Coleção pessoal de Bargado

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⁠Não há modelo de pai ou de mãe, não se acanhe em dizer que não é receita de bolo/ Eu seria um tolo se assim o pensasse, e se me apanhasse dizendo sim quando deveria dizer não, ou dizer não quando seria um sim. Ser pai, é chorar ao sorrir, é sorrir aí chorar, é achar beleza no ridículo, tristeza no riso, ser durão se preciso e uma seda ao incentivar o amor que certamente transmitirá.

Amigo, não se compra na feira e nem se vende em prateleira, é algo que se conquista e é doce como o fruto da macieira, vem de graça, mas se soubermos preservar, nos enriquece pra o resto da vida inteira.

⁠Que importância terá nossos embates e divergências terrenas, quando estivermos diante de Deus? Todos nós devíamos tentar responder a essa pergunta, antes de ficarmos de tromba inchada com alguém.

⁠Se fosse feito da vida uma olimpíada quase ninguém desejaria cruzar a linha de chegada, a não ser alguém com a competição anulada por algum acidente de percurso.

⁠A estupidez humana é tão cruel e insana que não há comparação. Em vez de pedir perdão por alguma desavença, dia a dia o homem pensa na própria aniquilação.

⁠O casal, troca alianças mas não troca as mochilas invisíveis, nas quais está contida toda a trajetória moral, cultural e educacional de cada um, cujo par só conhecerá no dia a dia o que pode ser bem frustrante para um ou para ambos.

⁠Para aquele que faz da tagarelice a principal ferramenta do dia a dia, o silêncio torna-se uma romântica poesia.

⁠O tempo não nos permite comprar passagem de volta, porém a saudade está sempre a nos oferecer uma carona.

⁠O alcoólatra sofre da síndrome de Estocolmo. É completamente apaixonado por quem vai mata-lo. Quanto mais o álcool o debilita mais ele o adora.

⁠A minha carteira não está cheia, mas minha barriga sim. Não tenho tudo, apenas o que preciso, não sou perfeito mas tento o aperfeiçoamento do meu caráter, não sou o dono do mundo, mas sou filho dele.

⁠Quem não aprende pelo amor aprende pela dor, que jamais erra o endereço. Quando ela bate à porta de alguém é sempre cobrando uma dívida.

⁠Nosso lema é ser feliz.
Não importa de onde surgiu, a vida evoluiu sem um sentido aparente / um palco no qual a gente na representação vigente/ procura sobreviver /Nascemos sem perceber, crescemos no aprender e morremos sem querer/ ensaio nem parcial num improviso total e tudo está contido nesse teatro real / no palco muita surpresa, de feiúra e de beleza, de alegria e de tristeza / nesse caos universal / Seguindo essa trajetória Viver o hoje é vitória já que o ontem é história e o amanhã é mistério / não se leve muito a sério/ pois não existe critério nosso lema é ser feliz, em nosso tema de aprendiz / pois assim nosso Deus quis e em cada pedra que topar temos que compartilhar aos poucos vamos juntar para erguer nosso castelo / brincando, rindo ou chorando, nossas perdas lamentando iremos representando o lado feio e o belo / Vivamos o ser, esqueçamos o ter, pois tudo irá perecer e assim no fim do ato, finalizando o contrato, restará nosso retrato após nossos ocasos restarão os nossos causos recebendo os aplausos se a gente merecer! Moacir Farias.

⁠Quando alguém é parabenizado por mais um ano de vida, na verdade também o é por um ano a menos na vida. Daí se deduz que ninguém se prepara pra morte.

Peço que ⁠se afaste com seu sorriso e sua visão de paraíso que eu quero passar com a minha dor / Por favor não leve a mal, esse meu pedido um tanto quanto teatral, alegando tristeza etcétera e tal, é que foi insuportável ve-la em outros braços aos beijos e abraços chamando alguém que não sou eu de meu amor / No calor desse momento, me aflora um sentimento que não tem explicação, Em que situação me provoca esse vazio sinto até um calafrio ao ver no meu grande sonho uma enorme desilusão / Uma insatisfação vem me dizer que no âmago do meu ser protesta um coração /
Com o perdão da má palavra o chicote que me lavra me lapida de emoção.

⁠Viver e deixar viver é o certo proceder pra um saudável conviver /
Seja eu seja você, temos nossas diferenças em todas as desavenças, falta esse parecer / Saber porque, alguém age assim ou assado se ele não foi programado pra me fazer entender / Posso dar um parecer caso seja convidado, mas não sou autorizado a impor minhas vontades, são duas realidades que eu tenho que respeitar / Mas vamos lá, Calçar os sapatos dele pra uns kilômetros caminhar, certamente mudará meu conceito a seu respeito e talvez ache até direito sua forma de atuar / Desde já, somos produtos do meio o seu lindo é o meu feio e mesmo não concordando eu tenho que aceitar.

⁠Ela nasceu como um lindo dia quando a luz do rei
sol irradia o dourado da manhã/
Seu orvalho é poesia sua flor é harmonia de
cultura cidadã/
Pra resgatar nossa história aguçar nossa memória minha Apla sou teu fã.
Recordas nosso passado no pensamento inspirado regido na fé cristã.
Aplacando a tristeza espalhando a beleza
Poética na melodia
Logrando êxito em profusão ofertando emoção
Aplaudindo a alegria
Impactando almas, acelerando corações nas asas das emoções nossa Apla vai voar
Aos confins do entendimento poético no sentimento versado pra recitar.
Nas asas do novo dia a história se recria
Para assim se eternizar.

⁠Abelha rainha.
A inspiração da poesia ora vejam quem diria, vem sempre sem avisar / Nos despertar, seja noite ou madrugada, em casa ou na estrada o ar da graça ela vem dar. / Para falar de alegria, de tristeza ou de dor, das cores da alvorada da perda de um grande amor / Já demonstrou através dos menestréis a leveza e o viés que a gente vivenciou/ Já enfatizou o quanto tem de beleza mostrando a mãe natureza no perfume de uma flor / Já cutucou na colmeia o zangão vendo que ele é sem ferrão apenas reprodutor/ E já cantou para a abelha rainha sabendo o poder que tinha para dar ao mel sabor. E com louvor mostra o verso do reverso deste imenso universo repleto de esplendor.

⁠Se pra esconder minhas lágrimas tenho que chorar na chuva, isso me turva horrivelmente a visão / de supetão, paro de enxergar o mundo pra me lançar bem no fundo do breu da escuridão./ Na contra mão, caminharei pelo tato, ignorando de fato a voz que vem da razão. De antemão, nada disso me seduz porque não sou avestruz pra me enfiar no chão/ Com o perdão da franqueza prefiro a aspereza da dura realidade, da crueza da verdade com os pés plantados no chão/ Com emoção, sigo adorando a beleza que me mostra a natureza e me atinge o coração/ Sem objeção, olhos fixos bem abertos, mesmo com traços incertos cumprindo minha missão. Com exatidão, minhas lágrimas rolam aos ventos extravasam sentimentos me mostrando a direção.

Identificamos nossos amigos assim: quando estamos no bem bom, conhecemos a quantidade deles. No bem ruim, conhecemos a qualidade.

As dores de nossas decepções diminuiriam a zero, se elas viessem de nossos inimigos. O drama é que vêm de quem jamais esperamos.