Coleção pessoal de Barbaraalbach

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O Sentido da vida é que ela termina.

Apenas deveríamos ler os livros que nos picam e que nos mordem. Se o livro que lemos não nos desperta como um murro no crânio, para que lê-lo?

Você não sabe a energia que reside no silêncio.

Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.

Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.

É a incerteza que nos fascina.
Tudo é maravilhoso entre brumas.

O homem pode suportar as desgraças, elas são acidentais e vêm de fora: o que realmente dói, na vida, é sofrer pelas próprias culpas.

Se você não demorar muito, posso esperá-lo por toda a minha vida.

Eu posso te garantir, prazer é bem diferente de felicidade.

Quem não sabe perdoar, só sabe coisas pequenas.

Só os inimigos dizem a verdade. Amigos e amantes, apanhados na teia da obrigação, mentem sem parar.

Não se pode acreditar que é possível ser feliz procurando a infelicidade alheia.

⁠Ninguém sai ileso depois de ler Dostoievski.

Nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir.

Enquanto um homem tivesse vinhos e cigarros à sua disposição, ele poderia resistir.

Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.

A propósito, não resistiremos a recordar que a morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem.

E por fim se esqueceram sem dor.

Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco.

Ela lhe perguntou num daqueles dias se era verdade, como diziam as canções, que o amor tudo podia.
-É verdade - respondeu ele - mas será melhor não acreditares.