Coleção pessoal de camposcampos

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O poder da cura pela poesia

arte poética fundamentada na poesia
saudável à mente nossa de cada dia.

ao se descobrir ser o todo saudável.
ser o seu próprio pensamento, verá
ser deus a se ver do fiel firmamento.
totalmente a todo momento crente.
ser deus não é pecado assim disse
O amado Jesus, antes de ir à cruz.
Vós sois deuses filhos do Altíssimo.
10 de João a quem impôs sua mão.

é deus, tudo lhe é possível
até mesmo o mais incrível.
neste imperdoável mundo
imundo, perdão insaciável.
considere-se deus curável.
além de ser cura ao seu irmão
também, assim enseja: o amém!

se o seu Pai é dono de tudo
você é nababo ser ao se ver
herdeiro de todo o saber,
inclusive da autocura,
antes do amanhecer
pela fé que em si
se apura, além
do sobretudo.
tudo pode
ser!

sobre tudo é bom saber
que o amor tudo depura
ser divinizado é a cura
após saber do ato em
si intercalado. querido
irmão amado não é
preciso estar do
outro lado.
para obter a cura.
sinta-se aqui curado.

Qualidade de vida

afinal o que se descobre
na qualidade de vida nobre?
bons sentimentos são causadores
do bem-estar humano. a paz é o principal
sentimento a suplantar os maus desenganos,
aos outros sentimentos ao seu bem-estar deve
estar sempre atento. a verdadeira paz advém
do espírito de amor ou de dentro dum musical
instrumento ou na música que se possa tocar
ao vento. aí vêm os demais sentimentos:
Alegria, o bem-estar da família, o trabalho,
o malho do dia a dia, o bar ou a benta
pia da sacristia, a padaria, a pradaria,
a boa saúde, o sossego, o dinheiro
ou qualquer sentimento que venha à miúde.
Pense como paz, a tranquilidade, o sossego
ou estar zen de verdade sem qualquer apego.

Observação:
a verdadeira paz somente se
faz sob a égide do amor veraz!

É bom que se entenda que a verdadeira paz está
completamente atrelada aos bons sentimentos sem
contendas, principalmente ao amor fraternal, verdadeira
prenda. quem tem entendimento, entenda e sob ele arme
a sua tenda.

paz e amor.

no prelo o livro:
o poder da cura pela poesia

jbcampos

Dom Sucesso

Olá pessoal, eu sou “humildemente”, Dom Sucesso,
venho diretamente do meu reinado, o Best-Seller
"O Sucesso A Cada Segundo", venho do nada,
do tudo, Leste, Oeste, Sul, Velho Engenho.
do agreste Nordeste, sou muito sortudo.
Apresento-me com amor, porém,
não posso disfarçar meu valor,
aliás: Amor muito Profundo,
mas, por não querer ser
o melhor desse velho
mundo não consigo
enganar o leitor.
“Humildemente”; porque dependo
apenas do desejo de felicidade
de cada ser humano de verdade.
bem por isso minha tese defendo,
pois, dependo só de sua vontade.
Sou também o imperador invisível do mundo,
já que meus súditos correm sofregamente
ao meu encalço. Sou etéreo e exerço
influência profunda na mente crente.
então rezo meu ecumênico terço.
à personalidade de meus súditos,
pode ser o presidente de um país
de primeiro mundo, ou país infeliz,
sobre a humilde criatura humana.
“À camaleão hermafrodita”, sou a própria
felicidade! Habito o coração do ser humano
que se encontre no estado de graça. Ratifico:
Estou no coração alegre, não importando a condição
social de cada um. Portanto, sou de fácil acesso.
Ora sou mais, ora menos, ora sou parte,
ora sou sorte, ora sou pleno,
Sou Dom Sucesso
filho de Dom
Amor
mor.

Uma singela exortação:
Não há sucesso sem
o verdadeiro amor.
O resto é balela!

