Coleção pessoal de camposcampos

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Momento para postar

Pode apostar que posto a qualquer hora,
pode ser agora ou com imensa demora.
O tempo pode ser o antigo contratempo
do verdadeiro mensageiro que o faz por
amor sem cair na vil armadilha do louvor.
A mensagem poética ao levar o exemplo
de boa intenção nunca está na contramão
da gloriosa e boa ação, salve essa emoção
na configuração do seu amado coração.

Se a mensagem ajudar somente um ser
já serei abençoado por ter sido achado
num universo ainda pouco explorado.
O meu padecer é não poder escrever,
sem desejar saber, o que foi acurado.

Leitor amado, desejo com desvelo
esticar esse amorável novelo
com zelo cumpridor
de dissipar sua dor.


Escrevo ao relento do tempo, espargido
ao vento, pouco importa o alvo atingido,
apenas quero cumprir o maior mandamento,
escrever com sentimento de amor cumprido.
Esse é o verdadeiro sentido do escritor atrevido.

Quanto ao tempo de postar um texto
detesto ter de falar com pretexto
de justificar que não escrevo
para agradar, somente para
alegrar coração contrito.
É nisso que insisto:
A mensagem tem
destino além
do entender
do escritor
também.

Escrever é como amar,
é apenas se doar.

jbcampos

Acalanto

Chamo-me Acalanto, venho a este mundo ferrenho a exemplo de tão falado engenho, maquinado sobre o lenho pelo qual foi lanhado O mais sagrado. Triturado pelos dentes do maligno engenhado, apesar de seu desígnio ser de suportar o sistema de outrora. Venho agora enxugar o seu pranto. Ao prantear ouça a voz do meu suave canto, porém, vou além, jamais o ouça errado, creia, estarei sempre ao seu lado, amém.
Sou antigo, sou amado, eterno, presente etéreo, futuro carregado de mistério alado.
Ah… Sei que o seu caso é sério.
Porém, minha veleidade por ser eterna, não tem idade. Desculpe-me ser tão sincero com redundante arrazoado, a mim não me falta capacidade. Quem me enviou é o dono da verdade.
Venho a mando do Criador, sinônimo de Amor. Entenda, modestamente sou maior que a sua tenda, você, sua família, seu carro raro, sua fazenda, seu casebre, sua febre, sua desavença, sua doença, seu mundo, seu vizinho, pois, jamais estarão sozinhos. O dono da criação me faz morar no profundo do seu coração. Fui o primeiro que aprendeu a amá-lo antes que eu.
Atendo os de boa vontade, sou onipresente, e por você ser devotado, dou-lhe um conselho: Não ande com qualquer companheiro a peso de dinheiro, não ande com derrotado, pois, será errante bastante o tempo inteiro.
Sou o velho verbo, poetando sua lida em sua vida, arribando acima de toda rima. Alegrando no gerúndio no afiar da própria língua. Deixe a vingança, peça ajuda à minha amiga Esperança, pois, ao fazer sincera aliança com a Fé, começará a entender quem você é; linda flor florescida no jardim do amor, e eu, Acalanto, o destruidor da sua dor.
Quando veio a esta vida oriundo de outra vida, foi grande competidor, quantos semelhantes correndo a corrida da vida venceu, já se esqueceu? Agora no corredor desta vida é sabedor do seu forte valor.

E agora José? Como diria Carlos, já é sabedor de quem você é...

O Teu Pranto

Ao chorares o teu pranto
Sintas o sol da alegria
Velando o teu dia.
Eis o Acalanto.
Cantes alegre
O teu canto,
Pois, vida
É encanto,
É poesia.

