Coleção pessoal de BALSAMELO

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O resto pode não ser o resto para quem dele sobrevive.
Penso com pronfundidade para não ser tão trivial nas considerações da vida.
Amo e isto é o que pacifica a minha alma.

Embrulho as lamentações com a doce esperança e seleciono um local bem protegido para expurgá-las tentando não contaminar o ambiente.

Imagino que o IR é questão de semântica... posso estar VOLTANDO.

Abençoado seja este dia e que a minha alma não se abandalhe no eflúvio de tantas iniquidades.

Apego-me ao compromisso de sempre melhorar... talvez, por isso, a exclusão de tantas coisas que afetam esta possibilidade.

Anos idos.
Carquilhas que se aglomeram na minha face!
O pranto fez caminhos na minha alma!
Finda outro dia que correu sem pressa
e não queira saber o quanto anseio pelo novo dia!...
Espero, quem sabe, que o amanhã
me surpreenda com novos pontos
para suprir minhas esperanças!

A inspiração da vida é o experimento das adversidades e o reajustamento dos meus rumos.

Quanto mais eu vivo, mais me asseguro que niguém morre pelo cansaço da espera ou pela ausência de subterfúgios que alimentam o fisico. O pouco com Deus é muito.

Que sejamos iguais e desiguais na proporção que o coração inspire para o bem comum.

O choro é a sinalização que o indivíduo tem alma.

Se a vida fosse o retilíneo risco que liga as extremidades, talvez, não tivesse tanto sentido o nosso caminhar.

O vento avisa. A prevenção é sua. Então, não se sinta incomodada(o) com a tempestade que nasce com o seu sopro de vida.

Apaguei a última lâmpada. Foi-se o tempo que ensinava o caminho e dava, ainda, o mapa de brinde.

Não vivo de passado e, muito menos, de futuro. Tenho o meu agora para ir e vir... quem sabe, ele possa ser lembrado como um bom passado e, melhor, como uma visão moderna de futuro quando lá chegar.

A fome não me mata e nem a solidão,
não posso ser elementar neste entendimento,
embora seja fato no meu pequeno mundo...
ninguém precisa repartir comigo as minhas dificuldades.
Elas são fruto dos meus equívocos de escolha,
de rumos seguidos sem a maldade existente em grande parte dos indivíduos,
mas,
também,
são equívocos meus!

Tento fazer muito para o meu próximo e as pequenas porções que suprem as minhas necessidades são os lenitivos que minha alma recebe em forma de reconhecimento por estar vendo, respirando, caminhando e com mais um dia de vida!

Tenho me suprido com as migalhas que os pássaros me deixam,
mas, tudo me fortalece...
Não há tempo ruim,
Não há tristeza e nem melancolia...
Tudo passa e, sobretudo, não espero tanto dos outros para a correção deste cenário que canta a real cantiga do além!

Não se aflija
Tenha paciência
Tudo se resolve
Sob os olhos do Criador.

Abri os olhos para contar novo dia... e uma infinidade de pontos surgiram em minha lembrança como agradecimento ao Criador. Vivamos em paz e com amor.

O vendaval da minha face não haverá de derreter o meu espaço e, tampouco, ferir a minha alma.