Coleção pessoal de AxiReed

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‎(...) Espero não me perder no corredor. Temo que todas as portas se fechem ao meu primeiro passo.
E se as janelas estiverem gradeadas?
Vou ficar preso no corredor?
Não tem teto, mas as paredes são muito altas.
Se chover posso me afogar!
As janelas irão se fechar.
Se fizer muito sol?! Irei me queimar...
Se tudo cair, como vou fugir?
Quem vai tirar os escombros de cima de mim?
É talvez seja melhor não dar nenhum passo.!
Vou a outra casa...

As paredes tem falado comigo, os moveis sussuram!
Eu me arrepio, até mesmo com o assubio do vento.
Ouço tilintares que nunca ouvi...
A casa está mal assombrada.
Vejo vultos. Cogito e pareço um animal regogitando tudo aquilo que faz mal.
E as paredes gritam!
E me sinto normal como qualquer outro.

Briga entre um gato e um rato para ver quem ficava com o queijo na barriga:

O gato correu! Mas o rato foi mais ligeiro! Então o rato comeu o queijo e o gato comeu o rato.
Quem ganhou?

As vezes me pergunto. "Oque fazemos para sermos respeitado?"
Somos tão mediocres.
Repondo para mim, somos a época tão patetica da sociedade, a Justiça não é mais justiça.
Se é que já ouve justiça um dia.
Somos acomados a aceitar ideias quaisquer.
Queremos as coisas muito fáceis, que respoeito merece isso?

Imutável!

Novamente o tempo...
Tempo de que?
Tempo para que?
- A capacidade humana chega a seu limite. Infelizmente temos tempo para tudo.
Que tempo trás o tempo de volta?
Não há tempo que volte, mas a tempo a ser vivido.
É desse tempo, mas pensam e somente pensam ter o pensamento de outros tempos...
Dizem que o tempo é cruel!
Mas o tempo é somente o tempo e nada mais.
E se fizermos tudo o que o tempo deu? Estaremos satisfeitos?
E se...? E se o tempo acabar e não tivermos feito nada,
O que iremos pensar do tempo?!
Se não apenas que o tempo é injusto e cruel...
Se vivermos no tempo certo ou errado, não temos a liberdade de fugir do tempo que vivemos.
Pois o tempo delimita seu tempo...
E o tempo é igual para todo mundo.
Somos taxados pelo que vivemos pela verdade e não pelo tempo que pensamos ser.
Pois noutros tempos, outros erraram!
E mesmo que concertemos ou nos concertemos.
O tempo já teve seu tempo a nos julgar.

Corri aos alpes, mas quando cheguei lá vi que tudo era plano, corri de volta ao campo e tudo estava em relevo novamente.
Estranho como tudo sai da tangente e do nada retornar.
Minha mente ficou em espiral depois desse acontecimento.

Então procurei a imensidão azul. Mas antes topei com uma cidade de pedra.
Decidi ter asas e voar. Mas quando as abri, o vento as quebrou.
E vomitei diante aquele acontecimento.

Então surgiu alguém, e começou a bater em minhas costas.
E quando vi não havia mais asas nem vomito, mas eu me sentia no ar.
E então conheci as imensidões azuis.

Meu coração é um farol, a espera do navio encalhado.

Do súbito e reipersecutório.
Cai em meio ao vão
Levantei e fui ao chão.
Me arrastei para fora.
Quando estava próximo ao topo!!
Enxerguei apenas jactanciosos...
Fingi ter caído de volta ao vão.
Mas realmente jogando-me de volta.
E escorreguei em uma pilha de modestos.
Noutros momentos lembrei do que poderia ter sido.
Cogitei: Eu lá, seria simplesmente frívolo.
Seria nada. Aqui me sinto mais humano.

Para que fazer citações as mães?
Se elas já são toda uma filosofia, toda Poesia.
Toda uma história de vida
Minha, sua e dela.

Tenho sonhos indestrutíveis,
Sonhos que ainda não sonhei para que a ilusão
Não me envenenasse.
Sonhos esses perfeitos,
Tão perfeitos que são insonháveis.
Engulo a seco a hipocrisia, a má índole...
Em meus sonhos mal sonhados!
Destruídos pela minha motivação falha,
Pela ideia mal acabada.
A tormenta d'uma vida obsoleta... Desgraçada,
Pelo mau rumo da infeliz sociedade.
Acordo d'um pulo no abismo dos sonhos,
Em cima das asas da infelicidade.