jbcampos

Conversando com Estrelas

No alpendre aqui de casa, onde o vergel arrasa, enredado em minha velha rede, numa tarde de fazer a sesta, lânguido, das pálpebras vislumbrei malemolente fresta. Ao levantar o meu olhar vi o amor pairar sob o ar do firmamento. As brancas nuvens formavam as estrelas com as quais me atrevi a conversar. À pincenê, e à Mandraque eis que ressurge o velho craque. Era Olavo a dialogar com Assis, que assim lhe diz: Um afortunado compositor de melodias populares que deseja desesperadamente escrever música clássica… Ouve-se uma firme interrupção num Tom com uivos de Lobos: Brada Francis: Tudo por causa do amor. Regina quase se afoga com as Águas de Março na frente do Mercador latino-americano Como Nossos Pais. Grita Tonico de Campinas: Cadê Peri? Porém, em Guarani. Adentrei-me ao assunto feito bobo, enquanto, Bachianas empurravam O Trenzinho Caipira. Esse Trenzinho passa tão cheio de graça, agora Tom soltando o seu som. Logo chega uma Pessoa com chapéu preto na mão, olhando ao léu do azulado céu, afirmando ser Fernando, chamando por Vinícius. Que esse conclave seja bom, enquanto, dure, com calmante meiguice se configurava falsa crendice. Imortais naquela flutuante academia fulgurante a minha mente confundia, pela insensatez de atrevimento ao querer entender logo de vez, sem esperar a minha vez, com enorme pedra no meio do caminho, quando o poeta nobre, Carlos me chama de lado e se põe a falar com esse pobre mortal.
Educadamente:
- Meu velho, não me leve a mal, pegue esse seu escaninho e se aninhe no seu ninho, pois, trata-se de conversa de gente grande que a nós se expande.
- Seja claro poeta, que a mim não me afeta.
- Então me entenda, fique na sua tenda e apenas aprenda, quiçá, será também um poeta do além.
Eis que de repente, surge na frente da gente um arquiteto carioca de Brasília a querer construir um enorme teto ondulado para agasalhar os imortais da poesia. E por profilaxia surgem mais dois por ali com seus bisturis, eram anjos de branco: Zerbini e Pitanguy.
Ah… Aparece também do mundo do além, mais um estrangeiro, capitão Nemo que de sua nave bisbilhota um Navio Negreiros, conquanto, um cabeludo de bigode, alinhado, com a mão no queixo, admirado, olhando de lado, sorri desvairado a recordar o presente passado.

Ai pensei, vamos parar por aqui, porque, não vai caber mais ninguém, apesar do céu não ter fim, foi quando ouvi o despertar do conhecido Bem-te-vi.

Estrela e mais estrelo a estrear o meu espaço, além do cantarolar de belo pássaro, pode?

O papo parou ali, levantei-me pensativo, e fui procurar o que fazer.

jbcampos

Sossego amigo

A paz de meu velho pai, trago comigo.
Sossegado em seus fortes braços,
sinto-me seguro entre laços
de alegria em seus traços.
Paz de exemplo amigo.

Honesto e amorável cidadão.
Zelador de minha paixão,
amador de minha mãe
e de meus irmãos.
Amo suas cãs!

Às vezes ao sentir-me atribulado
de soslaio vejo ao meu lado
o seu sorriso imaculado.
Querido pai amado.

Saudade de seu olhar amigo,
sua voz, seu cheiro antigo,
sempre a zoar comigo.

Fazia da vida, plena alegria,
flor de açucena, fantasia
a disfarçar o plano
do desengano.

Quantos anos, quantos anos,
desfazendo velhos sonhos.

Ah… Cuide bem de mamãe. Diga a ela, minha vida, que a amo, que a amo, mas que os anos não a trazem mais...

Oh! Que saudades que tenho… Como diria o velho poeta das tardes fagueiras, debaixo dos laranjais.

