Coleção pessoal de andre_villasboas
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Mentirosos nunca triunfam.
Apenas abdicam de si próprio.
Entregam suas realidades.
Viram servos do destinatário.
Meros condenados à perpetuidade.
Transgressores que falseiam.
Que enganam a verdade.
São dependentes da ilegitimidade.
Reféns das inverdades.
Que pagam por destruição.
Assolação do que era objetivo.
Quem mente é escravo.
Cativos da própria vontade.
Sequestrados no próprio cativeiro.
Cavaleiros da impobridade.
Se eu quero que caminhem comigo?
Prefiro ter poucos autênticos.
Que uma gangue de embusteiros.
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Metaforando e viajando do nefasto ao fausto.
Divaguei de olhos cerrados.
Percepção do reverso.
De fora para dentro.
Descortino o cerne.
Ultrapasso dermes.
Transcendo artérias.
Excedo o que me mantém vivo.
Vislumbrei a essência.
Estou no caminho certo.
Interiorizo demasiado.
Reprimo a ânsia de externar.
Continuo em frente.
Quero beber na nascente.
Fonte que banha minha alma.
Que desvenda o imaginário.
Amigos ordinários.
Que cunharam moedas da discórdia.
E sabotaram meu triunfo.
Tudo clarificando.
No âmago, abençoando.
Cavaleiro de espada.
Tormenta estirpada.
Hora de retornar.
Sem as sombras da inveja alheia
Livre, alforria assinada in loco.
Guiei de olhos espertos.
Percepção do anverso.
De dentro para fora.
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Tente fechar os olhos para divagar.
Quantas vezes você fez algo incrível, e ninguém aplaudiu? Quantas vezes disse algo maravilhoso, e ninguém parou para ouvir? Quantas vezes escreveu algo significativo, e ninguém reservou um tempo para ler?
É assim que funciona.
Você costuma substituir o que é fácil pelo que é certo? Já percebeu que, invariavelmente, o certo passa pela dificuldade?
Ter esta consciência na hora de agir não coloca você no patamar de vítima. Apenas encaixa você no papel de militante.
Quando você está cercado de olhos, ouvidos, bocas, braços e nenhuma atitude; a desistência passa pela sua cabeça. No entanto, exatamente no momento que você questiona sua missão, existe algo muito maior te vendo, te ouvindo, falando com você e afagando seu rosto. Assim experiencio, e com certeza você também já experimentou esta sensação por diversas vezes.
Como sou um exímio expectador dos meus próprios experimentos, posso garantir que a força que me faz realizar é a mesma que acompanha todos os seus passos.
Você só precisa sentir e acreditar no que é certo. Não vai ser fácil, mas se eu posso; você também pode.
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Quando resgatamos e colocamos nossas memórias em ordem cronológica, percebemos as mudanças de ciclo e as alternâncias de comportamento dentro de uma nitidez absoluta e até cruel. Um verdadeiro cinema mudo, cheio de simbolismos e entrelinhas. Vivenciamos nossa própria atuação através de personagens que criamos inconscientemente, roteiros idealizados com o objetivo de interpretar o melhor papel de nossas vidas. No entanto, poucos conseguem protagonizar e muitos morrem tentando. A grande maioria vira coadjuvante na história de outras pessoas.
A verdade é que nossa trajetória não precisa de supérfluos, mas de recíprocos. Esta reciprocidade também não envolve somente seres humanos. Podemos nos relacionar com a natureza, com o conhecimento, e estes sempre vão retribuir o seu sorriso e a sua expectativa. Quanto ao relacionamento entre pessoas, traga para sua peça somente aqueles que devolvem as mãos, os abraços e a alma que transcende os vínculos de sangue.
Logo estarei com meio século e algo de positivo posso tirar dos capítulos que escrevi até aqui. Protagonista ou não, morrerei tentando escrever minha própria obra. Sendo coroado ou não, persistirei até ser entorpecido com aquela deliciosa sensação de vitória.
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Quando o abstrato.
Acomete o concreto.
Sábios se alfabetizam.
Velhos rejuvenizam.
Razão vira emoção.
Sensação de poder.
Transgressão do saber.
