Coleção pessoal de Bissueque

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⁠É fácil apelar à calma quando se vive longe das chamas da indignação popular.

⁠Que bom ver que ainda existem pessoas que dominam o ‘eu’ em todos os diálogos.


A política parece um jogo em que o vencedor é sempre quem tem as regras na mão.

⁠Na estrada do verão tudo oque se espera, não se faz chegar.

⁠O que realmente me preocupa é que, na visão de tantos brasileiros, todo africano é angolano, ignorando que a África é um continente vasto, pleno de territórios e histórias a desbravar.

⁠A liberdade não é apenas um conceito;
é um espaço que deve ser vivido,
e em Moçambique, ainda estamos a lutar por ela, nas ruas, nos bairros e nos silêncios das casas.
Mas quantos ainda terão de perder a voz
para que a justiça nos alcance? Quantos pescoços serão de ser apertados para que a Justiça nos alcance? E quantas velas serão de ser apagadas para que a justiça nos alcance?

⁠Caminhar à beira do abismo nos ensina a valorizar cada passo.

⁠Que nação é essa, Senhores Ministros, onde as crianças brincam na lama e desconhecem a paz? A guerra as cerca. Coitadas!

⁠O sistema de justiça muitas vezes falha em proteger os direitos das crianças, deixando -as vulneráveis à exploração e abuso.

⁠Reformas vêm, mas quem se beneficia?
Quem?

Passar um dia, sem ler poesia nenhuma, é um verdadeiro desperdício de vida.⁠

⁠Se tudo na vida é uma questão de escolha, então quero ser invisivel e não ter consciência da minha existência.

Sigo adiante, resignado à vontade do fado que nos conduz por múltiplos rumos, pois cada passo é uma decisão e há quem tendo percorrido por trilhas similares, compreenda os porquês subjacentes às nossas escolhas.

⁠Barriga cresce
no quintal do saber

⁠Vagamos pelas ruas da vida, sem rumo definido, o destino é desconhecido e a distância é imensurável. Adaptamos cada estilo de vida aos valores em que acreditamos, porque estes princípios não nos foram ensinados, mas que, involuntariamente, devemos a nós mesmos.

Ela tinha um futuro diante de si e um vasto mundo a explorar. Mas a violência, esse mal invisível que se opõe nas entranhas da sociedade, não reconhece futuros. Aniquila esperanças, aprisiona sonhos, deixando apenas um vácuo onde antes pulsava a vida.

Judite era uma donzela como tantas outras, com um sorriso resplandecente que iluminava até os dias mais sombrios, mas a violência, esse flagelo que atravessa gerações, não se comove com sorrisos. Corta alegrias, silencia vozes, deixando apenas o eco do silêncio onde antes ressoavam risos.


A JUDITE
Tinha um nome, uma história e sonhos que flutuavam como borboletas ao sopro suave do entardecer. Mas a violência, esse monstro devorador que se esconde nas sombras da sociedade, não conhece nomes nem sonhos, devora vidas, destroça esperanças, deixando apenas cicatrizes na alma dos que ficam para contar a história.

⁠Eu nunca quis fazer parte de um movimento baseado apenas em aplausos, só se tudo ao fim da tarde, não tivesse preço algum.

⁠Ninguém aguentou, perseguiram-no, ele viajou pelo mundo, para todos os lados, sem planos delineados. E na busca de uma vida nova, eram ilusões, viu escuridão onde esperava a luz.