jbcampos

Às cinco

Às cinco da manhã ainda estou a escrever, na manha de aprender ao som de viver o agora, somente agora, minha eterna aurora. Ao som do leve gotejar lá fora o meu espírito cresce em prazer desnatural.
Cada pingo é respingo em minh’alma, como o apóstrofe a temperar o verso normal.
O quê?
Ah… A apóstrofe…
É o gênero gerando a língua.
E esse quê, como é que fica?
Na realidade devido a minha idade, acho que quis dizer apóstrofo, sou mesmo um frouxo apóstolo da língua que não míngua minha estrofe nem extingue minha sorte, apesar de o norte me guiar à morte pela qual viverei a vida.
Ah… Essa enebriante chuva me deixa preguiçoso, leve, sonolento, portanto, lamento e não vou pesquisar se o crase do início se inicia com acento. Você pode me perdoar por essa nostalgia antes do alvorecer do dia pleonástico, fantástico referto de alegria.
Medito, atento à chuva mansa; sem vento, à monge de convento.
De novo... Crase antes do feminino… Tenha modo, meu velho, não é gênero, é modo!
Como é bela a vida de natureza adquirida, minha querida, assim pode rimar, querida, convento com vento ao lento da vida, sem o ribombar estroante do majestático vento; desculpe a minha ousadia ao raiar de chuvoso dia, caso estroante antes não havia, acabo de o inventar nessa minha alegria sem par.
Apesar de muito ter amado, porém, amargado sua ausência e despedida. Você se foi há tempo, mas a mim me restou ainda um sopro de vida, a chuva mansa, nesta eternidade às cinco horas, tempo que parece jamais passar, como se mil anos fosse durar.
Embora, a chuva passe; amanhã voltará a chover, e o seu recordar me fará reviver a vida, umedecida pelo nosso eterno amor.

Aprendiz da arte de levar a vida de natureza morta com pinceladas levemente fortes.

Aliás, esse negócio de crase enche o saco mesmo, hein...

jbcampos

Morre mais um poeta

Ora direis: Estrelas falam,
certo, falam e exalam
no arfar pensante de Olavo
qual estalar de bravo.
Perfumosa cor de cravo.
Ao pensar infame infante
sobre o dom falante
de poesia delirante.

Assim reproduz Belchior,
mercador de alfarrábios,
constantes em seus lábios.
Guiado por astrolábios.
Ao Tom de sol maior.
Ao soar de menina de Tom
Com o vicejar de Vinícius.
Com sua estola traz Cartola
à voz de que rosas não falam,
rosas exalam em poemas seus vícios.

Seja lá como for,
estrela ou flor,
aqui a poesia
noite e dia
só fala de amor.

Poeta não morre.

Amor o dom maior.

Vá em paz mercador mor.

jbcampos

Quebrando paradigma

Amigo e amiga quando se quebra o sagrado,
quando se viola o tabu, sempre há quem diga
um corretivo para quebrar a mesma viola tocada
pelos antigos; é a esmola que se queda ambígua.
Pense um pouco comigo, não sendo amoral
que se dane o dono desse velho quintal.
Vamos prantar nele o amor vital
sem nos atermos ao jogral.
Ouça o falar desse
doutor ao lado,
subindo para
cima de lado.

isso não é nada engraçado!

Eis,
nosso
ensino
esgarçado,
e o asqueroso
ainda se achando
gostoso, bate no peito.
Ao menos batesse direito.

Jogar bem ou julgar mal
eis a questão de falar ao léu,
escrever a esmo no lastro céu.
Então rasgue o véu da boca.
Escreva com rima rouca,
ou enlouqueça com
fala mouca.

Escrever assim pode ser sacrilégio
no colégio de craques da língua.
Quiçá, crackeadas com cracks
à égide de suas ínguas.

Mestre ou bedel, fale bem ao natural
a língua ideal, seja menestrel a rir sem decair
no ridículo de se magoar, jogue esse sentimento
no primeiro penico sem esse sentimento contrair.

Porém, treine a sua mente
para falar corretamente.
Quem fala a verdade
não mente.
Apesar
de redundar
profundamente.

Sem ser pedante passe adiante,
pois, a sociedade não perdoa
a sua gafe na linda língua
e sua vida mingua
à toa.

Note bem!

Ao falar
eruditamente
há sempre alguém
a criticá-lo também,
porém, se falar errado
pode olhar ao seu lado
que há outro além
a tirar-lhe sarro
aquém.

É difícil agradar a grego e troiano
que na maioria não concatena
o seu plano ambicioso.
Vê se você antena
nesse ideal
jocoso.

