Coleção pessoal de bridadibeenergan10

Caminho difuso o cansaço já não vem,
há sorriso nas entrelinhas, há asas na
noite e estrelas...
Há você, que escreve todas as poesias.

Vem de longe aquele perfume… lume
que acende os sentidos…
Há tantos segredos no enredo…
O coração distrai, a pena tece…

Aldrabice... repensar, neste
emaranhado de tolas interrogações?

Brida di Beenergan
resp. dir. aut.⁠

Nessas tramas e fiapos, vou usando meu disfarce
há quem diga que eu amo, ele vem e os olhos
se encantam, entre a penumbra e o sonho vem,
muito além do imaginário. Sei que o real vive
solto pelos muros.

O Sorriso ilumina a vida que recomeça, flash
da memória busca o azul, que você vestia
numa noite de magia... estonteante noite!
Porque esconder, o que não dói, um beijo bom?

Jogar no vento, nos quatro cantos do mundo, por
um segundo, o que dura a vida inteira, indecisão
tantas besteiras, se o oráculo soprasse o inesperado
cigana! a carta escondida, seria o alvo da história.

Brida di Beenergan (meu disfarce)⁠

Loucura pensar no que seria se não tivesse ido...
guardado um poema, alguma linha que retratasse
a emoção sentida naquele instante mágico
noite jamais esquecida.

Protagonista... inocente, constrói escadas que sobem
pelo ar, castelo no vento, cria asas...doce ilusão
inocente, faz do sonho sua casa, acreditou demais
onde vilão, é quem comanda as cartas.

Sarcásticos ao abrirem a cortina no meio da história,
só pelo prazer de ver o fim da grande estréía.
e...assim a dura realidade destrói o texto o enredo
… o sonho!

Brida di Beenergan
(who made it forgot)⁠

Convida-me para dançar?
ou o destino se encarrega da contradança...

Numa noite qualquer naquele mesmo salão
não precisa entender , só me estender a mão.

o convite está feito!

Brida di Beenergan
(deus do ébano - melodia)⁠

Se eu pudesse te sonhar, eu sonharia,mas
muito ficou escondido, reprimido,não foi
em vão tentar esquecer o que doía, noites
e noites ficaram presentes naquele dia.

Passou...acreditei ter esquecido
mas ...não esqueci tive prazo para sentir
Tais escolhas, ficaram na lembrança
o outro falou mais alto, sem entender segui...

Tudo bem, era preciso essa tua fragilidade
sabe? não há mais nada para aprumar,
mesmo machucada, adotei este tempo,
perdido? Não...

Fica prá ti essa escolha e quem escolheu
se me ver qualquer dia, faz de conta
que não me conhece, lembra? você disse:
vou dar um tempo, mas na realidade...

eu te dou todo tempo, já não preciso mais dele.

Brida di Beenergan
09/ 2019⁠

Somos Bruxas

Bruxas sonhadoras, desbravam todos os encantos que
seus olhos podem ver.
Tateiam no escuro as palavras más e as dissolvem em
chuvas de bençãos nutrindo as plantações.
Sofrem caladas as más intenções vindas de pessoas
infelizes, as entendem pois cada um dá o que tem no coração.
Choram baixinho sua dor, para não acordar quem foi causador.
Andam... Voam...escalam montanhas de sonhos, seus
calos sustentam o improvável, mesmo com pés sangrando
de confrontar barreiras ...sonham!
Ganham, perdem, e com a alma machucada é sua
própria curandeira.

E recomeçam... sempre recomeçam!

Brida di Beenergan
direitos. aut. reserv.⁠

Não contes das minhas manias tolas, do
pedestal que construí no imaginário, do
chiclete, da timidez disfarçada, do beijo
tão doce, se ainda tenho o gosto...

Não contes dos sonhos, dos carinhos roubados
do meu jeito estranho, assim dizem, eu não
vejo...é segredo só nosso.

Não contes da mão que me salvou,
não contes dos inúmeros abraços, da saudade...
desejos... marcado num dia que já não lembro.

E...assim... a vida flui no espaço, nas
sombras na parede ...nos cansaços...

mas...não contes!

Brida di Beenergan

Poeta!

Ah, doce escultor das letras!
Leva-me sempre em tuas asas
nem imagina as loucuras
Vividas em um coração, que muitas
vezes nem quer voltar prá casa...

