Coleção pessoal de BALSAMELO

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Muitas evidências refletem a verdade ou a mentira.

Aceno para o vento,
pois ele,
também,
consegue me devolver o sorriso que quero acenar.

Abra suas asas e
quem sabe, voando juntos, os nossos pesos serão suavizados!

O vazio que você deixa em minha alma é
a presença que mais incomoda nesta hora que não passa.
Arranco os ponteiros da minha solidão e
ela vocifera com gritos que dilaceram meus olhos.
Lições pingadas manchando as mãos que acenam com gestos desiludidos.
Passo.
Outro fim sem começo.

Palavras ferem.
Pedras podem edificar.
Silêncio pode gritar e
a fala silenciar.
O abraço apresenta o aconchego ou a despedida.
Você?
Não sei.

Vi a penumbra do vulto da saudade.
Ela não saiu... Também não chegou.
Metade de qualquer coisa é o inteiro da incompletude.
Sinto sentir esta dor, mas ela revigora o momento avisando-me que é a minha inteira companhia.

Colo.
Talvez fosse melhor o uso do verbo...mas, a realidade, agora, é outra.

Não há mistério no jeito de entender os fatos.
Eles são.
A verdade prepondera no gesto e, principalmente, na falta dele.

Muitas vezes dizemos o que não queremos e deixamos as nossas vontades silenciadas pela suposição de sermos entendidos.
Lamentavelmente esperamos muito mais da pessoa amada do que ela pode nos dar.

Se não puder fechar a porta... Deixe-a como sempre esteve.
Faltou-me coragem para sair quando as minhas asas tinham apenas as suas próprias penas.

Aceno com um suspiro a falta sentida dos seus olhos.
Abraço a saudade envolvendo-a com uma declaração de amor.
Ela não acredita e não credita esperança na fala desta hora.
Noite vazia.
Luxúria de solidão.

Ponto.
Pontos.
Reticências.
Fim sem ponto final.

Quero pouco ou até nada.
Vou seguindo sem avisos.
Precisando de muito pouco ou quase nada...que é o meu tudo.

Quando não se vive com profundidade aquilo que é oferecido em nossas vidas... restará a tristeza da suposição daquilo que não fora vivido ou a penúria da culpa de termos rejeitado a oportunidade apresentada.

Não presumo resgatar nada.
Tempo não se recupera e, tampouco, sentimentos sentidos.
Vivemos o que podemos viver.
Vivi a minha entrega
e o que me resta é viver o agora.
Não ouso tentar não ser.

Quero não querer o que eu quero neste querer absurdo de continuar querendo não querer o que me alimenta.

Não vou dizer sobre o que sinto.
Faço a ilógica tentativa de usar o silêncio para silenciar o meu grito.
Não consigo calar os meus gestos.

Abordei com muito jeito o meu coração para falar sobre o amor.
Não foi possível manter o diálogo.
Ele estava cheio das falas vazias que lhe foram oferecidas como dedicação e,
por isso, não crê, agora, em nada além do que vê.

Ninguém está obrigado a se obrigar!
Fazemos o que queremos receber,
mas nem sempre recebemos o que fizemos!

Algumas pessoas passam e não ficam.
Outras chegam, ficam e marcam.