Escuridão vira clarão.
Vulgarizamos o ter.
Vangloriamos o ser.
Trancendemos o chão.
Receio vira anseio.
Meio vira cheio.
Azarão vira alazão.
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Vida morna, pela metade.
A resposta estampa na cara.
Nas rugas sem histórias.
Na distância sem sorrisos.
Na indiferença sem memórias.
Sobra covardia.
Falta coragem.
Meio termo sem virtude.
Quase felicidade.
O quase não ilumina,.
Não inspira,.
Não acalma.
Apenas amplia o mórbido.
E comprime sua alma.
Derrota prévia.
Dúvida da vitória.
Não abrevie sua régua.
Busque sua glória.
Se incomode.
Se revolte.
Se afaste.
Se transborde.
Viva sem medidas.
E se tiver que errar.
Se quebre lá no topo.
Mas não hiberne e procrastine.
Na sua zona de conforto.
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Atinjo a realidade através dos sonhos. Se percebo que estou na antessala de um deles, portas trancadas. Eu pulo a janela.
Definir uma única alternativa.
É limitar as possibilidades.
Podemos encontrar caminhos.
Quando acendemos princípios.
Desejos e irregularidades.
Não falo só do óbvio.
Mas de uma única porta.
Um escape singular de sentimentos.
Desencadeado por ações.
De uma Sociedade Madrasta.
Com senso comum manipulado.
E diante de algo que não vemos.
Mas sentimos nas esquinas e ruas.
Ser indivíduo criativo.
Na cegueira coletiva.
Precisa ser um estado de espírito.
Algo que perpetue além do ócio.
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Iniciei desencarnado.
E encarnado.
Escolhi uma flor.
És Margarida.
O primeiro elo se fechou.
E o destino começou.
Na conexão de um cordão.
No poder do livre arbítrio.
Prossegui incorporado.
E decidido.
Escolhi mais uma flor.
És Girassol.
O segundo elo se fechou.
E o jardim angariou.
O branco, o amarelo.
E as bênçãos do Astro Rei.
Avancei encorajado.
E despreparado.
Busquei o meu caminho.
Esbarrei com alguns espinhos.
E concebi uma linda Prímula.
És minha primeira rosa.
Mas meu terceiro elo se quebrou.
E o jardim virou saudade
Melancolia e pétalas de lembrança.
Resisti entorpecido.
E aliviado.
Conheci mais uma flor.
És orquídea.
O meu sonho restaurou.
Atravessei o mar com ela.
E o quarto elo se fechou.
És mulher.
Seja ela qual flor.
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Estupidificar meus trechos podem viralizar minha estrada, mas escolho caminhar ao lado da sapiência e ser avistado por olhares que enxergam além dos estribilhos que viram bordões na boca dos insipientes.
Sou a cólera do vulcão.
Com lágrimas de erudição.
O frenesi da criação.
Com gotas de frustração.
A voz vencida por estereótipos.
O grito abafado por protótipos.
Resiliência contra a parede.
Alguém que vive com sede.
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A fraqueza do forte se travestiu de resiliência para caminhar na direção do desejo latente, e assim suprimir as ratoeiras que abreviam as fronteiras da paz desejada.
Não poder destruir a avidez transbordante da impotência, é a angústia mais solitária da consciência.
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A vida é um ciclo. Nela tudo é passageiro, e até nós estamos aqui de passagem. A felicidade, a tristeza, o fim de uma dor, o início de outra, a ausência completa de sofrimento - condições fortuitas. Problemas viram solução até surgirem outros contratempos à espera de resolução. Nenhum conhecimento adquirido cessa a nossa sede de aprendizado, e vamos aprender na sorte e no revés.
Saciamos as curiosidades da infância e entramos nos medos da adolescência, os temores são vencidos e passamos as batalhas da vida adulta, para depois, enfim, enfrentarmos as dificuldades da velhice e fim de vida.
Passamos a vida em loops temporais com intervalos de presença e ausência de dor. É natural surgir em nós o sentimento de impotência, mas não precisamos tê-la em excesso. Exatamente, viver é estar entre o céu e o inferno em equilíbrio.
