Coleção pessoal de Caioluizetto
A hostilidade e as muitas sutilezas, são elas, uma com seus dentes ferozes e a outra com seus abraços enganadores.
Vivemos em um mundo hostil e de desamor, mundo esse, que devemos como cristãos forjar com paz e amor.
Quando permitimos que qualquer tipo de violência se sustente em nome da cruz, a esvaziamos de seu verdadeiro significado.
O Cristo está para além dos estereótipos, Ele contempla a alma que chora e o coração que sorri. Sua graça e amor não se limitam a imagens pré-concebidas.
Se você deseja cativar a mente das pessoas, tornou-se um opressor; porém, se cativou com o desejo de libertar, tornou-se um libertador.
O tempo nos leva a perdermos alguns valores que erroneamente atribuímos a maturidade, quando na verdade apenas nos tornamos mais egoístas.
O evangelho de fato conforta os que choram e sem sombra de dúvida confronta os confortáveis. Se está confortável e a injustiça não lhe incomoda, está na hora de reavaliar algumas coisas, talvez esteja lhe faltando evangelho.
Naturalmente investimos em coisas porque as podemos possuir. Quando investimos em pessoas com este mesmo sentimento, nos tornamos um demônio para aquela à qual possuímos.
É impressionante perceber que por mais distintas que possam ser as realidades e por mais opostos que esses mundos possam parecer,
O Cristo lá está.
Existem palavras que ferem, abraços que adoecem e silêncios que matam. Mas também existem palavras que saram, abraços que curam e silêncios que confortam. Tudo depende com quem decidiu compartilhar a vida.
A única relação possível ao observar O Cristo e a opressão é a libertação, não há outro caminho pelo qual O Cristo caminhe, não há outro caminho onde possa se observar seus passos
Está na hora de entendermos que o mundo contemporâneo não aceita mais metanarrativas, ou melhoramos nossa capacidade de diálogo ou perderemos espaço na sociedade.
A espiritualidade não é um modo apartado do ser, antes ela encarnar os valores do reino em meio ao caos e nos faz luz em meio a escuridão.