Coleção pessoal de AurelioLIVE
Para viver bem é necessário saber onde se quer chegar, perguntar-se e responder diariamente a pergunta: quem eu quero ser, qual o legado que gostaria de deixar. Caminhar e contruir fortes alicérces embasados em filosofias e principalmente atitudes coerentes com objetivo de vida, missão.
Filosofiar, teorizar é fácil. Difícil é caminhar e agir coerentemente com tais filosofias/teorias no dia a dia. A evolução pessoal consiste nisso, fazer que as teorias se tornem práticas diárias.
Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
Se alguém me chama "egoísta", o que está a dizer-me?
Está a dizer-me "não penses em ti, pensa em mim."
Quem é o egoísta?
Desde há três ou quatro mil anos que o Talmude diz:
Se eu não pensar em mim, quem o fará?
E se eu só pensar em mim, quem serei eu?
E se não for agora, quando?
Existem três categorias de pessoas:
Uma, a que, quando tem frio oferece toda a sua roupa de agasalho.
Outra, a que, quando sente frio, veste a sua roupa de agasalho.
E uma terceira que, quando sente frio, acende uma fogueira para se aquecer a si mesma e a todos os que queiram desfrutar do calor.
A primeira pessoa é suicida: irá morrer de frio.
A segunda é miserável: irá morrer sozinha.
A terceira é um ser humano normal, adulto e egoísta (acende a fogueira porque ele tem frio).
Eu quero ser aquele que acende milhares de fogueiras e, mais ainda, quero ser o que ensina milhares de seres humanos a acender fogueiras.
Definitivamente, não sou humilde.
A pior ausência é a de nós mesmos. Sejamos no mínimo autênticos, por respeito ao presente Divino, a vida.
Não há nada que seja tão bom que não possa ser melhorado, mesmo que milimétricamente. Devido a pessoas com este tipo de pensamento a humanidade evolui.
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.