Do livro Dom Sucesso Digital

jbcampos

velho relicário

eis o cântaro de encanto,
no recanto de meu cântico.
relicário de mais fino alabastro
mais precioso que carrara.
encaro verdadeiro astro
em trabalho de fino traço.
onde todo me embaralho.
é onde agasalho suas cartas
de antanho com olhar tristonho.
às vezes repasso passo a passo,
seu perfume, seu ciúme, seu abraço,
lembrando o tempo desvairado no espaço.
recorda-me seu sorriso malicioso, seu vestido
vermelho, tingido pela lenha lanhada lá no fogoso
fogo fumegante, defumado, muito amado e relutante.
seu cabelo repartido, esvoaçado pelo vento no evento
por mim neste momento imaginado ao olhar o firmamento
de um lado alado muito além deste tormento, lamento ver
este lado magoado de nosso convívio passado, porém,
muito além do que seja o vil vislumbrar dum casamento
eternizado neste exato momento. não ligue minha
flor, são meus velhos pensamentos a recordar
dulcíssimo amor, porém, ao que faço digo
amém ao me abraçar a este alabastro,
cântaro como canto de belo pássaro
a conter minha ilusão qual o tempo
não apaga de seu templário a relíquia
de velho e amenizante cenário qual amante
ama na ilusão de um dia refletir o flamejante
encontro em algum canto deste atormentado
coração amante, afeito pela velhaca sensação.

“Sonhar é viver."

mãe

u
m
dia
surgi
por aqui
chorando,
era o meu
primeiro ano.
em seus braços
aportei sem saber
o porquê, hoje após
tantos anos começo
a entender que Deus
em seu glorioso plano
me presenteou você.
deixo-lhe esta lágrima
como a mais modesta
gratidão consagrada
qual simboliza você.
és heroína da vida,
por mim proferida,
mamãe querida,
quiçá, um dia
pós-partida
reveja
você.

jbcampos

O poder da palavra

É tão óbvio que a mente humana
recusa-se a pensar sobre o assunto!

A nós nos é ensinado desde o tempo passado
de Adão, porém, aprazado por Noé, veja só como é:
O livro sagrado de qualquer lado que for recomendado
traz nele grafado: O poder da palavra pensada é
transformada em fé pelo coração. Diga
a essa montanha que saia de sua
entranha, fale sem arredar pé,
porém, fale além da fé.
Assim ensinou Jesus,
aquele da famosa
e decantada cruz,
filho do carpinteiro
José.
Preste bem atenção no óbvio:
Para que haja a verdade há
de se ter a convicção
mencionada pela
palavra da criação.
Da mesma forma pela qual se forma
toda a mentira então. Dá-se a impressão
de que o simples falar é algo supérfluo
e sem importância como se joga
uma partida de botão,
porém, pensando bem,
não é assim não meu irmão.
O terço dessa oração começa
no berço da contravenção.
Não faça isso,
não faça aquilo,
senão o Bicho
Papão vem
lhe pegar
pelo coração.
Assim fala o genitor ao filho de estimação;
não pensando na plantação da futura frustração.
O grande dilema está no diadema da comparação
egoísta da falta de entendimento do professor
que se firma por ignorante protetor.
O grosso faz destroço,
magoando e abatendo
o frágil coração que até pode transformar-se
em pleno ódio, ou acovardar-se por inteiro.
Falando a grosso modo, uma palavra maldita
sangra o coração humano, formando-o desumano
assassino desalmado. Então é melhor ficar calado.
do que se responsabilizar pelo certo que esteja errado.
Competição inconsciente das mentes entre parentes.
A palavra cria, a palavra mata! Pela palavra
criou-se o Nazismo, e muitas vidas foram
ceifadas, e pela palavra muitas mentes
são desviadas irremediavelmente.
A palavra maldita encontra-se
no mesmo caminho da bendita.
Observação enfática: Todas as guerras
provêm das castas religiosas. Pela palavra
a verdade torna-se mentira de verdade na mente
assediada constantemente da maioria que por ironia
é a dona do poder, já que a ela é ensinada que:
O poder emana do povo.
Essa é de matar mesmo!

Sua mente deve pensar com a alma.

