Coleção pessoal de brunobarcellos

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Seja autêntico, ao menos, viva tentando!

Gratidão não é prisão

Se for para ser grato que seja em liberdade.
Valorizando a história, o cuidado e a caridade.
Se seus sonhos te empurram para um caminho diferente, distante ou divergente.
Não justifique na gratidão o atraso do qual se ressente.
Um favor ou ajuda não precisa de recibo.
Não cobra juros ou ressarcimento, quando feito com afinco.
Se te algema em chantagens, já não dialoga com o carinho.
Tornamos a vida mais sem graça se penhoramos nossa felicidade por um amor sem brilho.
Que a gratidão siga com a gente, e sempre componha as nossas relações.
Contendo reciprocidade, ressonância e dedicação.
Sendo livre para escolher estar junto e não acorrentada em manipulações, carências, dívidas eternas e dourados grilhões.

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Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP:05/39656
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Não seja murcho

Conheço muitas pessoas que vivem de projetos, sonhos e fantasias. Mas na hora de realizar adiam, sempre, por mais um dia.

As oportunidades surgem, mas tem sempre um problema que a limita, seja a falta de grana, a indecisão, ou a falta de coragem, mas em geral são apenas uma desculpa vazia.

Pessoas mais ou menos se contentam com a média, com o "todo mundo" e adoram um "tanto faz". Não vibram, não lutam, apenas sorriem amarelo e adiam a vida um pouco mais.

Gente murcha não faz festa, não brinda, não sua, não grita, não briga, não chora, não arrisca. Mas reclama baixinho da falta de graça com que leva a própria vida.

Não seja uma pessoa murcha.

Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP:05/39656
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A inspiração não é uma atitude passiva

Se ficarmos 30 minutos próximos a um grupo de crianças, perceberemos uma enorme capacidade em fazer me... Digamos, uma enorme capacidade em criar, pular, subir em lugares inimagináveis, inventar jogos e brincadeiras.

Quando vamos crescendo aprendemos que todos os jogos e brincadeiras possuem regras, e assim vamos emoldurando a criatividade.

Claro que regras e limites são importantes, mas quais os efeitos destes em nossa capacidade criativa?

Vemos diversos adultos que dizem ter dificuldade em ter ideias, e que precisam aguardar o momento da inspiração.

Consideramos que inspiração envolve ter uma atitude curiosa sobre a vida, mantendo a atenção aberta aos acontecimentos ao nosso redor, e associando os acontecimentos ao que pode ser do nosso interesse ou oportuno para alguém.

Então, aprenda a desenvolver uma atitude curiosa, absorvendo os acontecimentos cotidianos como fonte de aprendizado e inspiração, que só se tornam possíveis com uma boa transpiração.

E lembre-se, inspiração é o movimento de absorver o ar ao seu redor.

Parceria é provocação.

De um modo geral desde cedo buscamos parceiros, nas amizades, nos grupos, nos amores, mas também nos negócios.

É claro que encontramos diversos modelos de parcerias que nos servem em situações e momentos diferentes. E sim, podemos trocar estas parcerias ao longo da jornada.

Mas uma parceria produtiva envolve a busca pela reciprocidade, reconhecimento, e provocação. - Reciprocidade para que as doações e o envolvimento seja de ambas as partes e não sobrecarregue nenhum lado;
- Reconhecimento para que seja estimulante e prazeroso a realização lado a lado;
- Provocação para que as ideias sejam debatidas, com discordâncias e acordos, para a produção de um planejamento que leve a ação.

Assim, precisamos verificar o que esta parceria pede de nós e o que elas nos oferece, quais os objetivos que nós temos e quais os objetivos do outro e o quanto de dedicação precisaremos para que seja produtivo.

No campo profissional, parcerias em sua maioria são boas, se forem bem acordadas e claras. E para profissionais autônomos, como Psicólogos, é muito importante que esta parceria respeite a sua história e o seu nome.

Guardiã do amor, fonte de sabedoria, aquela cuida de noite e de dia.

Que ao dormir com os filhos sonha e ao acordar, em oração, aos filhos pede.

Que gera no ventre, mas que dá à luz com o coração.

E neste pulsante carinho abraça seus filhos em qualquer condição.

Desejamos um dia de alegria, reconhecimento e que todos os outros dias sejam de uma grata admiração.
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Entre eus e outros.

Viver é dilemático: se muito me doou, fico sem mim, se nada me doou fico sem o outro.

Entre mim e o outro buscarei a afinação, à semelhança, um algo que acho saber sobre mim.
Entre mim e eu, uma estranheza, um mal-entendido, um algo mais a descobrir.

E nestes dilemas falo do que sou e do que não sou, falo do outro, e do outro em mim. E mesmo que nem tudo possa ser dito, vou falando, falando, falando, até que alguém escute e faça o eu ecoar em mim.
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Se há algo de verdade na ilusão, é que ela é atraente. Alivia dores, alimenta sonhos, afasta temores, cria sensações de segurança. E a realidade, muitas vezes é dura, fria, incerta e fugaz, trabalhosa e limitante.
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O jogo de ilusões.

