Coleção pessoal de amaurivalim
Anjos são rótulos imaginários criados pelo homem sobre um serzinho, para o percurso fantasioso em virtudes puramente religiosas. Atribui-se também a Deus a criação dos anjos, de efeitos milagreiros a seu bel-prazer. São espécies, duendes, metidas entre humanidade e divindade, mas que também não pode errar para não correr os riscos dos castigos oferecidos como para Lúcifer.
Para a conquista da vida eterna, deve-se no mínimo suportar tranquilamente a miséria e a privação, ainda dar graças pelos milagres e castigos do céu e em estado de palidez cultivar a visão horrível do inferno.
O desapego da ideia universal de deus é uma maneira de conhecer outras vocações e a si próprio, embora seja um conceito de desvirtude, mas é mais fácil ceder a essa ideia de verdade universal pela comodidade. A heresia é uma desconexão com os planos da religiosidade. O imaginário, surreal opera a mente humana na forma de domínio geral, supondo apenas ao homem restrito a fé. É preciso devolver à mente a amplitude que é dela mesma, desatrelada a uma conversão espiritual religiosa situado em um plano clérigo. O aforismo em torno da sentença para a moralidade provém da falácia histórica organizada na forma de livros para a contenção continuada da promessa de fidelidade e de vontade de vida abundante.
Deuses, Monstros, Heróis e Demônios são todos personagens que o homem inventou, com nomes exóticos que instigam a imaginação humana, ainda cabe um deus pai todo poderoso, o deus dos deuses sobre todos eles.
Seres humanos criam protótipos infantis, uma estética que transforma a natureza de sua cria. No modismo atual a criança tem sido vítima de uma desumanização em uma sociedade de egoísmo ascendentes.
A bíblia é o aforismo dos paradigmas da religiosidade; sentença para a moralidade. Talvez seja necessário readequá-la as leis naturais da humanidade evitando sua nulidade. Entende-se que o homem do futuro próximo será dotado de características evolucionista e não voltará para a obscuridade das cavernas do criacionismo.
Se retirarmos a máscara onde as práticas de rituais são ofegantes, talvez pudéssemos acessar à verdadeira natureza humana.
A fé está situada na verdade que cada um achar conveniente, desprovida de prova, abstrata, para além da materialidade, como fundamento metafísico das experiências religiosas.
O medo da morte é um mecanismo regulador da vida, mas a fé é um argumento de aceitação dela. Medo e fé são vias paralelas onde o homem segue instintivamente.
A mulher é educada para amar os pais e na esperança de casar se casa, e é obrigada a obedecer e amar seu marido para dar causas à felicidade do homem e a nobreza de um Deus.
A bíblia é o caos da escrita, a esquizofrenia do fanatismo. Magnífico surreal dos contos, mas é o princípio da moralidade cristã. De forma crítica, associa-se ao pecado da escrita.
Não há nenhum Deus a dar a morte a um homem com o desejo de ressuscitá-lo. A ressurreição é uma hipocrisia religiosa para a limitação da liberdade de consciência do homem, porém necessária para a sobrevivência de Deus.
A prática da vida humana em uma manhã de domingo meio santo na forma nostálgica da oração do louvor e da adoração não é condizente com a lógica de uma juventude que almeja dormir até ao meio dia.
Espírito santo não existe. Não passa de um conceito bíblico, sendo inventado pela religião cristã serve para sustentar o enigmático, imaginário, transcendental, como benção de todas as causas, mas o dogmatismo cultiva o espírito santo sobre a mente devastada da humanidade, destroçada pelos efeitos naturais da evolução, onde a prática humanitária não garantiu a força reacionária entre bem e felicidade.
Para apenas um instante de rebeldia se vive anos de submissão no plano de deus, e qualquer escolha que tiver viverá a tristeza da escolha.