Coleção pessoal de AxiReed

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Tempo...

Um minuto parece um século
Eu espero e rezo
Que esses minutos
Sejam alucinações minha.

Pois o segundos perversos,
São até demais duradouros.
Fico sem o que fazer, sem o que pensar.
Até crio desgosto por meus versos.

Entro em taquicardia
Convulsiono verborragicamente
No entre da psicopatia analógica.

Paro por um minuto
e vejo quantos segundos vivi
Somo uma constante
Ponho na tangente.

Em suma
Tudo resolve-se em milésimos
De segundos.

Quando quiser viver algo real, saia de meus sonhos e me acorde.

Poesia na cama II

Bolei na cama de um lado a outro.
No calor do meu quarto.
Que louco. Não adormeci mas você adormeceu
E eu não pude dizer que a amo.
Mensagem?... até seria bom saber que acordou
com uma mensagem minha dizendo:
Boa noite amor, eu te amo...
Porém sou mais sútil
Guardo lembranças sombrias
De como mordia minha língua.
Só para eu não falar enquanto me beijava.
Péssimos dias eram aqueles
Que dormíamos separados um do outro.
Louco? São?
Ainda continuo preso aos hábitos da noite
Escrevendo alguns poemas deitado a minha cama...

Poesia miada.
Quero saber do novo
Não da ultima tragada.
Não quero escutar o galope do cavalo
Ou saber um pouco mais sobre o orvalho.
Tenho sede por diferença
Preciso do ousado
Não do usado.
Não adianta ser devasso,
Monotonia é um fracasso.
É passo preso
É história determinada.
Tudo isso que leio,
vejo, ouço!
Faço!
É apenas mais do mesmo,
Sempre pisado.

Possessão

Não se assanha
Se deixe.
Deixe-me te controlar.
Arranha-me.

Faz-me delirar.
Arranha!
Arranha...
Me faz delirar.

Tão prazerosa
tão gostosa dor...
Arrhhh!...
Maravilha...

Nesse entre
de um lado a outro.
Para frente e para trás.
Me mata!
Fere-me!!!

Faça, é...
Isso... éééé...
Controle-me.

Que mão preciosa
Essa que coça
Tal bicheira do meu pé.

Que química essa
Que age em teu corpo.
Será teu corpo
ou tuas tormentas?
Teus pensamentos que não te largam...
Estás ideias que que surgem da luz,
Das cavidades nas entranhas
cefálicas!
Ataca tua imagem
De boa pessoa!
Do tipo que masca o tempo
com calma.
Que tem sono normal.
Que dorme atoa!
Dar-te a imagem
Mutua dos tempos.
É dia é noite!
Mais noite que dia!
Tão dócil
Notívaga sombria.

A valsa

Que imagem assombrosa
Que pousa em minha mente.
De eu ver a valsa da morte
E sorrir aceitando-a contente.

Tenho a honra
De acompanhá-la em dois passos.
E criar laços...
Um pacto anormal.

- Leva minha alma,
Para matar tua insaciável
Fome de destruir a felicidade da gente.

Deixa que eu viva mais uns anos
Que tal mil?
Dois mil.
Ou ao lado de minha amada,
Não mais que um ano.

Troco minha alma
Boa.
Para matar a saudade
Que soa.
Em meu coração descontente.

- Terminamos a dança aqui...
Onde assino minha sina?