Quem tem ouvidos, ouça.

jbcampos

simbiótica da poesia

arquipoética

a
arte
da vida
faz parte,
arteiro poeta,
a musa arquiteta,
maestrina dest’arte.
é arte que atura a forma,
o espaço, é o astro agora,
astrolábio a guiá-la ao norte.
a musa abusa da música
entoando a temática
pela matemática
na simbiótica
da rota.
nota.
fá.
do pensamento ao lábio onomástico do poeta,
destarte, a arte concreta do arcabouço tônico
na mão do arquiteto biônico na arte histriônica.
faz bem aos olhos e ao coração arquitetônico
humano qual regala o bom humor estrangeiro,
brasileiro-nipônico, carioca-paulista de brasília
ou de qualquer ilha, que maravilha de parnaso
a dar aso à asa do voador poeta-trovador, vaso
de flor de odorífico amor, às vezes atleta jônico.
às vezes desmedido atônito, menestrel, rei irônico.
o tudo, o nada, o prédio, o tédio, a alegria, a calçada
desregrada e regada, bem aguada, desperdiçada no tédio
do majestático prédio estático, extasiado altaneiro, compacto
brasileiro. arte que edita o seu valor hermafrodita e cosmopolita.
licença poética, social,
apoplética, especial.
cada arte com seu
menestrel
no intervalo
ao tropel cavalo.
bom senso do civil engenheiro
fiel companheiro de cálculo
preciso, quiçá, sem cálculo
no órgão renal, ao som do
órgão pascal, eclesial do
bem e do mal, o poema
entrelaça o todo da vida,
janela, lajota, vil janota
de dar nota na alegria
do tom maravilha, filhos
da musa, poética-poesia
denota qualquer bel heresia.
arte concreta, poesia herética,
fantasia frenética, fala eclética,
de cana, feijão cozido ao pimentão,
de cana libertina, liberdade assassina,
de velha jovem cega, menina, rico nobre,
de trabalhador honesto e pobre,
de jóia, de josé descalço, de joão,
se arquiteta o teto de toda criação,
movimentando-se pelo chão batido
sob asfalto no alto de seu sobressalto.
às vezes ao falso cadarço ao cadafalso.
o político, ladrão, traficante, nação pobre
nação que sobeja sobre velhaco ataúde
que ilude a nação mais nobre, porém,
atrás sempre vem o “big bang”
depois do velho trem.

assim se cria o planeta perneta
da costela de eva e doutras
tretas verdes e amarelas
repletas de sequelas.

adão já era
nesta era.

jbcampos

O velho
Perguntei ao velho,
por que era tão só,
ele simplesmente a
mim me respondeu:
que o era pelo
simples motivo
de ter envelhecido
ao sonido da nota dó
e; de ainda estar vivo
ao aproximar-se do pó.
Portanto, o esquecimento
lhe fora concedido
pela própria
natureza do amor.
humano, por dó maior.
Sem inculpar ninguém,
seguia o seu caminho
sorrindo sozinho, além,
coberto de flores
e seus espinhos.
Seus sonhos eram plenos de amores
por sobre os espinhos de seus dias
de refinados estertores,
bem além do além.

Onde estariam
seus descendentes?
Fato corriqueiro e recorrente...
Seus amores ocultavam-se
dentre aqueles abrolhos
de flores em seu velho
caminho como se fora
guardado a sete chaves
dentro dum antigo escaninho
poeirento e grave, trancado sem chave.
Às vezes os mais queridos parentes
tornam-se friamente indiferentes.
O tempo é o melhor remédio
a solucionar tais problemas de tédio,
colocando todos na posição horizontal,
onde findarão as orgulhosas vaidades
vislumbradas por velhos diademas
os quais também criaram a feiura
de seu azinhavre sobre o belo cobre
que cobre o que sobre,
sobre o velho pobre .

O ouro somente
tem o simplório valor
quando a vida faz alguém admirá-lo
e mais nada de inútil poder-se-á acrescentar
a essa ilusória plateia de panaceia e placebos fúteis.

Naquele momento de exílio a porta se abre,
era chegada à hora de fechar o asilo…

Grato pela visita pela qual o meu ser todo se agita.
Ao encontrar o meu neto transmita-lhe meu afeto.
À minha nora lha diga que deixarei a fadiga
logo que a mim me chegue a aurora.
Ao meu filho dê-lhe um beijo
mesclado de forte
ensejo.

