Coleção pessoal de anapaolavichiett
Está instaurada a dúvida.
A metódica dúvida epistemológica.
Neste mundo a terra não está no centro
nenhum saber é saber completo.
Seja bem-vinda era da razão.
Não há que se temer a revisão.
Nada que se diga ou que foi dito
merece estatuto de dogma irrestrito.
Cuidado com a verdade
que se pretende
maior que a realidade,
pois, os fatos são os fatos
e fluem diante de nós
que estupefatos
assistimos ao espetáculo.
Diante do amor existem três tipos de mulher: aquelas com as quais nos casamos, aquelas que amamos e aquelas que pagamos. Todas essas podem muito bem estar numa só. Começamos por pagá-la, depois a amá-la e, por fim, casamo-nos com ela.
Canção de Amor
Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua? Como hei-de
elevá-la acima de ti, até outras coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
Oh, doce canção.
Quero lhe implorar
Para que seja paciente
Com tudo o que não está resolvido em seu coração e tente amar.
As perguntas como quartos trancados e como livros escritos em língua estrangeira.
Não procure respostas que não podem ser dadas porque não seria capaz de vivê-las. E a questão é viver tudo. Viva as perguntas agora.
Talvez assim, gradualmente, você sem perceber, viverá a resposta num dia distante.
E enquanto os dias forem meus, serei esta eterna espera...lua que vê o sol distante, na esperança constante do encaixe perfeito.
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“Meus passos me fazem ser quem eu sou. Meu passado só eu sei como foi duro e é por isso que eu to tão bem e tão forte.”
A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.
Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.
Uma certa loucura me faz viver, mas daquela que só posso ter quando a outra que existe em mim consegue chegar primeiro, somente quando eu mesma tomo a minha própria frente!
Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que vêem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para frente. Enquanto alguns os vêem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam.
"Há coisas na vida que nos marca profundamente, que nos fazem amadurecer, que nos fazem uma pessoa melhor, por mais difícil que seja e por todas essas coisa eu sou grata, todas as pessoas que me magoaram eu só tenho a agradecer, afinal quem continua um poço de ignorância são vocês, não eu."
O que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não cultivamos.
Quando me coube a necessidade de querer ser grande, me senti uma miudeza, envolta da gigante ânsia de querer ser maior do que isso aqui.
Enxerguei meus estreitos íntimos como pequenas partículas de sonhos, onde cada pouco de mim, cai sobre alguma coisa ou em alguém para assim, surtir efeitos de todos os tipos e tamanhos. Nessas minhas pautas meio que psicodélicas e um tanto confusas (confesso), consigo decifrar aos poucos esse tal enigma de querer “ser grande”. Desuso-me então numa prematura tese: que esse paradigma de “querer ser grande” precisa ser conjugado no pretérito de “querer crescer”.
Então estranhamente concluo, que eu preciso evoluir cada gota de mim, não por vaidade, mas sim pelo aprendizado em qualquer tempo mínimo dos meus dias.
Evoluir e não somente crescer, para ser realmente grande.
" certas coisas o tempo não deve apagar. Porque de vez em quando precisamos olhar para trás e assim percebermos que precisamos continuar.”