Em um show de mágica temos ao menos 2 personagens, o mágico e a plateia. Um sustentando o outro, negociando atenção e interesse.

O mágico oferece sensações, surpresas, e a possibilidade de acreditar no improvável. A plateia oferece interesse, reconhecimento e se sustenta por querer acreditar no improvável.

Podemos substituir o mágico, pelo chefe, por uma pessoa atraente ou por uma proposta de negócio irrecusável, e a plateia pelo funcionário, por alguém em busca de um relacionamento ou de um dinheiro fácil.

Tirando as cores, roupas, luzes e sons, estamos em um jogo de sedução. Um quer seduzir e o outro quer ser seduzido e se esforça em acreditar no impossível.

Se há algo de verdade na ilusão, é que ela é atraente. Alivia dores, alimenta sonhos, afasta temores, cria sensações de segurança. E a realidade, muitas vezes é dura, fria, incerta e fugaz, trabalhosa e limitante.

Nas frustrações da vida, nas promoções que não saem, nos romances que não engrenam, nos negócios que naufragam no porto, a pergunta mais frequente é: porque escolheram te iludir?
Mas para começar uma mudança, talvez seja mais interessante perguntar, porque você escolheu a ilusão?

Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP: 05/39656
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O problema não é gostar do outro, o problema é quando há uma dependência do outro para gostar de si.
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Para que querer quem não nos deseja?

Diversas pessoas se envolvem em relacionamentos sem reciprocidade, se doam, criam expectativas, e se apegam a discursos e possibilidades futuras.

Ficam com raiva quando o outro desmarca um encontro, não aparece, some e não dá notícias, mas a qualquer mensagem já está ansioso (a) para responder.

O curioso é pensar porque estas relações desniveladas são tão frequentes, porque será que algumas pessoas se aprisionam a isso?

Se há uma busca comum entre as pessoas, é a busca por ser e se sentir amado, porém algumas pessoas escolhem os amores mais difíceis e os mais improváveis para chamar de seu.

A tentativa de ser especial na vida de alguém, muitas vezes faz com que as pessoas se tornem mais uma e fiquem aprisionadas em um ciclo de investimento, frustração, aposta que pode ser diferente no futuro, novo investimento e nova frustração.

O problema não é gostar do outro, o problema é quando há uma dependência do outro para gostar de si.

Querer quem não nos deseja é uma excelente forma de reafirmar a nossa própria rejeição e buscar a psicoterapia é o primeiro passo para reformular a nossa forma de amar(se).

Bruno Fernandes Barcellos
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Cultivamos o amor a aparência, não só estética, mas a aparência de prazer, de sucesso, de satisfação. E quando o outro está mais à frente do que a gente acha que deveria estar, nos resta o ódio, a inveja e o rancor de não poder (se) amar.

A história da humanidade se constitui por guerras, invasões, ocupações e colonizações, há quem diga que também havia amor entre uma coisa e outra.

Ódio em tempos de Likes.

A história da humanidade se constitui por guerras, invasões, ocupações e colonizações, há quem diga que também havia amor entre uma coisa e outra.

Se há algo de humano é a agressividade "gratuita", talvez não tão gratuita. Freud nos sinalizou que o ódio antecede o amor, que o desconforto está na origem e assim o ódio ao desconforto. O amor vem depois, quando encontramos algum aconchego.

Em um mundo que já passou o ser e ultrapassou o ter, nos resta aparecer. E quando a vida, as circunstâncias, a sociedade, ou a família nos impede de nos vermos como gostaríamos, nos resta odiar.

Como diz Sandra Niskier Flander:
"Então, se, constitutivamente, o ódio vem primeiro, por outro lado ele desponta como o resultado da constatação de uma deficiência do Outro em suprir aquilo que o sujeito lhe demanda."

Cultivamos o amor a aparência, não só estética, mas a aparência de prazer, de sucesso, de satisfação. E quando o outro está mais à frente do que a gente acha que deveria estar, nos resta o ódio, a inveja e o rancor de não poder (se) amar.

Bruno Fernandes Barcellos
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"Respeitar a dor do outro não deveria depender de compreensão, mas sim ser uma condição para a convivência."

Nada mais fácil que odiar o próximo. Em tempos de excesso de vaidade e carência de autoestima, ter um ódio de estimação acaricia muitos egos.

O amor talvez não seja para você.

Uma vez, em uma entrevista ao Saia Justa, o Psicanalista Jorge Forbes afirmou: "pessoas inteligentes não casam."

Não se encha de orgulho se você se identificou com a parte do ser inteligente e nem se ofenda se você, assim como eu, casou.

