Coleção pessoal de bibianabenites

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A gente precisa deixar que as coisas aconteçam. Mas a gente também precisa acontecer para que as coisas aconteçam na gente. Deixar que a felicidade abrace. Que o sorriso adoce. Que o abraço contagie.

Ele começou a me amar quando eu, por vontade própria, passei a me querer mais por perto. A me transbordar com a minha companhia. Bastava um livro na mão. E um café na outra. Passei a me sentir plena. Segura. Inteira. Florescendo. Querendo. Sendo. Amando. Me adorando. E ele agora deu pra me querer tanto por perto. E eu também. Me querendo nele. Com ele. E comigo.

Eu te dedico as minhas linhas. Eu te escrevo nas entrelinhas. Entre-tortas. Entre-minhas. Eu te sinto entre o suspiro e a pausa de um texto. Entre as reticências. A exclamação. No meio da frase. No início de um escrito. Entre o início e o meio. Entre saudades e afeto. É lá que você fica. É de lá que você me envia uma infinidade de coisas. De sentires. De gostares. De estares. De seres. Deve ser por isso que eu nunca te escrevo no fim.

É loucura não se entregar.
Não acreditar que você pode ser feliz.
É loucura não sonhar.

O silêncio dele adora abraçar o meu.

"Pode me chamar de melodramática. É fato: eu gosto de transformar emoção em Poesia. De me confessar com as palavras. De ser com elas. E eu sou tão dependente dessa emoção para viver. Sentir pra mim é tão importante. Sim. Eu sou sentimental. Sim. Eu sou romântica. E emotiva também. Eu não me importo que me chamem de Piegas. Eu gosto de falar de amor todos os dias. Aliás, eu gosto de andar de mãos dadas com ele por aí. O amor não pode morrer dentro da gente.

É muito sentimento para pouca lógica. Mas e quem disse que eu quero entender alguma coisa. Eu quero mais é sentir. Isso sim. Eu não abro mão. Até o fim.

Eu nunca estou só.
Sempre me tenho por perto.

Eu chamo de loucura.
Ele prefere chamar de amor.

A Poesia me ensinou a sentir a vida com mais coragem.

E desde quando é fácil fechar ciclos?
Desde quando existe uma vontade de deixar as coisas irem, Zé.
Nada é da gente.

Quando eu era uma menina que beirava os seis, sete anos, gostava de reunir as poucas bonecas que eu tinha, colocar uma ao lado da outra, fechar os olhos e sonhar. Ah! Como eu sonhava em ser mãe. Em crescer logo e ser uma mulher de verdade. Uma mãe igual a minha mãe. Igual a minha avó. Minha tia. Agora, mulher me fiz. Mas e agora? Hoje, incessantemente hoje, eu pensei. Voltei naquele tempo em que a única responsabilidade que eu tinha era de ser feliz. E me deu uma saudade. Uma vontade danada de que aquele tempo voltasse. Nem que fosse por algumas horas. Eu queria sentir em mim, mais uma vez, aquela menina sapeca e risonha em cima da bicicleta. Com as bonecas. Hoje, eu quis tanto ser ela. E de tanto lembrar eu fui. Eu voltei a sonhar. Eu voltei a ter aquela responsabilidade de ser feliz de novo.

Eu não tenho como resistir ao ver aquele sorriso torto e aquela vontade tamanha que o moço tem de me fazer feliz. Ele quer me fazer feliz.

Serei eu mesma até quando deixar de ser. Eu.

A lembrança serve justamente pra gente guardar dentro, um sentimento que de alguma forma nos tocou. Quando eu sinto saudade, nem sempre eu choro. Algumas vezes eu rio. Eu fecho os olhos. Eu me abraço em silêncio. Eu deixo que 'aquele sentir' tome conta. Que ele seja. E eu me deixo ser quando o assunto é saudade. Eu sou uma mulher que aprendeu a dançar a melodia do próprio coração.

Que a gente possa se vestir de leveza no meio de tanta acidez.

Devia haver um Decreto, que todo mundo tivesse que dar, no mínimo, um sorriso por dia. E oferecer algumas gentilezas, também.

A simplicidade é tão miúda, que pouca gente vê. Que gente miúda não sente.

Andei fazendo alguns versos. As estrofes mais bonitas são pra ti, moço.

Eu amo te amar. Te adorar. Te ter. Me perder em ti. Me achar. Me perder de novo. Te sorrir. Te lembrar quando não estás perto. Te abraçar quando estás. Eu amo você, moço. Assim. Do jeitinho que você é.