Então, o portal se fecha.

jbcampos

Consciência Cauterizada

Essa doença vem lá do espírito, além do além.
Deus me perdoe, mas até parece falta de prece,
prece que preste, ao ouvir anjos dizendo: Amém!
Então me pergunto: Será que existe inferno além?
Não basta Senhor? Que horroroso horror de palor!
Licença poética? A coisa é mais séria, é falta de amor!
Septuagenário, tomo a liberdade, sem me importar com idade,
desde a mais tenra infância, despojado de qualquer saudade,
lembro muito bem quando meu velho pai me mostrava
os mesmos políticos psicopáticos, quiçá, degredados
da velha e pomposa Europa. Assim me dizia:
Filho querido, não olhe em seus vestidos,
tampouco, seja louco de ser abduzido
por pensamentos insanos desses
seres hipócritas e profanos.
E os calhordas com gravatas de corda às bravatas
a lhes enforcarem também, nada sentem em suas
consciências cauterizadas, risos, risadas rasgadas
ao repetirem à papagaios sobre seus podres galhos:
Pagando bem, que perigo tem?
Vil prazer de fazer o mal,
coisa de mau político,
porém, real. Como pode o ser ser tão hipócrita
e satânico ao se dizer santo inocente com frieza
quente ao ser crente em sua clemente inocência?
Ressurge, bostejando em suas audiências, refertas
de mentirosas promessas, para depois, roubar o pão
do famélico irmão, quiçá, roubá-lo até em suas ofertas,
àquelas de suas quermesses, de padecimento padece,
crença que o Poderoso avença, tal tamanha inocência.
Poder maléfico a carregá-lo à mais vil profundeza.
É de dar nojo nojento de gente tão doente, nojo
nojento pra ser bem forense. Asco com vômito
sobre seus rachados cascos pleonásticos.
Cômico, se não fosse trágico sobre
o vômito miasmático só pra ser
prático, outra vez pleonástico.
Consciência cauterizada
donde o seu bode
fede e pode
dar
gargalhadas fétidas
de suas eminentes
palhaçadas
aparentes;
que coisa mais
engraçada
e tétrica!.

Excelentíssimas Excelências,
deidades emporcalhadas,
enxovalhadas de dramas
ao chafurdarem nas lamas.
Objetos de seus próprios dejetos

O povo aplaude após enrolado literalmente
pelas garras do sugador polvo da dor.
Sanguessuga qual suga o exangue
e simples eleitor trabalhador.

O trabalhador não despende de tempo
para pensar no mal, conquanto,
esses malfeitores, atores
do mal, anunciam
seus desamores,
esbórnias,
bacanais
imorais
amores
até na TV
pra gente
que sente
poder ver.

DEMO=DEMÔNIO
CRACIA=GOVERNO

Quem tem entendimento, entenda.

jbcampos

Paz

A paz é a maior riqueza universal.
A fé ratifica essa riqueza!
O amor é indescritível!

jbcampos

sem assunto

estava assuntando, porém, sem
assunto me assuntei sem
assunto outra vez,
aí me assustei.
que diabos,
cadê a minha
velha lucidez?
ao versar o verso
me vejo ao inverso
desse velho universo.
aparvalhado e reverso.
será que chegou a hora
agá de parar de versejar?
aí se me apresenta a musa,
escusa e me acusa: escrevente
não aprendeu a ser gente ao dizer
um adeus polivalente à maneira crente
aos desentaramelados pensamentos seus?
então para que servem os meus? deixe a lista
de egoístas permitindo-me cumprir explícita missão,
dê-me sua mão; e ao fazê-lo, a musa no seu maior zelo
puxa-me delicadamente a um mundo diferente a mostrar-me
com enorme desvelo um novo desvelar de diferente e belo novelo,
e sorridente a fantasia do paraíso da poesia, fremindo ao meu ouvido
coisas que jamais a mim havia bem-dizido: ouça o som do amor induzido.
a musa se posta meio aflita e aposta que o bem-dizido vai ser criticado,
porém, pensando bem, vai muito além, é mais um verbete para aumentar
o espetáculo, tão somente ir ao dicionário e ver o verdadeiro fato
desse falho sacrifício nato, e para entender há de se aprender
a apreender o som do verdadeiro pão d’alma, bastando ver
ao ler e entender ao bom som do bom e nato vernáculo.

abre-se o paraíso, florindo ou se quiser: em flor
se abrindo com odor do mais profundo amor
o qual não existe nesse velho mundo
imundo eivado de muita dor,
assim a sábia musa foi
dizendo sem recusa
com muito amor!

não se preocupe os seus versos eu digo,
pois, sou a musa a qual lhe conhece
em suas mais profundas preces,
muito além do seu umbigo.
assim lhe agradeço
querido amigo.
vê-se se merece.

continue a escrever,
mesmo que não saiba.

depois disso parei para pensar.