A frase do Forbes está longe de um elogio, mas se coloca como uma inteligente crítica. Pessoas que se dedicam muito ao pensamento podem ter dificuldades para se entregar a uma relação afetiva.

Quanto mais pensamentos, mais dúvidas produzidos e se enxergarmos o amor aos olhos da razão, vai faltar sentido, lógica e explicação.

Recorro ao poeta para uma intervenção:
"Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?"

Poderia ser o autor deste poema, mas ainda estou na fase do Danoninho perto de Fernando Pessoa, que através de Álvaro de Campos escreveu o Poema em Linha Reta.

Existiria amor na nobreza? Amor para os campeões?

"Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida..."

Talvez o amor seja para plebeus e não para reis e rainhas, talvez não seja um jogo para se ganhar, mas para enfim se render.

Podemos encontrar em outras letras melhores elucidações, mas me limito a Pessoa, que não sabia nada do amor e por isso nos ensina tanto, Todas as Cartas de Amor São Ridículas:

"Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas."

Talvez o amor esteja para os frágeis, para os que arriscam e se jogam no abismo desconhecido.

E assim deixo a minha contribuição, o amor talvez não lhe caiba, se em você tudo sobra, tudo se sabe e tudo se pensa.
O amor não é para profissional, o amor é para amador.

#amor
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#alvarodecampos
#jorgeforbes
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#psicologia
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#niteroi
#rj
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O retorno não é imediato.


É uma grande satisfação quando conseguimos fazer algo e ter um retorno do resultado imediatamente.

Seja em efetividade da ação ou reconhecimento do nosso empenho, seria muito bom se tivéssemos um feedback instantâneo.

Porém, se pensarmos na trajetória de vida, e analisarmos com atenção, podemos perceber que muitas decisões, tomadas sem muita pretenção em algum ponto do passado, contribuíram substancialmente para o momento presente.

Seja em termos positivos ou negativos, mas aquela semente, aquela escolha nos levou a fazer outras escolhas e assim chegamos até aqui.

Em uma carreira não é diferente, são as pequenas decisões, que aparentam não tem nenhum retorno imediato, às vezes até não parece ter retorno futuro, que somadas nos possibilitam subir os vários degraus de uma vida qualificada.

Por isso, tome cuidado ao desperdiçar uma oportunidade que aparente não ser interessante, nós nunca sabemos quem conseguimos tocar com nosso trabalho, palavras ou ações, e pode ser que lá na frente venha um caloroso retorno de alguém que sempre te observou, mas você nunca percebeu.

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Não preencha todos os espaços.


Lembro de um documentário sobre o Oscar Niemeyer, em que ele comparava a arquitetura e a natureza e dizia que a beleza de uma floresta era a distância entre as árvores.

Esta é uma lógica simples e importante, algumas coisas para serem percebidas precisam de algum espaço.

Observe as vitrines e araras de roupas das lojas, quanto mais sofisticadas menos peças dispostas, pois vale mais destacar alguns exemplares do que poluir a visão com toda a coleção apertada e sem brilho.

Lembre-se também quando visita à casa de alguém cheia de objetos de decoração, porta-retratos e esculturas, não sei você, mas sou muito estabanado e sempre fico pensando no meu potencial em derrubar boa parte da decoração, ando com braços rentes ao corpo, respirando calmamente e atento para não esbarrar em nada e na minha mente um único objetivo que é alcançar um sofá e ficar ali comportado sem causar muitos danos... Rs

Agora pensa em um relacionamento, como podemos nos sentir acolhidos e amados se não houver espaço para as demonstrações do outro?

Quantas vezes assumimos a postura de ser quem cuida, de ficar atento, de oferecer auxílio sem nem mesmo o outro pedir...

E quantas vezes nos pegamos questionando a falta de reciprocidade, de preocupação e zelo por parte do outro?

Se não dermos espaço para o outro, se ocuparmos todos os cantinhos com nossa "a-tensão", estaremos retirando do outro a chance de demonstrar cuidado, de se preocupar e oferecer algo que nos falte...

Precisamos brincar de cuidar e ser cuidado, e para isso é preciso espaço.

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Provocações.

Ontem recebi uma mensagem que dizia: "Qualquer pessoa que te encoraje a crescer intelectualmente, profissionalmente ou emocionalmente é alguém que vale a pena ter por perto."

Lembrei de uma frase que já ouvi e disse algumas vezes na vida: "pensar dói".

Manter relações que nos provocam, que nos questionam, nos colocam contra a parede é de um esforço enorme.

E se isto for exagerado pode ser muito desgastante, pois também é preciso a pausa, a paciência, a parada para relaxar e curtir.

E assim se relacionar se torna uma grande alquimia, em que cada um busca a sua dose na mistura entre provocação e tranquilidade. Errando algumas muitas vezes, mas se valer a pena, tentando diariamente.

E por mais que a calma e a harmonia sejam partes importantes de qualquer relação, a gente só se sente gente quando encontra um outro pela frente.


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