Coleção pessoal de Brithowisckys
O AMOR E O CASAMENTO NA VISÃO DO POETA
O amor não deve ser vivido apenas por fora para ser visto pelos homens. Mas na pratica do dia a dia, nas atitudes, na vivencia, porque é visto por Deus.
O amor entre um casal é um relacionamento muito especial, cheio de cumplicidades, de aceitação, respeito, lealdade, fidelidade, união, compreensão, paciência, tolerância e reciprocidade. Viver a dois debaixo de um mesmo teto não é tão fácil como nos contos de fada. Tem as diferenças de opiniões, de humor, de aceitabilidade. É preciso calar na hora certa, evitar discussões, não deixar que a desconfiança azede o relacionamento. Ter confiança é um fator primordial na convivência do dia a dia. Deus criou o casamento para ser duradouro, chegando até a idade avançada, abençoado, cheio de amor entre os cônjuges. O amor de um casal deve ser muito forte pois ajuda a vencer as dificuldades no na longa caminhada. Eu comparo a uma casa com duas colunas de sustentação. Se uma ruir, toda casa se desmorona. O amor é uma escolha de ambos. O casal precisa escolher amar e renunciar todos os dias. O verdadeiro amor não deve acabar, com a fúria das tempestades porque os dois decidiram que não vão deixar acabar. Quando um casal tem amor, eles têm respeito e carinho um pelo outro, se ajudando e trabalhado na divisão das tarefas domésticas. Se o amor é fiel e não há lugar para traição, brigas e ressentimentos. Como diz a “primeira carta de Paulo aos Coríntios Cap 13 vs 4-7” Onde diz: O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O POETA NO TEMPO
Brithowisckys
Já fui precipitado, corri demais
Hoje, com o peso da idade estou estático
O tempo me ensinou a ser pacato
A vida me induziu ao primeiro ato
A sair da inércia e pagar o pato
Já fui troglodita, hoje sou poeta.
Fiz um retorno dentro de mim
Deparei-me com sonhos inacabados.
Ditei textos sagrados na Língua Acádia
Era poliglota, decifrava Cuneiforme
Escrevi versos em pedra de roseta
Depois, redigi poemas nos papiros
Homero foi meu Professor
Apesar das críticas de Platão
Vendo meus ensaios garrafais,
Johannes Gutenberg me assediou
E cravou na história o retrato de mim!
Hoje, sou um projeto de poeta
Diminuto como flor de jasmim
Na passagem do tempo, perto do fim!
A SANHA DO AMOR
Brithowisckys
Afrodite por que me induzistes
A amar incondicionalmente!
Como pode dois indivíduos
De opiniões mui diversas
Envolver-se apaixonadamente?
Assim foi prescrita a minha sina
Ares, me alertou que o impacto
Seria deveras nítido e avassalador,
Quando desavisados meus olhos
Se fixassem nos olhos da menina!
Atenas, atenta, não interveria
A uma injustiça opaca e invertida
Bia me incentivou a continuar lutando
Enfraquecido, quando meu corpo pedia
A não fraquejar e de cabeça erguida
Enfrentando adversidades desgastantes
Da batalha dura em eitos turvos
Ela chegou faceira e sem explicação
Arrebentou muralhas, invadiu meu coração
Assim, está descrita, a minha sina escrita
Com tintas de sangue carmesim, pura emoção
A sanha do amor, invólucro da paixão!
Afrodite, por que me afrontas?
Poeta Brithowisckys
Doces são os teus versos expressos em palavras,
poeta da metamorfose, que exprime melodia
em forma lírica de poesia!
Tu, que andas nas passarelas dos querubins
desde os jardins suspensos da Babilônia,
entre dálias e jasmins,
Em Delos, na Avenida dos Leões,
onde Homero escrevia suas Ilíadas!
Tu, que induzes sentimentos regados de paixões
Liberando a dopamina do coração!
Quanta avidez, quanta ternura em um ser!