jbcampos

Por engano

É por engano que me vejo perdido em meus velhos planos, aqui neste plano. Tenho como pano de fundo o vislumbrar do fim do mundo. Primeiro amor, cheirando a mais perfumosa flor, porém, o tempo se vai e minhas lembranças se esvaem em meus sonhos bisonhos, a cooperar com a minha insanidade obtida pela idade, quiçá, caducidade, mas ainda estou vivo, com o direito de sonhar torto ou direito, pelo meu bem feito ou desfeito, porém, não reclamo da sorte, pois, “sonhar é viver” como diz o antigo ditado com sentido ambíguo. Olhando ao espelho fico alheio, com sua amarfanhada foto. Deitado denoto que aquela beldade também se desfaz na mais infiel insensatez, talvez crueldade, restando apenas o resquício danado o qual se tem por ofício quadrado, porém, não me sinto culpado. É a vida, meu amor, pois, secou a nossa flor, e muitas flores já se foram desse nosso ressequido jardim, até o belo e jovem jasmim murchou, assim deixando o exemplo dos bens desta vida finda, mesmo que linda ludibria a nossa vaidade. Vida ilusória, recheada de mentiras, Bug do Milênio, Fim do Mundo, Guerra Fria, Guerra Santa, Santa Inquisição, político ladrão, que inverno quente tem a gente como agente deste inferno, que vida insossa, mas não quando se sonha com um amor vívido vivido, mesmo que perdido, assim vale a vida nesse lastimoso vale amoroso.

Sem querer blasfemar, será que o Criador também passa por desagradável processo? Ou tem criado esse planeta perneta somente aos seus queridos filhos manietados manetas, pra ficar bem pleonástico nesse elástico planeta e sem sentido do verbo aqui verbalizado na escrita?

Perdão pela minha total ignorância da qual nada sei, portanto, tomo a liberdade de contestar outra vez contra o que nada sei realmente, qual mentira se impregna em minha mente. Tal desconfiança me afiança de que nada sei nem mesmo da minha própria ignorância, quiçá, lucidez.

Sinto-me objeto de um enorme e pequeno laboratório; diante de tantas estrelas desabitadas ante esse universo o qual penso ver.

Neste exato momento vejo mais uma estrela cadente.
De repente me vejo sorridente sem meus mordentes.

Apesar da confusão aparente, tento ser transparente.

Apenas ame, mesmo sem saber o porquê, vale a pena! Tenha certeza dessa realeza, pois, se amar será feliz até nessa vida com essa proeza.

jbcampos

Universo dos livros

amantes do amor

sidarta, o iluminado gautama, deixando o seu principado de lado,
o poder, a glória simplória, sua luxuosa cama, alcova alada,
quiçá, a luxúria ao longe da manchúria, povoado aliado
de antes, porém, hoje muito valorizado e industrializado.
conquanto, fora, e o é venerado da índia aos emirados.
confúcio, sábio chinês, lá atrás iniciou a trazer sua paz
iluminado, guiado, soube bem o que fez, sendo assaz
qual maomé em sua meca, após jesus tê-lo influenciado.
nesses interregnos, houve a paz; e houve a espada atrás.
trocou-se o fêz pelo fez, outra vez, talvez sem saber o que fez.
há milênios criou-se a era axial, formação do eixo astral.
energias aos humanos, chakras coronarianos. meridiano
frontal onde entra a sabedoria. amins andarilham há anos
pelas pontas dos pés. iluminados astros extrassensoriais
e porque não dizer: à francisco cândido xavier. à mulher
pode-se considerar a calcutá na realeza de mãe tereza.
à doce dulce a confirmar a nossa amada pátria nacional
do carnaval, e da alegria normal, afora a dolorida tristeza.
dessa desnatural realeza a governar favela e pobreza.
tristeza, beleza, safadeza, franqueza, apesar da alegria
no largo sorriso infantil do belo filho do político imbecil.

platão, livre e sem patrão; donde gerou toda a tradição,
com sócrates, contundentes a questionarem a verdade.
jeová, god, javé, brahman, shiva e infinitas deidades.

até pantocrator faz parte do trato
afinal quem dá as ordens de fato?

apenas ame o resto que resplandece, se me parece,
tertúlia flácida para adormecer vacum. haja vista as
guerras infanticidas a manchar as nossas vidas idas.
neste caldeirão sobrou um caldo chamado: AMOR!

o CAPS LOCK ainda funciona,
apenas não o uso por abuso.
somos demasiadamente
humanos, “nietzsche”.

jbcampos

ame se for capaz!