Dizem que a vida é uma caixinha de surpresas, mas eu acho que a vida tornou-se uma caixa d'água.

Acreditem amor e ódio andam juntos.
Se você tem uma namorada ciumenta,
Ela ama as outras mulheres,
Mas quando elas estão longe.
Pois se elas estiverem perto de ti
Além de odiá-las, ela criará ódio de ti.

Sobe e desce

Quando ela sobe ela é linda
Quando desce é uma maravilha.
Ela sobe e desce,
Sobe e desce,
Sobe desce, sobe desce...
Ouuuu beleza...
Quando eu casar com ela
Verei ela subir e descer,
Naquele salto todos dias.
Quando ela sobe
Torna-se linda e singela.
Quando ela desce
Ela é natural é verdadeira
É mais linda e singela ainda...

Comida

Não vou me matar por não ter feijão em casa.
Não irei vomitar por não gostar de macarrão.
Nem todos os nutrientes que preciso encontro no arroz,
Não sou maranhense por gostar de arroz de tudo que é tipo.

Olho aquele prato de comida feita.
Me dá uma preguiça de comer
Por ter todas aquelas coisas que eu não quis por no prato.

Um copo de suco para acompanhar.
Um pouco de sal na carne ensossa.
Pimenta para, melhorar o sabor, dar uma ardosinho bom.
Quem sabe peço uma porção de feijão.

A comida está muito seca. Uma saladinha acompanha.
Que tal um pouco mais de tempero, antes de preparar.
Talvez o segredo seja apenas uma mão boa.

Andei pensando tanto,
Tanto que não sei o que pensei.
Minha vida é feita de mistérios
Todo mundo me esconde algo...
Aliás, todo mundo esconde tudo.!
Eu pensei tanto
Que agora eu escondo as coisas de mim mesmo.
Aquele segredinho que todo mundo guarda,
Eu o perdi...
Se eu pudesse achar uma ideia tão boa.
Eu simplesmente a exporia
Mas é tão sintético, genérico.
Tão tudo, que não me sinto eu mesmo.
Já sinto-me igual a todo mundo.
- Protesto singularissímo,
No profundo e fundo
Pensamento arcaico.
Sou o pensamento perdido nesse
Oriundo sentimento candelabro.
Sou nume...

Vou desvencilhando aquela dor demente,
É semente, aperto bom sem sabor
É cor de horror
É dor, horrível.
Frio sem gelo é fogo sem fumaça.
Amor de sibila
Ultrapassa o tempo entre os tempos.
E em ti entrego-me
E me escondo em teu coração de carrara.

Roubar

Quero roubá-la no meio da noite
Quero que venha comigo
Caminhar junto à noite...

Quero vê-la andando,
Preciso de sua companhia...
As noites são tão longas
Eu não consigo fechar os olhos e dormir...

Irei roubá-la...
Iremos passear eu e você...
Como em meus sonhos...
A noite irá nos cobrir com seus encantos
Teremos nossa curta metragem.

Imagine eu e você na rua
Trocando sorrisos e carinhos.
Quem sabe tenha luar...
Uma lembrança inesquecível.

Irei te roubar
Roubar apenas seus beijos
E te deixar dormir...
Acredite apenas que foi um sonho.

Não posso roubar você pra mim...
Não posso roubar você...

Vamos fugir para um lugar onde haja vida!
Eu sei que a vida não se limita a isso...
Sei também, que você está acomodada a isso.
Será você uma morta?
Morta viva...?...
Você é tão adaptável a essa mesmice.
Vamos para um lugar onde tudo seja diferente.
Vamos a um lugar onde ninguém ouve ninguém
Mas todo mundo se respeita!
Vamos a um lugar... Lindo.
Vamos a lugar sem sequer precisar sair do lugar.
Vamos um lugar chamado amor?!
Deixo de tua escolha escolher onde nos acomodaremos.
Que tal em seu coração ou no meu.
Quem sabe juntamos os dois e formamos um só refugio?...
Lá as idéias são tão diferentes...
Mas todo mundo se junta e se respeita...
Respeitaremos-nos eternamente.

Eu quimera das trevas
Não sei o que é luz.
Nem muito menos o que é medo.
Eu sem asas.
De olhar fixo a escuridão.
Ajo como um impuni demônio
a relutância.

Tenho prazer pelo que não conheço, mas tenho medo.
E o medo me corrói e meu prazer aumenta.