Coleção pessoal de camilacustodio

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A estrela dos meus olhos se apaga ao fechar das pálpebras; mas acende em outro lugar. Talvez nos meus sonhos, talvez nos 'eus', acenderá...

Velho quadro inacabado + Parede vazia = Dúvida. A razão do coração tem a própria lógica, que reside nas entranhas da emoção.

Era um vazio corrosivo, uma falta permanente, um buraco negro engolindo e partindo-a em pedacinhos de cristal ao chão.

Contabilizar risos, perder o juízo, tomar coquetel químico corporal, beijar ideias; e se preciso uma pitada de sal lágrima suor para adocicar.

Estranhamente o sorriso não sai da minha boca. Um sorriso aliviado, irônico, definitivo, crítico, mas ainda assim um enorme sorriso feliz!

Só há o que lamentar, quando não se tem fé na verdade escondida por detrás de todas as coisas.

Sensação deliciosa essa de estar alheia; areia voando pelo vento através do tempo...

O absurdo calou minha boca com golpes duros de irrealidade. Desde então não existem mais palavras, só fantasmas e um túnel com luz no final.

Eu não vou deixar que chegue maio, se a vida me olha assim, de soslaio...

Serei eu que corro demais contra o tempo sem necessidade? Ou as pessoas que se entregam a ele por falta da vontade?

Uma clave de sol toca e ilumina; melodias reverberando alma carmim.

Comprimir numa caixa as percepções que capto, as decepções e os desencantamentos diários; ao final emudecer e lacrar. Não vale a pena falar.

Bons sonhos. Que a noite te guarde em véus de reflexos azulados da lua, e que o dia chegue trazendo dourado de um novo amanhã radioso.

Estilhaços; Afogo laços falsos na água cristalina do meu coração e no silêncio profundo. Mergulho de paz transfigurado em nova canção.

Sabe a poesia mãe dos dias? Revirou. Revirou lixo e achou luxo. Revirou estômago e vomitou temporal.
Avisou que no coração agora, é carnaval.

Vai apagar lentamente, como labareda insandecida onde o oxigênio é roubado abruptamente; vai consumindo à si própria até a completa escuridão.

Tem gente que gosta de viver entre a cruz e a espada. Eu escolho viver sim, mas entre o tudo ou o nada.

Havia um monte de pedregulho na palma das mãos, e no meio, algo bem pequeno e valioso piscando em vão...

As flores do meu lençol estão me chamando; estou indo para o jardim de sonhos...

E se me aflijo por instantes tentando arrancar com as unhas compridas, pinturas de tinta cravadas em meu coração, algo me convida a silenciar...