Coleção pessoal de AmyToddy
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Sonhe!
Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…
“Se cada um cuidasse da própria vida”, disse a Duquesa num resmungo rouco, “o mundo giraria bem mais depressa.”
Podia-me dizer por favor, qual é o caminho para sair daqui? - Perguntou Alice. - Isso depende muito do lugar para onde você quer ir. - disse o Gato. - Não me importa muito onde... - disse Alice. - Nesse caso não importa por onde você vá. - Disse o Gato. - ...contanto que eu chegue a algum lugar. - acrescentou Alice como explicação. - É claro que isso acontecerá. - Disse o Gato - desde que você ande durante algum tempo."
O Gato apenas sorriu quando viu Alice.
Parecia de boa índole, ela pensou, mas não deixava de ter garras muito longas e um número respeitável de dentes, por isso ela sentiu que devia ser tratado com respeito.
– Gatinho de Cheshire – começou um pouco tímida, pois não sabia se ele gostaria do nome, mas ele abriu mais o sorriso. – Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?
– Isso depende bastante de onde você quer chegar – disse o Gato.
– O lugar não me importa muito – disse Alice.
– Então não importa que caminho você vai tomar... – disse o Gato.
– ... desde que eu chegue a algum lugar – acrescentou Alice em forma de explicação.
– Oh, você vai certamente chegar a algum lugar – disse o Gato – se caminhar bastante.
“Quem é você?”, perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: “Eu — eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento — pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.”
Feliz Dia das Crianças para nossos pequenos e para todos aqueles que, apesar de adultos, não perderam a essência, a pureza e a esperança que toda criança naturalmente tem.
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.
Este é o meu gato maltês.
Ele não tem nome. Com muito orgulho prefere simplesmente
ser chamado de "gato". Quis dar a ele um nome de gente ele
rejeitou a ideia e disse-me que não me atenderia pelo nome sugerido. Caso eu quisesse chamar-lhe meu gatinho ou meu
gatão, tudo bem ele me atenderia. E ficou assim combinado.
Um dia perguntei a ele se gostaria de ser gente. Que ele era muito inteligente e que eu quase o via como gente. Ele foi taxativo: Nunca! Ser gente! Que ideia mais tola. Imagina se eu desejo deixar a minha condição de gato maltês, muito bem tratado por você e benquisto por meus companheiros e companheiras para me tornar um de vocês! Minha vida é ótima! Muito melhor que a sua! (Fiquei encucado com meu gato. Que será que esse gato quer dizer?)
(Mas ele não entrou em datalhes a meu respeito e eu não ousei perguntar-lhe). E ele continuou: Eu não entendo vocês, os humanos. Vocês dispensam um cuidado a um felino insignificante como eu e não dão a mínima importância para um de vocês que esteja em dificuldade. Quando dou uma olhada na rua, quantas vezes já vi gente como você passando fome, passando frio, sem ter onde encostar a cabeça, e vocês não estão nem aí. E você vem me perguntar se eu desejaria ser gente?! Claro que não! Os humanos pensam que são muito inteligentes e importantes, mas se soubessem o que nós gatos assistimos em suas casas...
Frívolo
Vivo num mundo onde rato tenta ser gato e gato tenta ser cachorro. Nada é o que parece, não é o que se deve. Tanta falsidade, tanto cinismo, tanta infidelidade. Infidelidade sentimental: amor, amizade. Minha vida saiu dos trilhos. Cansei dessa vida frívola. Minha vida já está marcada de decepções, de lágrimas. Nunca mais vou chorar, nunca mais vou sofrer - prometi a mim mesma.
Decepções fazem parte do ser. Pecado. Infantilidade. Não dá, não aguento... Sou o que sou. Não gosta? Que pena. Cansei disso, cansei de falsidade, cansei de falta de amizade.
Cansei dessa gente frívola que não sabe se é macieira ou se é jabuticabeira.