Coleção pessoal de AZEVEDODouglas

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Existem coisas que se deixarmos para trás, nunca iremos muito longe.

Senti a solidão que é dizer um sorriso
Nesse bairro de vizinhos calados
Mudei pr'aqui e só consigo ouví-los
Quando vêm a discutirem no pátio.

Sentir gratidão pelo o que o amor traz é contentar-se até mesmo ao sentir saudade daquela pessoa.
Porque se está a sentir é porque essa pessoa lhe faz bem e se lhe faz, faz porque também o ama.
Não sentimos saudade do nada.
Se sentimos, então estamos vivos e semeados.
E eu encontrei a minha terra, a minha água, a minha luz e o meu ar em você!

Eu posso lhe negar, não sei ainda o que és tu...
Sei apenas que és o que eu quero saber.

O erro dos erros está em não corrigí-los.

A incapacidade de escolher entre atração e repulsão, entre esperanças e temores, redunda na incapacidade de agir.

Deus...

Eu preciso realmente ser atingido por constrangimentos e situações imprevisíveis para entender (vivenciando) teorias e conceitos dos quais leio, ou sou eu mesmo quem procura e acabo por encontrar definições critico-cientificas sobre os fenômenos de minha ínfima existência?

Olho para o alto, tentando ver o céu
E o que vejo são os edifícios
e sinto pena, um arranha-céu inteiro
Não vale um poema.

Amor sem medida é aquele que se apresenta agora como vindo do futuro.

Todo grande cientista teve um grande amigo para quem vomitava as verdades que não lhe cabiam.

O grande erro constante, causa de todos os males da humanidade é ter esquecido e não praticar os ensinamentos verdadeiros, tomando os erros com aparência de "verdade" para decidir e agir.

Que peso preciso!

Quisestes mostrar ao espectador
A extrema importância do teu extremo
Para o equilíbrio dos meus passos!!!
Eu pouco lhe observara, eu sei...
Enquanto tu me serviras
Todos os dias!
Tampouco eu notara
O mínimo que tu me pediras
Em troca de minhas vitórias
E até ontem mesmo não percebi
Quem tinha metade pra decidir
Pouco me importava até então
Contanto que eu tivesse
O esperado resultado
Que fosse ao final aclamado
E me sentisse inteiro
Sem ao menos oferecer
Parte dessas vitórias a ti.
Quisestes provar ao mundo
Pela mídia televisiva
Que a esquerda é decisiva!
Que o jogador devia se atentar
De que, se um pôde levantar
É porque houve força dobrada
Do outro lado pra amparar!
Não sofrerás mais...
Eu atenderei agora
Aos teus apelos!
Mesmo que tu entendas
Que se os farei
Ainda não serão por ti
Mas, ao contrário, sempre e somente
Para assegurar minha própria fama e sossego...

Guarde tudo o que a nós pertence, leve consigo todo objeto que lhe aviva a memória.
A nossa vontade vence qualquer período ruim da história.
É verdade! Um tempo vai-se embora, mas para perder-se no próprio tempo e findar-se, dar lugar à "Era do Amor Escarlate."

Se permita a receber ajuda e estarás também ajudando a sociedade relembrar o ideal esquecido: Fraternidade!

Atalho
Passa o dia a me perseguir e a noite calada na cama, pensa que me ama e que não vai desistir. Vai longe antes de dormir. Vai até ontem, às três da tarde, quando te conheci. Avança até hoje, quando saberia que me encontraria ali. E continua a me perseguir, até a minha casa, só pra saber que moro aqui. Sabendo vai poder me ver sair, vai me fazer voltar, vai me fazer dormir. Vou longe antes de dormir, calado na cama, penso que me ama, mas foi só amanhecer, vi você partir.

Só é paraíso porque existe pecado

Indomável felina,
Circunda-te doce bruma de menina,
Vez simplista, vez realeza
Apesar de muito de ti, encontrar nas belas artes,
Não há em museu algum figura de tão etérea e plena beleza
És, portanto, obra do autor perfeito,
Porém, muito me intriga d’onde o Criador tomou tamanha inspiração
Talvez possas ter nascido dentre as deusas gregas,
Lhes despertado a inveja ante tua formosura e delicadeza
Destituída de maldade por natureza, ó deusa Perfeição
Foste perfidamente atacada e dos céus para a terra, condenada
Feliz e pobre do homem, que agora por ti
De paixão consome-se e sofre para descrever-te
Não encontrará olhar e sorriso mais singelo e misterioso
Mona Lisa envergonhar-se-ia do próprio rosto
Freya e Afrodite exilar-se-iam no mais distante jardim
Helena esconder-se-ia entre as colunas de Tróia
Artemis nunca se desfaria da venda sobre os olhos
Pois se mesmo o fizesse, a injustiça veria
Tua beleza divina desfigurando o fundo terreno
Oferecendo harmonia entre remédio e veneno
E por onde teu olhar perpassa,
Procuro eu estar e aparecer
Para que percebas minha graça
E dai-me a chance de merecer
A luz dos teus olhos a irradiarem-me
E no teu seio macio abrandar-me
A cada lua adormecer
Foste e serás sempre digna
Pois mácula alguma ousa travar batalha
Contra alma pura, última determinante
De tua força extraordinária.
Deixes, porém, que quando sozinha,
Escorram as lágrimas de sentimentos
Para que estas mondem teu caminho
E dissipem de tuas lembranças vis atrevimentos
Peço que perdoe-me, minha deusa doce maga menina,
Mas encerrarei por agora esses versos
Antes que finde os anos elucidando teus dons diversos
Ter-te-ei para mim como minha mais nobre sina.

Eu não me importo com a decepção, busco ao máximo a perfeição, se algo deu muito errado, enxergo a longo prazo o valor de sentir-se muito inconformado; nem preciso de perdão, pois este dar-se-á quando minha irritação calmar, mutar e buscar o porquê das desgraças.
Escolho entre as armas a razão, ferramenta perfeita, conserta o cérebro (que consequentemente salva o coração) usando da verdade, pois só ela trará-me conformidade. Dela não se dúvida, a partir dela se trabalha, se tu a desconheces, serás refém da falha, se ela não se encontra em pauta, não há arrependimento que valha, se ela não existisse, aí sim, a decepção seria agoniante, desconcertante e temerária.

Sinto certo gosto em olhar imagens do "nosso" infindável universo; nebulosas, constelações, galáxias, astros gigantes, aglomerados; e até mesmo em imaginar aquelas que, apesar de não desvendadas, existem, transformam e infligem na minha concepção de existência.
Percebo o quão pequeno sou e, por isso, o que está ao meu alcance se torna tão mais importante para mim.
Dá gosto em saber que certas coisas eu nunca saberei, que não preciso martirizar-me tanto por essas mesmas coisas e também nem tanto pelas que estão aqui, ao meu alcance, até porque essas últimas comparadas ao universo são mesmo tão pouco e não é por eu fazer parte deste pouco percebível que eu tenha que importar com os pequenos fatos. Afinal, eu tenho a consciência de que coisas grandiosas, inalcançáveis e poderosas existem e minha mente as admite. Tudo na minha mente. Ela é um universo intra corporal.
Está aqui pequena, junto de pequenas coisas e ao mesmo tempo é grandiosa, inalcançável e poderosa como o universo adiante.

Espero o princípio, porque o fim já está comigo desde minha formação.