Porém, o mais decoroso
é que você continue amoroso.

jbcampos

Apenas por amor

Mente cauterizada é aquela que perde o sentimento maior ao transformar mentira em verdade, sua particular verdade! Hipocrisia é o verdadeiro adjetivo àquele que engana a si próprio sem ter o menor sentimento. Achando-se esperto não vè que está perdendo as boas amizades. Pela sua simples leviandade de não corresponder com a consideração do próximo.
É pesaroso, pois, acaba perdendo a confiabilidade por ninharia, trocando a hombridade por uma dose de bebida alcoólica, quiçá, uma droga de droga qualquer.
Somos todos humanos errantes, porém, enxergar os nossos erros e retratá-los é de suma importância.
A arrogância e o orgulho, são sintomas de medo e complexo, ou se acha superior ao próximo ou inferior, assim age o "inteligente incauto", e o que é pior; sabendo que: "Dor de barriga não dá uma vez só". A simpatia, ou antipatia, darão o tom no mundo dos negócios empresariais através das boas ou más atitudes.
"Uma andorinha só não faz verão", precisamos sempre de alguém, e que esse alguém sempre nos socorra nas horas de nossas necessidades, essa é a lei natural, lei divina, então pra quê o orgulho, ou a pseudoesperteza...
Isso tudo serve ao gari e ao empresário, ao rico e ao pobre, ao aculturado e ao simples indouto, pois, a maior inteligência encontra-se no bom senso de entender que: "Ao se cuspir para cima o cuspo retornará ao próprio rosto".
Pense sobre isso e acorde, enquanto há tempo, claro, se esse for o seu caso.

jbcampos

Seja

Seja rico, seja pobre, seja humano, seja tudo, seja nada, seja nobre,
quando for quase tudo isso, terá vivido intensamente a vida.

jbcampos

Pra viver, preciso de quase nada...

Nesta espinhosa e feliz jornada; preciso de quase nada.
Levantar cedo, se preciso, porém, evito as madrugadas.
Creio que, neste sentido se aplica a desejada felicidade.
Simples assim, ser feliz foi única boa escolha que eu fiz,
Vou mais longe; pra um velhote o qual dispensa idade.
Adotei logo a simplicidade da velha sensatez, eis o xis
Da antiga questão, comerei feliz no simples prato raso
Carne de pato, ou saboroso arroz e feijão, e que arraso
Se lá tiver vinho, moqueca de camarão... E por que não
Meu bom vizinho, não pense que vivo a comer sozinho,
Não, a ninguém espezinho tendo esta mortal condição.
Quando não, meus netos, filhos, irmãos, até sobrinhos.
Na realidade tenho a liberdade quando estou sozinho.
Bem, meu irmão, tenho por fiel companheira a Solidão
A dona do meu encanecido coração! As minhas vestes:
Que tolice, há muito já lhe disse: uso uma peça por vez,
No meu carro, apenas um assento, e no meu pé direito,
Eis mesmo sapato outra vez. Eis o belo teste de lucidez
Da pureza singela à vida vívido-vivida em rosa-amarelo.
Ah... Aqui se encerra toda a sábia filosofia, na geografia
Desta bela existência na qual vivemos sem transparência
Da simplicidade da divina sabedoria, sendo que a veraz
Felicidade se encontra no coração de qualquer idade az,
Ei-la: Grande sabedoria que os sábios jamais saboreiam,
Vivem alheios em seus devaneios, em busca das glórias
Que se acabam aqui, sapiências quais ficam pra história
Já há muito conhecida, porém, por poucos apreendida.

Seja rico, seja pobre, seja humano, seja tudo, seja nada,
Quando for quase tudo isso, ao menos terá vivido a vida.
Terá aprendido a antiga maneira-fabulosa de bem-viver.
Comece agora, sendo humilde pra estas práticas exercer.
O seu erro pode estar ao se comparar com seu vizinho,
Pois, ainda não aprendeu a viver sozinho nesta clara
Solidão, cuja negritude está na cabeça pobre e podre
Do racista qual não se põe na lista de pobre-nobres
Mortais a fazer distinção de cores de seu espectro
De solidão insólita...