Meu doce poeta !

É prá você que escrevo agora
Perceberá que falo dos teus devaneios
Nas entrelinhas dos dissabores,
de amores escritos entre versos...
rimas e anseios.

Meu poeta!

Tens idéia do que o teu poema faz?
me faz voar em tuas asas por todo
infinito,dormir nas estrelas
viver o sonho mais bonito...

Te espero num verso qualquer
Nesta longa e misteriosa ...
Caminhada do amor...
Onde guardas no peito tanta dor
no teu sensível coração... Poeta!

aut. Marllene Rodrigues
Direit. Aut. Reserv.⁠

Tem sido assim… o sonho, a vida descarrilou
aprumando o relógio desenfreado galopando
na tempestade a fora, sem hora, sem lei
e o coração padece, quase perde-se na estação.

E a insana madrugada conhece cada pulsar
do ponteiro, cada alvorada, o medo: já conhece,
traço do rosto amado na penumbra e espera
sei lá o que espera… que o acaso surpeŕeenda

e faça acordar a alma que sonhava, o anseio
e falta que isso faz, dos dias que ficaram
distantes inconsequentes… delirantes…

eternamente um conto sem final.

Brida di Beenergan
⁠

Abstrato

Debulhando letras, salpicando metáforas
e metonimia, dá vida a sua viagem
e nas paisagens... algum sorriso culpado,
inocentemente parte do enredo.

Move-se com as notas e elas pairam no ar
encantam os ouvidos, transporta sonhos
perfume, doce lembrança, partitura nas batidas
do coração, Instintivo melodia desejos.

Displicente passeia pelas noites, pena vagueia
nos sonhos que dormem, ler Brida, interpretá-la?
...seriam os olhos teus? Seriam teus olhos?
Que amortecem os medos e os arrepios...

Brida di Beenergan

Sem métrica

Escapou por um fio dos desencontros
e foram tantos… articulou a tempestade
nem um momento por maldade fugiu
daquele sorriso...se embrenhou no escuro.


Escapou, se aquietou dentro do sonho
acha isso impossível? Não, nem imagina
os labirintos e vielas percorridas, os arrepios,
o riso, o pranto a confusão da trama.

Só não fuja destes encantos, são todos teus,
sorte ou revés, o breu irá passar , a noite
mágica vive atrás daqueles olhos que enciumam,
percorrem todos os esconderijos onde habita…

A única paixão.

Brida di Beenergan
resp. dir. aut.⁠

Num empilhado de saudades, tantos
segredos ainda moram nas madrugadas, um
a um ocultados , espelham o semblante
em que a esperança faz morada.

Aprendiz, atriz… prepara o palco…
sonhos, desejos, figuram momentos,
no vento sabor hortelã que há muito tempo, o
coração desenfreado...não desiste: espera!

Mais saudades no meio de tantas adormecidas
vão aos poucos enchendo de vida toda cidade
se abrindo num lindo sorriso, pouco a pouco:
acorda o poeta nos versos para única inspiração…

(…) - gerador de sonhos

Brida di Beenergan⁠

Reconstrução

Vendo tantas perdas abro meus olhos, Se respiro
ainda posso fazer e acontecer meus sonhos,
posso mudar as mobílias de lugar, olhar o Sol
sentir seu calor, quem sabe um novo amor?

Dançar na chuva, tomar um porre para lembrar você,
porque não? Se foi tão bom… posso tantas idiotices.
Vai ser assim cada passo, vamos por parte, pois a
desconstrução foi longa, tijolo por tijolo serão
montados, o primeiro já foi separado, mãos a obra!

E começa um brilho pequeno, uma nova janela se
abrindo e tem flores lá fora, tem lapsos de motivos,
talvez você não entenda, mas… um verde coloriu
de novo a tela, a emoção se nivela ao recomeço.

Marllene Rodrigues

Almas que voam no tempo e no espaço...
e eu as sigo sem faces.
Hoje quem sou? Não me peguntes, não sei!

Tantas...

Enquanto "a menina rouba letras" "old witch"
cuida da sementeira do pomar, em breve é
Lua Cheia , feitiço de amor já ronda as noites.

"Brida" sonha, acredita que um príncipe irá salvá-la,
e os seus desejos feito nácar debulham estrelas
que esta noite acordaram só para vê-la.