Quando passas, os transeuntes suspiram,
os poetas transpiram e inspiram,
exprimem em palavras os desejos dos deuses,
contidos em suas almas perenes.
Ah! “Hera”, a Deusa de minha vida!
O que seria de mim, sem a sabedoria de Atenas?
As quatro estações, sem Perséfone?
A minha caçadora Ártemis!
Afrodite, por que afrontas o meu viver?...
Quanta beleza em um ser!
Quero amar-te até morrer.
AMADA MINHA
Brithowisckys
Ah! amada minha, pare um pouco
E ouça meus simples versos, diversos
Andei, sim, por todo o planeta Terra
E encontrei você, deusa única do universo.
Quinze anos, de êxtase vivemos juntos
Como num conto de fadas verdadeiro
Tenho sido teu guia, fiel escudeiro
Amor, doce amor, em taças sorvemos
Hoje, olho tua bela face e contemplo
Teus olhos doces e cheios de ternura
Tua linda voz, dizendo aos meus ouvidos
Te amo amorzinho, te amo com carinho
Ainda escuto teus passos na escada
Ouvindo a canção que embalava sonhos
Teus cabelos esbranquiçados pelo tempo
A segurar firme em minha cintura, alma pura.
CORAÇÃO DE PEDRAS
Poeta Brithowisckys
Na minha casa tem um coração de pedras.
Também pudera né, ele não pulsa. Apenas enfeita
Enfeita os olhos de quem vê, mas não compreende
Ele não sente, não tem vida, nem sofrimentos
Assim como muita gente, que apenas mente
Mente a si mesma iludindo um coração que pulsa
Que pensa tem vida, compreende, tem sentimentos
Ah!! Coração de pedras! Ainda bem que não sente!
Queria ser insensível como você coração de pedras,
Das pedras “seicho” que enfeitam nosso jardim
Queria reclamar, mas reclamar pra quem me queixo?
Lamentar pra quem não compreende as carpiduras de mim?
Pedras rústicas levadas e lavadas pelas lágrimas
que brotaram de mim. Ninguém ouviu meu choro,
escutou meu lamento e o choro contido, dentro de mim
Vem chuva serôdia, lava de novo as pedras “seicho”
que enfeitam o coração de pedras do meu triste jardim.
A minha deusa alada vem de mansinho me consolar
Por que fitas as pedras, sem vida, do coração de pedras?
O PRINCIPE REGENTE
Poeta Brithowisckys
Que falariam de mim que sou um “bom Vivant”?
Que sou impulsivo, mulherengo e irresponsável!
Os estereótipos como eu, buscam incessantemente
Os prazeres fugazes da vida? Isto é inveja dos macróbios
Que não podem dar vazão aos devaneios eróticos.
Fica a minha consciência contra a deles
Que se deleitam em apenas bisbilhotar
cada palavra, cada texto que me revela
a revelia de um ser admirável e belo
não como um ser divisível, compreensível
apenas, um cavalheiro desejável pelas plebeias
Se assim me comportei que o tempo que me condene
Vivi meus momentos, apenas com elas e por elas
Todos me prestigiavam e ninguém me condenava
Apenas aclamavam o “bom Vivant” da corte
A arte de cutucar
Ele cutuca aqui
Ela cutuca de lá
Tio dedo cutuca daqui
Ele vem dali te cutucar
Ela vem de mansinho,
Sem você perceber
E bota o dedinho lá
E todo mundo se cutucar
E assim se cutucando
Vamos todos interagindo
Nesse toque virtual
Mostrado a todo mundo,
Que somos iguais
Com uma tecla apenas
Chamo sua atenção
Que mesmo vivendo distante
Está presente em meu coração!
Essa é uma forma inteligente
Dos anônimos se contactar
Dependendo das cutucadas
Sabemos da importância,
Que o contatado nos dá
Inventaram até um Sambinha
Para ambiente animar
Ti cutuco num cutuco
Tico tico no fubá
E samba do crioulo doido
Se você não cutucar
Se anônimo já era
Tão anônimo vai ficar!
brithowisckys