Coleção pessoal de bibianabenites

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Que eu nunca perca essa mania de desenferrujar sorrisos por aí. Que eu continue colhendo. Acreditando. Sonhado. Que pessoa alguma me faça amarrar a tristeza dentro. Porque de agora em diante, eu quero mais. Gente que me acrescenta. E menos. Bem menos sentimentos e/ou pessoas, que me diminuem.

A Poesia, em muitos momentos, me salvou da mais profunda solidão. Ela me salvou de mim.

Sinto falta de mim quando não estás comigo.

Existia um transe tão bacana entre a gente. Existia sintonia. Existia uma 'coisa' que pouco a pouco ganhava movimento. Existia eu e você. Existia Poesia, moço. Existia uma vontade, tão bonita, de que desse certo.

Sentimental é pouco pra mim. Eu sinto tanto pelo outro. Pela dor dele. Pela perda dele. Pela solidão dele. E sofro tanto com isso, também. Por ser assim: extremamente exagerada no quesito sentir.

Quando eu olhei pra ele, pensei baixinho: - Era daquele abraço que eu estava precisando. E dele. Dos dois. E só.

Moço, obrigada por entender que aquele dia, o meu silêncio só precisava 'conversar', de rosto colado, com o teu.

Despi meus medos, para me enfeitar de palavras. Bonitas elas são.

Não existe meio-querer. É inteiro ou nem vem que não tem lugar.

Não é birra, teimosia ou autossuficiência. É que eu apenas não te quero mais. Eu não quero mais você esparramado nos meus discos. No meu quarto. Entre os meus livros. Na minha vida.

Eu tenho preguiça de certas pessoas. Só não tenho preguiça de ser feliz.

E foi quando eu descobri que já te conhecia. Mesmo antes de te conhecer. E já te amava. E já te queria perto. Porque era você. Era nós.

A diferença, é que ao teu lado eu tenho uma vontade danada (e só minha) de não mais querer sair.

E eu te quis por perto. Eu te quis. E isso tocou diferente de todos os meus quereres anteriores. Você tocou. Você, moço, veio com a intenção de ficar. E ficou.

Bem que eu queria que tivesse sido só uma brincadeira. Assim a gente se poupava de sofrer tanto no fim. Mas não. Foi mais. Foi amor.

Era só daquele abraço e daquela mão, entrelaçada na minha, que eu precisava. Era de você, moço. Era daquele sorriso, tão largo e tão teu, vindo de encontro ao meu. Lindo sorriso.

As vezes me bate uma saudade da menina que meu pai soltou a primeira vez da bicicleta.

Se quer vir que seja para transbordar, colorir, perfumar. Mas nem chegue se for pra deixar o gosto ácido de saudade na boca depois.

Caio Fernando Abreu nos diria: 'Desapegue. Pessoas gostam do que não tem!'.
Em outras palavras: Se você estiver sempre disponível, ele não vai te querer. É isso.

Arriscamos o abandono do nosso jardim de certezas, jardim de risadas, de mimos. Tão nossos. Sim, eu e aquele moço tivemos muitos. De todos os timbres. De todos os jeitos. Caras e bocas. Éramos festa. Fazíamos uma, juntos.