Godofredo

Hoje levanto mais cedo, porém, no além
ouço o apito do trem, após minha profunda
meditação, cultivo de minha juventude a qual
atribuo minha feliz saúde. Um prazer profundo
a me fazer viajar aos confins do mundo, cujo
relaxamento me induz ao pacífico refúgio,
relicário a produzir equilíbrio estranho,
neste particular santuário arrebanho
meu mais rico relicário, e redundante
passo por mais um otário, que se dane
a pane dessa vida se me acharem estranho.
Enquanto, por mim passa rebolando Godofredo.

Tomo meu café matinal, costumeira obrigação.
No alpendre, de cadeira contemplo a vegetação.
A velha cordilheira quer me acenar com suas mãos.
Coisa corriqueira de todos os dias em dias de clarão.
Há muito tenho permissão e sua companhia por missão.
Acompanha-me dona Solidão, adoro este meu velho amor
sou amorgado viúvo desimpedido. Os filhos saíram, os netos
também, e pra tudo digo amém, porém, o verde Godofredo não.
Esse cara falta pouco pra torcer pro Palmeiras, a cor ele já a tem;
Godo é muito louco, meu irmão, e nessas horas ele se manifesta
pra sua particular festa, graças a uma fresta a qual carpintejei
com pressa para agradar essa verdadeira visão, adiantei
essa feitura sobre uma leve rachadura no rodapé
da porta de minha cozinha; onde tomo meu café.

O silêncio é sepulcral, nem meu companheiro no canil ladra,
silêncio total por ordem presencial de minha amada: Solidão.
Macio o gato no cio, tampouco, dá seu mio cabal de coração.
Meus pensamentos voam ao relento, à brisa no firmamento,
porém, lá do além a mim vem um alento de preciosa espada.
Alguém santificado a me mandar seu recado de amor-irmão:

Dê dois ovos ao Godofredo, simples assim!
Godofredo, meu teiú de estimação.

Encabulado

aos dez, e aos onze me perguntei
donde ressurgi desta vez, não sei.
realmente, mais uma vez; não sei.

alegre, triste, feliz, infeliz pelas coisas que fiz
e por aquelas que não fiz, encabulado quis
fazer-me interrogado com o xis deste quiz.

incansavelmente pergunto à minha mente:
quem criou esta semente, antigamente?
já fui jovem sorridente de alvos dentes
contentes, porém, o tempo foi além,
deixando as lembranças cadentes,
de velhas estrelas, simplesmente.

aprisionado no meu ego, egocentrado,
continuo há muito tempo encabulado.
revendo no presente o meu passado,
encabulado deste lado, enjaulado.
meu ser desconhecido de mim
mesmo, ainda andando ao léu
em busca de um céu nublado,
quiçá, para descansar ao lado
dum espírito do além recuperado
com gosto de torresmo, atoleimado.

Afinal quem sou eu?

jbcampos

Gabriel é o cara!

Esse é o cara de fala cara.
Com cara de barbicha rara,
atacando à bala de Carrara.
Imbecis de máscaras-taras.
Deixam-me "puto da cara".
Esse cara com sua fala
corta fundo à navalha
a falta de vergonha
desses canalhas.

Com certeza sua navalha repleta de esperteza
corta apenas zumbis dessa nojenta realeza.
Os quais a nós nos causam tantos ais,
mortes, amarguras, tristezas
e tantos mais
dessa natureza.

É o Pensador suando sangue
em suador exangue.

É uma pena caro Gabriel,
que se volteie ao léu.

Pra essa corja se dá um adjetivo:
"Consciência Cauterizada"!
Pobres, podres, coitados
quais se acham eternos.
Além de cegos são burros.

Fazer o quê, né?

O terreno de Tonico

Tonico, um homem simples que venceu na vida como comerciante, após trabalhar 18 anos a um senhor judeu que havia fugido da Polônia pela perseguição nazista. Com esse polonês aprendeu a lidar com o público, tornando-se um filósofo da vida. Após esse período pediu demissão de suas funções no comércio moveleiro de Isaac e abriu o seu próprio negócio, sendo bem-sucedido ao longo de alguns anos.
Tendo comprado um terreno de 1000m2 para fazer uma pequena chácara para seus fins de semanas, posto morar no próprio prédio de sua loja de móveis no centro de uma cidade do interior paulista. Sua família era formada pela esposa e mais 3 filhos.
Num certo dia um vizinho do seu terreno, dá-lhe uma notícia de que alguém está mudando a cerca de seu terreno.