Sucesso nesse mais alto empreendimento de sua vida!

Seja feliz!

jbcampos

Rasgou-se o véu

Num dia anil
rasgou-se o véu,
então o céu se abriu,
uma nuvem infanto pueril
ao formar seu rosto infantil
meu velho coração partiu
num sonho de velho amor.
Você sorriu lentamente
ao vapor dum calor
qual fez murchar
a flor do amor.
Foi a vez do sol
se opor no rol
de atrevido
astro
extra
vestido,
que a você
quis enamorar;
amor sem sentido.
Mas quem sou para
me opor ao calor agora
do rei dos astros aquecido.
É velha imaginação da criação
duma mente distorcida ao sonhar
com seu velho amor já esquecido.
Assim, meu amor um dia feneceu
com o desentender de uma vida
real, inventada no anil do céu.
Rasgou-se o véu, e não pude
entender, afinal o que estou
aqui fazendo, perdido
nesse aparvalhado
amor de viver
você.
Com tantos vocês
entre as nuvens
do firmamento
sideral, dentre
grãos de areia
universais sendo
o seu amor apenas
um meteorito a cair
sobre o meu coração,
quase lá do infinito.
Agito de conflito
a me deixar
aflito.
Afinal nada entendo de nada
numa vida desentendida,
com alegre grito,
grito: Acho tudo
muito engraçado,
apesar de nada
saber de nada,
repito.
Porém, alguém
aí do infinito
ouça este
velho
grito.
Como gostaria de entender de amor…

jbcampos

Amigo-enigma
Amigo, tesouro escondido
mais precioso do que ouro.
Para ser verdadeiro amigo
despoja-se até do umbigo.
Amigo não tem desdouro.
Amigo - feitio incondicional.
Amigo - amor - âmago do nada
imortal. Nada de braçada legal
sem nada esperar de fraternal.
Amigo - jamais almeja céus,
apenas é amigo nobre ao léu!
O bom amigo jamais se enfada,
não se liga aos contos de fada.
Amigo é simplesmente amigo,
cruz, cruzada, encruzilhada,
estrada da vida e, mais nada.
Amigo é como o amor que gosta
sem sentir o valor do próprio sabor.
Amigo é feliz por apenas ser amigo
sem saber traduzir tamanho calor.
O amigo é a essência do amor.
jbcampos

Abracadabra

Quando te encontrei,
Não sei bem o que pensei.
Emaranhado de emoção.
Manchada ingratidão.

Atitude falsa,
Sonho de valsa,
Enganando este traste
Serviçal neste contraste.

Mágica sensação apática
Quisera pôr em prática;
No meu frágil coração.
Situação dramática,
falsa paixão.

Trocastes meus ideais
Por quem te prometeu mais,
A lei natural é incisiva.
Até a mais nociva
Situação é concisa
Vibração decisiva
No aprendizado do amor.
Seja lá como for, minha flor
Perdôo-te até na recidiva

Porém, sinto muito, lamento.
Há um velho contratempo
O meu coração tornou-se
Um verdadeiro convento.
Depois que se apaixonou
Por esse amor de vento.
Não sou frade
Não há nada que me enfade.
Porém, você me fez
Celibatário-otário
A falar neste plenário.

O perdão te está dado,
Porém, vou bem além,
não te quero ao meu lado.
Sinto muito meu bem...

Hipnose de vidas passadas
Você sabe o que é hipnose?
Ah... Você pensa que sabe...
Eis o mistério, saiba o quanto você é enganado!
Não vamos aqui poupar ninguém, até porque todos nós passamos pelo crivo da hipnose universal. Ao pensar mais detalhadamente no quanto engodo existe no seu caminho, procurará ter mais consciência dessa vida insana que tem de levar. Verá mudar sua maneira de ser e de se ver, e será mais cônscio de si mesmo.
Existe atitude que você jamais tomaria, porém, o seu bom visinho, ou querido parente toma com a maior naturalidade, achando que está certo em sua nefasta atitude.
Por quê?
Pense sobre isso.
Seja o seu próprio psicoterapeuta.
jbcampos
Do livro: http://www.amazon.ca/Hipnose-Passadas-Portuguese-batista-campos-ebook/dp/B01E0NOKOE?ie=UTF8&keywords=hipnose%20de%20vidas%20passadas&qid=1461949584&ref_=sr_1_2&s=books&sr=1-2

