Coleção pessoal de blogkatia
Uma mera discussão no trânsito, quando não importa quem estava errado, ocasiona uma série de atos concatenados que levam a uma tragédia.
Ser honesto deixou de ser um conceito inerente ao ser humano para ser tratado como virtude. Não é raro escutarmos alguém gabar-se de ser honesto!
A serenidade perdeu-se no caos da vida. Entre buzinas e berros, tentamos encontrar uma paz cada vez mais escassa.
Amor não se cobra. Amar é ceder. E ninguém o está obrigando a tal coisa. Se você fez, foi porque você quis.
Inócua será a nossa vida se não fugirmos da maior doença que assola a atual conjuntura humanitária: o excesso de normalidade.
Veja os países ricos, as pessoas ricas. O conceito de riqueza apenas existe em virtude da pobreza. É a necessidade humana de se sentir superior.
Não percebemos que o outro também faz parte de nós. Que nós precisamos do outro, da mesma forma com que ele precisa de nós.
É de conhecimento científico o fato de sermos formados de energia. Nós, e tudo ao nosso redor. E nós sabemos que a energia não morre.
Não é difícil reparar o quão interligado nós estamos. Porém algo nos afastou. Temos uma essência egoísta.
É mais simples ser medíocre. As pessoas têm menos expectativas sobre você. Cobram menos. Aceitam melhor os erros.
Nós sempre – grife-se o sempre – queremos nos sentir bem. Devemos correr em rumo à felicidade – e não – ao sucesso. Ele é consequência.
Na vida – a cada dia – somos empurrados à mediocridade. Somos preparados para vivermos como o outro A pensar como um todo. Marcas e costumes.
O que hoje é novidade, amanhã se torna obsoleto. O carro novo fica velho, e partimos para mais um desejo sem vontade. Não a vontade sensata.
Regozijo minha alma na alegria de apenas ser, e poder continuar sendo. Aprendendo, errando. Amando e sofrendo. Desertando e combatendo.