros tão ou mais medíocres que ele".
"O fariseu é uma espécie de neurótico que, preso num recipiente com a água na altura do pescoço – e subindo –, aponta o dedo para quem faz as coisas que ele não tem coragem de assumir como dever seu, porque está preso a formalidades e dos preceitos só consegue enxergar a letra, nunca o espírito.
Começa como um escrupuloso preocupado com a sua imagem e termina como um invejoso incurável.
Culpa as pessoas por fazerem o que ele não faz, razão pela qual jamais reconhece os benefícios de ordem prática que, para ele, advirão da ação delas.
O fariseu cedo ou tarde trai os seus benfeitores por vaidade, inveja ou avareza".