Sábia atitude

Tonico, muito sutil passa a mão numa enxada e vai capinar o terreno, era hora do almoço. Chegando ao local, realmente notou que alguém havia mexido nos palanques e nos arames farpados.
Tonico, como se nada tivesse acontecido, começa a sua capina.
Após o horário do almoço, encosta uma camioneta importada e desce um cidadão com seus dois companheiros e ao verificar que Tonico está distraidamente carpindo o seu terreno chama-lhe a atenção:

— Boa tarde, Senhor!
— Boa tarde, Tonico ao seu dispor.
— Eu me chamo Bosch, muito prazer…
— O prazer é todo meu…

Aquele magnata, empresário todo poderoso, o qual Tonico já deduziu quem era, pois, estava montando uma de suas fábricas na região.

— Meu senhor estou mudando a divisa de nossas terras e o senhor não se manifesta?
— Notei realmente que a cerca está caída e os seus companheiros estão a mudá-la, portanto, invadindo o nosso lado de cá.

Continua Tonico:

— Peço ao cavalheiro que atente aos meus cabelos brancos e, que a mim me resta muito pouco tempo nesta existência, e não vou-me indispor com o nobre vizinho por alguns metros tirados dos meus 1000m2 para incorporar à sua fazenda, doutor. Nesta altura do campeonato, logo necessitarei apenas de alguns centímetros de terra por pouco tempo, pois, me tornarei apenas pó.

Imediatamente, Dr. Bosch, pede aos seus dois funcionários que retornem aquela cerca ao seu antigo lugar.

Humildemente agradece a Tonico pela sua lição de vida, retirando-se do local.

Dr. Bosch vai comentar o acontecido com um de seus diretores de sua nova fábrica e ao relatar o acontecido, tem uma enorme surpresa.

— Caro Bosch, aquele seu vizinho de cabelos brancos é o meu amado pai.

Jbcampos

Seus lindos cabelos, que a neve do tempo marcou
Jbcampos

Seus lindos cabelos, que a neve do tempo marcou;
Meu sentimento apesar de esperar, jamais esperou.
O mais importante foi que adiante o amor continuou.
Em cada sulco, um rio de lágrimas que por ele escoou
Causador de dor e do nosso amor, você o enxugou.

Ninguém sente isto; por ser de foro íntimo, pelo qual você me intimou

O que se leva da vida da pessoa querida é o amor!
Tudo murcha na vida como a nossa vida murchou...
Porém, aos anjos dizemos amém, pois, fomos além
De tudo o que o empecilho a nós nos determinou.
Não fomos utensílios, qual praga alguém nos rogou.
Você a minha vida realmente marcou como ninguém.

Obrigado meu eterno amor!

Luz & Vida

Você & Solidão

Meu amigo, minha amiga, meu irmão, pensem um pouco comigo: Vamos limitar o medo e ser amigo da Solidão. A liberdade não tem idade, dos dezessete aos cento e sete um pensamento nos arremete ao centro dum furacão: O medo é o maior arremedo da solidão. Sejamos amigo do medo, pois, mostra em segredo o perigo eminente sempre à frente da gente. Porém, a nós nos convêm entender os meandros da lida na vida e sua maior distração, a sofreguidão.
É sempre o medo meu irmão do coração. O medo de viver a quietude na antiga juventude, morte, vida, sorte doentia, pia, pão, leite, leito, noite, dia, entrada, saúde, ataúde, contudo, a melhor saída é a ida da mente à plenitude da solidão.
Por que temer a solidão? Pois, sem ela fica impossível a santa meditação. Aquietar a mente, afrouxar o espírito, entrando na mais profunda solidão, aqui convém esclarecer um pouco além, não há como se evoluir se o medo persistir, e inerte não se reagir a essa funesta situação tolhedora da evolução.
A grande alegria de viver encontra-se dentro de cada ser que quer ser um ser em evolução, na redundância se deve agradecer ao reconhecer o estado nirvânico do bem viver. E para tal acontecido acontecer, há de se resolver com a solidão na contramão de si próprio e; convencer para vencer com fausta imaginação.
Você, tão jovem ainda, tal qual pretensão deste ancião ao se meter a lhe ensinar mais uma jovem trajetória duma antiga história que a ele lha foi tão jovem menina. Ainda tenho medo, porém, já senti a coragem de soslaio como meu antigo aio ao me mostrar parco segredo.

