Coleção pessoal de carinabarros

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.

O que é o macaco para o homem? Uma risada ou uma dolorosa vergonha.

E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

Uma pessoa continua a trabalhar porque o trabalho é uma forma de diversão. Mas temos de ter cuidado para não deixarmos a diversão tornar-se demasiado penosa.

Levar insidiosamente o próximo a uma boa opinião de nós e, depois, acreditar piamente nessa boa opinião: quem consegue imitar nesta habilidade as mulheres?

Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição.

No matrimônio existem apenas obrigações e alguns direitos.

O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir.

O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de fato só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência.

É verdade que se mente com a boca; mas a careta que se faz ao mesmo tempo diz, apesar de tudo, a verdade.

Saber é compreendermos as coisas que mais nos convêm.

Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.

Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!

A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.

A mulher foi o segundo erro de Deus.

A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia.

Não posso acreditar num Deus que quer ser louvado o tempo todo.

Sem a música a vida seria um erro.

Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.

O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.