Coleção pessoal de Arcise
Pontos de vistas não são certos e errados, errado é ser desumano, é ser egoísta, é ser insensível a qualquer causa.
A vida é sistêmica, não adianta ver a vida de forma setorial.
Aquele desperdício de água atrapalha o planeta.
É preciso deixar conquistar.
Dar e receber.
Aprender a retribuir sorrisos, olhares, flertes.
Poucas pessoas conseguem se doar sem exigir reciprocidade, sem projetar o retorno do afeto, sofrendo calada, sem cuspir no outro seu descontentamento. Eu não consigo! Ou me ama, ou me deixa!
As circunstâncias às vezes te conduz para um adeus forçado, um adeus não refletido, um adeus que o ser amado vai embora, mas a presença dele fica, fica na memória e na esperança de volta. Fica no coração com luzes de neon. O coração desaprendeu a arte da conquista, está acostumado com perdas, anda ensanguentado de frustrações.
Mas é preciso recomeçar, o mundo está sedento de amor, amor pelo outro, amor pelos animais, pela natureza, pela vida, pela cidade, pelo país, pela humanidade.
Tem gente que tem sorte de ter um lar cheio de afagos e respeito, outros têm o azar de ter um lar cheio de brigas e espancamentos, será que é sorte e azar mesmo? Não seriam escolhas? Medo do novo? Medo de recomeçar sozinha? Medo da conquista ou de se deixar conquistar?
Porque algumas crianças nascem em lar saudáveis e outras não? Porque há guerra na Síria? Porque a roubos e furtos? Porque os homens e mulheres buscam tantas belezas e plásticas num mundo tão feio de atitudes? Quem decide isso? Quem é que manda? Porque eu sozinha não consigo mudar o mundo? Por que me acomodo no "sou assim", ou empurro minha única vida com a barriga.
Tantas reflexões rondam a minha cabeça. Não gosto de respostas imediatas, rápidas, só para ter o que responder. Tenho medo de dizer e depois ter que desdizer. Quase sempre faço isso por conta do meu lado impulsivo e ansioso.
Amo poetas, curto poesias, tem alguns escritos de Carlos Drummond decorados, ele me conquista, suas ideias são atuais, ele prega amor e toda essência desse amor. Sejamos amor, belas luzes no mundo de alguém.
Sou a favor do voto consciente, sou a favor do exercício da cidadania que não poderia ser mais bem representado do que através do voto, sou a favor da luta diária por justiça, igualdade e fraternidade. Esse texto não tem tendências partidárias, a única tendência pregada é a não utópica crença de um mundo melhor, mais justo, mais humano, começando por mim, através do meu voto, minha moeda de ouro para transformar esse país.
Não há perfeição política, não há gestor que não erre, não seja em algum momento da sua vida pública, mal assessorado, ou tenha entraves burocráticos, mas exige que se volte aos trilhos ligeiramente, pense em longo prazo e tenha o espírito de cooperação. Bons candidatos para mim são aqueles que visam sempre o bem comum, com comprometimento, respeito, ética, coletividade e honestidade, um dos exemplos clássicos é concluir projetos e obras do antecessor. Apostar no que é bom, diminuir políticas paternalistas, valorizar a educação, fazer projetos que atendam a coletividade.
Não vote nos faltosos, não vote nos fichas sujas, não vote em quem votou no novo código florestal, votando contra a preservação de rios e florestas, não vote naquele político que prometeu e não cumpriu e principalmente, não troque favores por voto, não peça gasolina, emprego, dentadura, óculos, milheiro de tijolo em prol do seu voto.
A sociedade perde, seu filho, seus parentes, a nação. Sei que as opções ficam menores, mas acredito sim em bons políticos, em pessoas dispostas a contribuir, tornar o mundo mais justo, mais humano.
Oi! Vamos falar de eleição? Tudo bem? Já está mais do que na hora de abrirmos os olhos para um momento muito importante da democracia brasileira, onde o voto de pretos, brancos, amarelos, pobres, ricos e medianos, baixos, magros, gordos, altos, são iguais. O peso do meu voto é o peso do seu e assim nos sentimos iguais.
Seja precisa concisa, objetiva, prática, mas seja além de tudo amorosa, carinhosa, respeitosa. Trate sempre como gostaria de ser tratada.
Esquecemos nossos direitos garantidos pela Constituição, que a individualidade e a privacidade devem ser respeitadas. Nada de fuçar celular do amado, nada de querer relatório completo, nada de querer a informação de cada minuto respirado. Você nem ele precisam disso, isso não é amor, isso no mínimo é posse, carência e insegurança.
Tem gente que se sente tão seguro namorando e casando que se transforma em brutamontes e trogloditas.
