Coleção pessoal de ANACECILIAFERREIRA

⁠Quando eu me permito abrir caminho,
eu me curo e trago todas elas antes de mim.
Ancestrais.

⁠Estamos nos salvando e curando
todos os dias.

⁠Mulheres, nós podemos ser o que quiser e couber.

⁠Quando ouço tantas mulheres
em busca de si, ouço
renascer a esperança em mim.

Se é felicidade.
Agarre!

Eu marco meus passos com histórias
múltiplas, caminhos diversos.
Dissabores e dores.
Gargalhadas e cócegas.
Não se atreva a achar que sabe quem
sou eu.
O que você vê é a pontinha da criação.
Respeite a minha história!

Certas melodias são eternas.
Guardiãs de muitas memórias.

Quando aqueles olhos se encontravam
tudo era luz, fogo e aurora.
Tudo era de se render e escrever
na curva da esquina a celebração
do encontro.
Ali, tudo era de se render,
ali era tudo de se sentir e ver.
Nos braços dela.

⁠Aquilo que só você sente, só a sua derme
pulsa na dor, só você sabe descrever.
Não camufle suas dores
com falsos adornos de quem
não sabe de você.

A garotinha daqueles quintais
esperava as gotas de resgate
para não ser sucumbida, tragada.
Enfeitava as horas com brinquedos e
prosa boa com a senhorinha
que enfeitava seus cabelos
de fita e seus olhos
de colírio de amor.
⁠

Quando me acolho, aprendo comigo.

Honrar a minha existência é resistência.⁠

⁠Se eu explicar deixa de ser Amor.

⁠O amor procura diversos caminhos até ser abrigo.