Que fosse bonito, de fato era, mas eu e você sabíamos que não era amor.
Inocente, eu, quando pensei que o amor fosse duradouro, e mais, imutável.
Às vezes, quando pensei que podia, quis amar outra vez e sonhar outra vez e ser feliz outra vez.
Esperar, des-esperar, mesmo quando o jeito é desistir.
E nos vem aquela vontade de amar, amar-correto, mesmo que alheio a tudo.
E ela, atrevida, cheia de vida, sadia, jovem, deu um brilho incrível aos meus dias.
E o que mantém a chama acesa é essa coisa ilusória chamada amor.
Passa um batom, se maqueia, veste sua melhor roupa, entra num salto quinze, ergue a cabeça e age assim, como se fosse superar cada dia, afinal, esquecer um amor não é fácil.
Querendo, quem sabe, esconder um quê de infelicidade, ela sorria.
Vezenquando, eu-comigo, penso que tudo podia ter sido diferente.
No entanto, vi que não adianta fugir, o que tiver de ser, um dia será.
Fria, rude e seca, voltava então a menina que sonhou e acreditou mais uma vez.
E que chegando ao topo eu não me arrependa de ter subido.
Mesmo com todos esses problemas que a vida nos impõe, penso que seguir em frente é o melhor remédio.
Tenho buscado incessantemente a minha paz, mas só encontro o amor. Não me serve, repito, não me serve.
Menina, não se iluda e, para isso, não ame.
Amo, não minto, amo. Mas não vou recuar.
Senhor, sinto-me cansado e, portanto peço que afaste de mim tudo aquilo que perturba a minha paz, tornando-me revolto, embrutecendo e asperizando o meu humor. Amém!
Sossega, só cega, coração.
Sobretudo e mais, apesar de tudo, amo-te.