Cabeça de poeta

Quando “navegar é preciso” pela vida a qual se apessoa ao indivíduo, tal qual a “saudade da infância querida, debaixo dos laranjais em tardes fagueiras”, daqueles dias felizes que os anos não trazem mais”. Ser poeta incherido é querer ser abduzido pela musa, sob o cultivo da paz. Pensar ligeiro e abrir bem os ouvidos, retirando dos olhos o antigo argueiro. Sonhar sobre um bom travesseiro recheado de amor alvissareiro. Sonhar com Alves alvejado por seus “Navios Negreiros” ao escravizar estrangeiros. Imundos e vis foram nossos pais. Corja jactanciosa demais. Bom mesmo é tirar essas pedras do meio do caminho antes que furem o fundo do nosso escaninho. Porém, com muito carinho, quiçá, poeta, “seja eterno, enquanto, dure”, e pela verve que ferve se apure sua vida inteira, livrando-o dessa ilusória liteira, pois, não irá “coche pela vida” sem eira nem beira, amargando seus ais. Na lida de rara beleza terá realeza advinda da grande riqueza do bom Pai. Quiçá, seja amigo do rei nas terras de “Pasárgada” a qual fica muito além de Taprobana, e que seja um poeta bacana. Sairá sempre adiante, seguirá radiante e saberá livrar-se do “Inferno de Dante”. Será bom viandante e um fiel amante ao palmilhar o caminho da paz.
É isso aí meu velho poeta, rapariga ou rapaz.

jbcampos

Sem contraindicação

A meditação pela qual se recebe curas e outros bens, graciosamente, sem a obrigação de pagar ofertas e dízimos ou qualquer tributo é a mais perfeita oração.
Aquele que controla sua mente é um grande orador.
“Todo o bom pensamento é a mais profunda oração!”
A serotonina é o hormônio inibidor de dores e produtor de bem-estar.
A música lenta eleva os níveis de serotonina.
A meditação é o catalisador de todos esses quesitos à alegria de viver.

Pense sobre isso. Amenize a sua fibromialgia.

jbcampos

Divin’arte


Não se pede um quilo de amor, tampouco, um metro d'água benta. O amor é o criador da arte que se inventa. Som etéreo o qual diz sem explicar o eterno marujar no mar de águas santas a se navegar com valor incolor. A escrita ultrapassa o limite do tempo ao referir-se a esse dom celestino, no mais nobre coração de menino a poetar seu veraz destino, porque nada tem a explicar na divina ciência de amar.

O Amor é a arte imensurável de Deus que independe de tecnologia de ponta.

jbcampos

Plantio

Chame de resgate, pecado ou arremate como você quiser, conforme a fé que você tem. Se o seu enxerto for daninho! Ah… Meu irmão, vai macular o seu caminho! Portanto, cuide bem do seu plantio, pois, irá colhê-lo com ou sem espinhos. Ao seu tempo o fruto vem. Então prepare o seu coração também. É a paga que você tem. Esta é a lei que vem além do além e que poucos veem. E, “Não tem pra ninguém!”.

Agora sim: Somos todos iguais perante a lei!

jbcampos

Quem sou?

Na singela favela, notei alegria nela
e que crianças sorriam, jovens corriam
até em demasia pra uma tarde fria.
Afinal do que sorriam?
Aí notei que minha fixa caia pela qual
me apercebia ser um ser tão frágil
a viver uma vida tão pobre
diante de gente tão nobre.

Quem sou afinal?

jbcampos

Ser feliz

A felicidade é interna, ao se notar essa singeleza livrar-se-á das amarras externas.
Ser feliz é quase ser simplório. Quem tem entendimento; entenda!

Jbcampos