Coleção pessoal de Brunapmarques
É chato fazer promessas e promessas que depois simplesmente serão jogadas ao vento e misturadas com os sedmentos da rua imunda.
Um sorriso torto, um abraço dado. Uma xícara de café com uma pitadinha de açúcar. Três passos a diante, uma sombra se mexe. A cadeira cai com um súbito pulo. Risadas e risadas em meio à surpresa do encontro repentino. Três despedidas, uma mesma saudade. Quatro beijos, todos infinitos. Nove toquinhos no braço, noventa olhadas na mão à procura de vestígios de amor. Um olhar ao redor, uma vida se passando aos olhos. Algumas falas, o mesmo sentimento. Um sofá, duas pessoas. Um só amor.
Tem como pegar o sol? Tem como comprimir ele, até que haja força o bastante para se transformar em um mero átomo e… Explodir? O brilho do sol que incendeia o espírito dos mortais, que transforma sorrisos, que cria imagens perfeitas, como sombras. Raios de sol, combinados com a magia do reflexo do luar, aquele sol que transforma nossa vida em um amor lunar. Somos vítimas de um amor de constelações. Ora, meras constelações, quem elas são? Queria eu ser vítima do universo com um paralelo ascendente à tudo isso
Quando tu olhar pela janela, vai ver o sol brilhar. E o brilho vai ser tanto que quase irá cegar os teus olhos. E aí tu vai lembrar de mim. E vai me ver através do brilho, e querer me tocar novamente. Vai ver eu estendendo a mão para ti, e ao tentar tocar… Irei sumir. E tu vai perceber que aquela imagem não foi nada mais que uma lembrança. Uma lembrança muito querida, que tu vai querer ter de volta por mais vezes. Quem sabe eu apareço novamente. Saiba que o que você viu, eu vi. Vi você, tentei lhe tocar. Tentei ter novamente. Mas não deixo de te amar e pensar todos os dias da minha vida.