"Madalena" dança, crepita a fogueira , noite
de encantos, desfolha tantos sonhos, rodopia…
ao som de violinos, licor de doces lembranças.

Abrem-se as cortinas e sob a luz de refletores, doce
silhueta aparece, aplausos, "Aila" encanta toda a platéia
velas nas mesas, perfume inebria alguém especial,
que vive eternamente nos sonhos dela…

Memória, perfume, presença
neste mar revolto de emoções...
apertam, dilaceram, confortam
misto de breu e esperança…
tão loucas lembranças.

Podia virar aquela página fixa
no mural do tempo… mas
como, se toda estrutura caiu?
era domingo, se não falha-me o dia,

com tamanha alegria pousei meus
sonhos...mal sabia que toda trama já
consumia todos os espaços, dilacerando
ilusões recém reencontradas

se há como esquecer...ensina-me!

Brida di Beenergan⁠

O que o coração irá falar?

E assim… chega o momento do regresso...
a vida como sempre pede um momento,
o encanto todo se resume num gesto
qual seria, o que o coração falaria?

Perdeu-se flores com a tempestade
Tantas folhas cairam e faz tão pouco
as longas noites molharam a vidraça,onde
a Lua sorrateira brincava de se esconder.

E tantos foram os danos que a chuva deixou
alagou todo o beiral onde havia flores
bagunçou o cantinho em que as letras
dançavam felizes e a varanda emudeceu.

Chega o momento do regresso…
e o poeta escreve um verso bem ali no
batente da porta…
“O que o coração irá falar?”

Brida di Beenergan⁠

Quando você me perguntou, qual alma
era a minha? ... eu não sei!
Há pouco, nem vi o ímpeto dos ventos,
tenho dormido ao relento, procurando
aquele sorriso, perdido .

Se me lembro bem, o dia já estava claro.
E... Assim perguntas e perguntas empilhadas
lá fora ... Minh'alma acho que é outra,
... apaixonada se redime ou vive atrás das
árvores a contar estrelas.

Também te respondo, chega mais perto
...há em mim uma vontade louca, de
vasculhar um baú, guardado a sete chaves
de gritar todo segredo escondido num sorriso,

No entanto, uma alma sonhadora...
não quebraria tal encanto!

Marllene Rodrigues
resp. dir. aut.⁠

⁠Deixei-te um bilhete

Não saia do caminho que tracei, fique!
Na penumbra dos meus olhos vejo
labirintos...bifurcações a me perder…

mas meus sentidos toma-me as mãos...
e sai pela noite a buscar aqueles traços
que entre meia luz e doce melodia, trouxe
encanto para um coração incrédulo.

Espera-me! que bem ali encontrarás nossas
noites perdidas... e assim… algumas loucuras.
Já perguntei para os Astros…
no oráculo, dentro dos sonhos, um bilhete...

Maktub!

Aut. Brida di Beenergan
respeite direitos autorais

Poeta

Queria poder te explicar agora
mas tudo muda o tempo todo.
Mesmo o que tento contar, é em vão
a cabeça dá ordem o coração obedece.

Adentrar as noites em busca da engrenagem
construir ponte, sabe-se lá onde chega
a noite abstrata vende ilusão… e o poeta sonha
e a vida segue fora dos trilhos…

Ah, não queira entender o poeta! mil e uma...
se personifica e faz de cada dia uma estrófe
que se perde na neblina, se esconde para
novamente nascer depois dos arranhões.

Não se iluda com tantas e tantas carícias
se conseguir a nuance, terá a mais terna canção
que fala de amor, aí sim a entrega se completa.

Brida di Beenergan⁠

Dura escolha
Sensibilidade a flor da pele
pôs-me a prova, ficar… seguir?
Covardia … fugir, e foi assim…

Perseguem-me passos noite afora...
carregados de esperas e saudades
segredos,nos poros, na penumbra do quarto…

Perseguem-me teus passos!
Sinto sua falta, modelo teu rosto no escuro
toco teu sorriso com as mãos,
sinto tanto sua falta.

Tenho desenhado sonhos, reencontro onde
perco-me por vielas sem saída... sem ouvir
apenas um motivo… nenhum ruído,
a mercê do sonho, sigo e te espero!


Brida di Beenergan
hetmr
⁠