Cultivamos o autoconhecimento, a criatividade, a convivência, a caridade e o nosso amor-próprio. Criamos bons hábitos e tentamos abandonar tudo aquilo que nos deteriora. Só temos o agora. Desconhecemos o futuro enquanto encarnados e se existe algo além do nosso desencarne, contudo, creio que o nosso loop temporal é infinito e evolutivo.
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Nossa vida é um acervo de conhecimento corrente. Por meio desta sede insaciável de aprendizado, projetamos o nosso destino ao distribuir as nossas motivações indeclináveis: interesse, disposição e tempo.
Se você não possui DISPOSIÇÃO para encontrar TEMPO, é porque nunca existiu real INTERESSE.
Aprendemos com os nossos erros, mas esta ciência nem sempre será exata. Os acertos também ensinam. Isto é, (não necessariamente) algo precisa dar errado para dar certo.
Precisamos de automotivação para encarar o destino travestido de acaso, extrair o aprendizado em qualquer circunstância e evitar o processo de autossabotagem.
Agir contra si mesmo é amputar nossa capacidade de transformar a prática em sucesso.
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A espiritualidade em um mundo enfartado de materialismo. Uma busca que começou assim que percebi que Deus não é meu, seu ou de qualquer qualquer grupo organizado que dissemine dogmas.
Deus é luz, amor e está dentro de todos nós. Só precisamos entrar no fluxo para deixar essa energia expandir uma consciência que não precisa de matéria para evoluir.
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Se você tivesse a honra de interpretar Michelangelo, como faria na obra: "A Criação de Adão"?
Em uma das telas mais famosas do planeta, Michelangelo retrata Deus e Adão: no primeiro ele traduz o divino, no segundo ele constitui os homens.
Na obra percebemos Deus esforçado, com o dedo indicador completamente esticado. Ao passo que Adão está relaxado, falanges contraídas e um dedo indicador quase que desistindo do contato.
O livre arbítrio de Adão - concedido por Deus - nesta imagem, tem a conotação de pensamento excluso, como se o homem pudesse caminhar independente do seu Criador - e na verdade, pode. O crescimento do ateísmo no mundo mostra isso. Os cientistas adeptos da visão monista (corpo e mente indissociáveis) também.
No entanto, todos temos a prerrogativa da escolha, e acho pouco provável que Adão e seus adeptos estejam certos. Tenho o direito de discordar, e apresento aqui a minha versão.
A psicanálise, chamada de pseudo ciência pelos anti-reencarnacionistas, já provou (cientificamente) que nossa consciência se expande quando a matéria (corpo e mente) morrem - mesmo que por um lapso de tempo.
A psicologia, também rechaçada, já provou (através das regressões) a existência de memórias passadas e histórias reais de bebês recém encarnados.
A própria ciência já está dividida, e grandes neurocientistas já optaram pela visão dualista. Sim, corpo e mente são indissociáveis, porém, existe uma alma com consciência e identidade espiritual que está aqui para evoluir aos olhos de Deus. Jesus Cristo, maior exemplo de evolução não há.
Diante de tantas provações, com a certeza absoluta que nosso propósito é a evolução espiritual e que a morte é um tabu alimentado pela cultura do medo e da falta de fé, estico bem o meu dedo pois sei que estou fazendo a minha parte.
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Somente quando temos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobrimos o poder infinito da nossa própria luz.
Somos seres efêmeros e questionamos o sentido desta efemeridade. Uns dizem que é o suficiente, outros discordam e todos concordam que nossa existência é um mistério. Exploramos a escuridão do desconhecido e vemos a própria luz pulsar através do nosso ectoplasma. Buscamos propósitos tangíveis para justificar uma trajetória sem angústias. Os que não conseguem, naufragam em um mar repleto de aflição.
Alguns indivíduos se apoiam na abstração de algo divino, e caminham com a convicção de algo evolutivo com início, meio, fim e um ciclo que vai motivar gerações cada vez mais avançadas. Outros creem na existência do celestial, e caminham com a certeza de que a evolução – por si só – não se sustenta. De que somos seres de matéria mortal, consciência imortal, e de que existe uma desassociação entre corpo e espírito.