Toda essa baboseira, pra não falar mais besteira, somente na ânsia anciã afirmo-lhe então: Não tenha mais medo da solidão, pois, ela lhe é fiel companheira, minha querida irmã, meu amado irmão. Então, estanque, abra essa bendita torneira.

“Antes só do que mal acompanhado”.

Por isso dê-me seu apoio, ficando ao meu longínquo lado.

Muito obrigado.

jbcampos

Abraço que cura

O simples ato de abraçar pode reduzir a dor forjada pelo mau pensar.
Na sarjeta da vida pode se encontrar o exegeta do amar.
O verbo amar é muito enganoso, posto, imprimir a sabedoria do verbo desvencilhar.
Somente pode amar aquele se despe de si mesmo.
No vicejar do velho olhar apenas, pode-se antenar o prazer de curar pelo amor do sincero abraço como traço de conjugar a si mesmo.
Não se trata do verbo libidinoso, para o qual tem a hora, porém, agora é o abraço do amor-perfeito sem o racismo criminoso.
Ah… Você, preconceituoso, veja a sua vida efêmera que por um fio a morte lhe cause calafrio.
Abrace seu filho, sua esposa, seu amigo, e até o seu inimigo, mesmo que em pensamento sincero e sem lamento, deixando o orgulho, e o medo da frustração, aliás, será que não é você que está necessitando desse abraço amorável?

O abraço sincero, amorável, é cura da humanidade, porque nele se encontra toda a verdade do próprio e verdadeiro amor.

Não tenha medo, abrace a todos com amor, e a sua energia será mais forte para protegê-lo e ajudá-lo na sua cura psicossomática.

Pode crer.

jbcampos

Holografando sobre nuvem

Sem saber donde surjo, sinto-me esvoaçante sobre as asas da Gaia, voo etéreo, e alguém me avisa:
– Diz ai meu companheiro, trouxe aquela trouxa de dinheiro, ou vai dar uma de trouxa?
Sem saber do meu real paradeiro, replico:
– Que dinheiro?
Se quer ter bom abrigo vai precisar de muito dinheiro, meu amigo.
Bem, me parece que estou no paraíso, porém, vem alguém a treler comigo, a me propor enorme valor, até parece que estou no meu país donde, com certeza vim, sem saber se estou vivo, ou já morri, parecendo brincadeira, então começo a rir de mim, ao recordar-me do Éden, onde existia uma serpente que insistia em deturpar a minha mente e a me dar repelente tédio, qual não cri. Já vi esse filme, onde o paraíso mudava de ISO em linguagem de qualidade qual se prima em matéria prima. Paraíso com diabólica serpente, de repente a gente fica indeciso.
Só pode ser um simples devaneio o qual me põe alheio e de joelhos!
Abre-se um portal na minha frente, quiçá, fruto de minha demente mente, e alguém ressurge sorridente, com sorriso maledicente.
-Se estiver interessado em sair desse relento, veja bem aquilo que mais lhe convém, essa calmaria flutuante logo transformar-se-á numa ventania delirante. Ao firmar o meu olhar vejo o tal a falar sorrateiramente mal, seu português é ruim pra dedéu, enfim desconfio estar muito além do céu. É um daqueles políticos que continua a exercer sua “nobre” profissão de meter a mão na gente de montão.

Penso na vida da qual nada entendo. Dói-me a barriga e vou procurar uma privada; privada até de mim mesmo, porém, quando chego ali, me surpreendo, tem muito imposto a mim me imposto. Parece que chega o momento de enorme contratempo: Já existe imposto para pensar, até para rezar em pé.

Apercebi-me estar holografando pela tela do meu computador.

Seria algum vírus desconhecido tido a minha mente tecnológica atingida?

Esvaziar a mente, é o melhor negócio, esvazie-a se for capaz, somente tome cuidado com aqueles vírus irados, meu velho rapaz…

O planeta Terra está mudando radicalmente ultimamente.

Vou tentar noutro lugar, até porque, a nuvem está muito perto daqui.

jbcampos