É trabalho de chinês achar que depois que casou ou namorou o processo de fazer o outro feliz não precisa ser concretizado. Morreu ali, não preciso de mais nada, como se o amor por se só florescesse com o ar.
Toda mulher gosta de ser admirada e desejada pelo amado, isso é fato! Mas peralá homem que vira pescoço para admirar beldades alheias, homem que não respeita sua acompanhante e já tem até discurso pronto do que é belo é pra ser admirado.
Tem muito homem minando a autoestima da sua mulher, às vezes mina com esse tipo de atitude, outras tantas sendo avarento com elogios e encantamento.
Às vezes tenho dúvidas de muitos termos, tudo virou virose, estresse, bipolaridade, depressão, não estou questionando laudos médicos, mas tristeza não é depressão, safadeza e hostilidade não é bipolaridade.
Acho que envelheci 5 anos só naquele dia, recapitulo cada noticiário daquele dia fatídico. Quando assistíamos a televisão, Dra. Ceres e eu, na Diretoria da AFEAM e achávamos que era reprise do atentado a uma das torres, eis que vejo incrédula o ataque a segunda torre. Lágrimas escorreram pelo meu rosto.
Dos quase 1 bilhão de muçulmanos espalhados pelo mundo, somente uma pequena minoria é fundamentalista e fanatizada. O restante dessa enorme população é constituída por pessoas moderadas e pacíficas, assim como católicos, evangélicos, hindus. Foi uma grande modificação de comportamentos, alteração de hábitos e deturpação da cultura. Os fundamentalismos islâmicos proíbem tudo, desde televisão livros e músicas, além da condenação de mulheres que usam calças compridas e rostos descobertos. Aquilo não podia está acontecendo de jeito nenhum, eu dizia ao meu cérebro de forma eloquente, internalizando o pensamento positivo mais forte que já tentei, fazendo esforço para que aquilo fosse sonho ou ficção.
Eu não penso em violência nem como último recurso (me policio pela prática da violência verbal, quando vejo já feri, magoei e até matei com palavras e depois uso as mesmas palavras para ressuscitar com um sinto muito ou mil desculpas). Os fanáticos não acham que estejam agindo a mando da violência, acham que estão seguindo Alá e isso é um grande perigo.
Uma guerra preconceituosa se instalou nos Estados Unidos, com o discurso das autoridades, onde se igualava os ruins de uma cultura diferenciada como pertencente a crença religiosa, não é de Deus, nada que não seja amor.
Apenas 1 homem conseguiu um exército de seguidores, soube explorar como ninguém a ignorância humana e a pobreza das pessoas, conseguiu impor medo e pavor ao mundo inteiro, fanatismo puro. Destacou-se como líder do mal. Por trás de um triste e histórico 11 de setembro existe a alimentação errônea e a lavagem cerebral de quem faz o mal se achando herói e lutador, isso para mim é o mais indigesto de todo o episódio.
Ainda bem que a 3ª Guerra Mundial não se instalou com o fato. A minha intuição diz que teremos mais uma guerra, talvez por falta de recursos naturais, talvez pela escassez da água, da árvore, da flora, Deus queria que eu esteja completamente errada, que a civilidade nos domine, que os políticos acordem, que o respeito, bem comum, comprometimento de cada um, começando por nós, nos transporte para uma nova realidade, antes que seja tarde demais.
Eu ainda estou de luto pelos inocentes, pelos orfãos, pelo pavor, assombro, terror, pelo dia que a humanidade quer esquecer mas que eu jamais esquecerei.
Esse rapaz chegou em minha vida num momento em que qualquer pedra pareceria uma ponte, a salvação porque eu estava fragilizada precisando de alguém que me amparasse. Às vezes me pergunto se não foi ao contrário, eu precisava de alguém que necessitasse de apoio e que possibilitasse a mim mesma me auto afirmar como pessoa e como mulher, uma espécie de adoção inconsciente.
Só de escrever já tiro mil toneladas das costas, quando você compartilha algo, aquilo se divide, o peso de não está num bom momento é segregado pelo apoio, carinho e amizade e pela torcida de que amanhã é outro dia, que hoje não é dia de tristeza, nem de luto, nem de raiva.
Seria um amor definitivo? E o amor que eu sentia seria definitivo?
Teríamos sido os dois realmente feitos um para o outro?
Ficava feliz ao voltar pra casa, reunida em volta da família? Ou era um fardo, a sensação, a nítida sensação era que ambos apenas preocupavam-se apenas com o seu lado, percebendo a conotação egoísta ou individualizada de cada um. Alguém iniciou este ciclo e o outro não quis se doar sozinho, formaram-se a equipe do "meu ego". E tudo se desfez.