Fato que precisamos acreditar em algo, não importa se na ausência ou na presença de um Deus ou de uma Ciência que tente explicar o motivo da nossa existência. Eu prefiro associar as duas coisas, e propor uma reflexão sobre a Metafísica, algo além da Física. Uma matéria que absorva Deus, Ciência em uma associação que nos leve a entender que um não existe sem o outro. Estamos aqui por um propósito, e este sentido está gravado nas nossas camadas mais profundas, no inconsciente e no fio invisível que nos conecta a todos os nossos ancestrais.
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A vida é tão lacônica.
Não comporta reprises.
Emendarmos os erros.
Sabotamos os acertos.
Somos forçados a agir.
Reagir por impulsos.
E determinar o futuro.
Somos atores e dublês.
Interpretamos dramalhões.
Com eloquência.
A arte do bem dizer.
Do mal dizer.
Tudo sem ensaios.
E scripts ligeiros.
Somos seres intuitivos.
Sem avaliações prévias.
Validações sequentes.
Somos humanos emotivos.
Sem álbuns e recortes.
Das gargalhadas, cenas amargas.
Sem vestígios da nossa novela.
E aí invertemos sentimentos.
O choro vira riso.
A chuva vira brisa.
O barulho vira silêncio.
A poesia vira eco.
E eu viro folhas em branco.
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Acordei com um impulso descomunal de semear o positivo e enterrar o meu lado cético.
Expor minhas teorias.
Alimentado de audácias.
Refletir minhas experiências.
Nutrido de constâncias.
Acender meus propósitos.
Sustentado de certezas.
Não sei onde vou parar.
Só sei que não estou perdido.
Que apesar de uma boa retórica.
Meus pensamentos não são midiáticos.
E mesmo dentro de um loop.
De frases e eco.
Cabe a mim decidir entre:
Rir ou chorar.
Desistir ou lutar.
Permanecer ou inovar.
Calar minha mente.
Ou escrever minha alma.
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Quando nossos demônios agonizam, nossos anjos triunfam. Existem batalhas que ninguém pode lutar por nós, e os exércitos rivais estão entrincheirados no nosso inconsciente coletivo.
Quando o inverso acontece e nossos anjos são derrubados, somos manipulados pela afronta das camadas mais profundas do nosso psique.
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Nada é por acaso.
O isolamento nos uniu de uma forma nunca antes vista. A misantropia perdeu espaço para o sentimento altruísta, e tivemos que lidar com algo invisível e maléfico para largar de vez o egocentrismo. O amor tinha se perdido, a solidariedade se esvaído, dissipado em meio a notoriedade egoísta repleta de preconceitos. Um mundo globalizado, porém, cheio de muros e discórdia. E discordando um dos outros caminhávamos a passos largos para um poço lotado de camadas verticais e desigualdades sociais.
Será que tem algo divino nisso tudo? Será que vidas inocentes precisavam ser perdidas para uma reconexão de valores e princípios? Temos por hábito aprender somente na dor, algo inerente ao ser humano. Mas a dor precisava ser tão intensa?
Espero no fundo da minha alma que a lição seja aprendida e nunca mais esquecida. Que todas as pessoas possam dar as mãos e entender de uma vez por todas que o coletivo de toda e qualquer união verdadeira sempre vai se chamar vitória.
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Quer vencer?
Confie no seu talento.
Quer progredir?
Pratique diariamente.
Quer crescer?
Crie raízes.
Quer evoluir?
Sirva outras pessoas.
Quer resultados?
Persevere com resiliência.
Quer aprender um pouco?
Leia muito mais.
Quer falar bem?
Escute ainda melhor.
Quer fazer a diferença?
Se diferencie.
Quer ser feliz?
Viva o hoje.
Em cada resposta percebemos o quanto FAZ sentido o verbo FAZER. A mágica não acontece nos arredores, a caminhada até lá é colossal. E sinto informar, sua jornada só terminará quando a falta de fôlego jogar sua persistência nas cordas e o seu brio na lona.
Até lá, FAÇA sua parte... e aí, quase que de repente, sua vida começará a ganhar um novo sentido, e mesmo nos desafios mais surreais, você sentirá que pode ser feliz de novo.