Coleção pessoal de amaurivalim

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O Deus que pune o adulto é o mesmo da desproteção infantil,
O deus da fé é o mesmo da heresia.
O deus de quem paga o dízimo é o mesmo do cobrador.
O deus da avareza vaticana é o mesmo da fome,
O deus do candelabro de ouro é o mesmo do martelo de aço.
Ironicamente, Deus não pune ninguém e nunca haverá punição, mas é preciso conviver com esse medo, necessário para os limites e ações humanas, assim também não protege a criança, mas é necessário atribuir graças a sua causa. Logo se entende que se deus não age, o homem por seu livre arbítrio pratica a libertinagem.

Minha alma é transparente e morre misteriosa
Rara e elevada de silêncio menos sereno

. Deus é o remédio e o mal para todo o fracasso humano,

Se deus criou o homem a sua própria imagem e semelhança, então ele é mesmo um vetusto, mal por natureza e ainda ciente.

Anjos são rótulos imaginários criados pelo homem sobre um serzinho, para o percurso fantasioso em virtudes puramente religiosas. Atribui-se também a Deus a criação dos anjos, de efeitos milagreiros a seu bel-prazer. São espécies, duendes, metidas entre humanidade e divindade, mas que também não pode errar para não correr os riscos dos castigos oferecidos como para Lúcifer.

Mulher perfeita existe, acredito, mas não acredito que exista homem capaz de suportá-la.

A lei da natureza é uma transgressão natural que sobrepõe às leis do aforismo teológico.

Para a conquista da vida eterna, deve-se no mínimo suportar tranquilamente a miséria e a privação, ainda dar graças pelos milagres e castigos do céu e em estado de palidez cultivar a visão horrível do inferno.

O desapego da ideia universal de deus é uma maneira de conhecer outras vocações e a si próprio, embora seja um conceito de desvirtude, mas é mais fácil ceder a essa ideia de verdade universal pela comodidade. A heresia é uma desconexão com os planos da religiosidade. O imaginário, surreal opera a mente humana na forma de domínio geral, supondo apenas ao homem restrito a fé. É preciso devolver à mente a amplitude que é dela mesma, desatrelada a uma conversão espiritual religiosa situado em um plano clérigo. O aforismo em torno da sentença para a moralidade provém da falácia histórica organizada na forma de livros para a contenção continuada da promessa de fidelidade e de vontade de vida abundante.

Deuses, Monstros, Heróis e Demônios são todos personagens que o homem inventou, com nomes exóticos que instigam a imaginação humana, ainda cabe um deus pai todo poderoso, o deus dos deuses sobre todos eles.

Seres humanos criam protótipos infantis, uma estética que transforma a natureza de sua cria. No modismo atual a criança tem sido vítima de uma desumanização em uma sociedade de egoísmo ascendentes.

A bíblia é o aforismo dos paradigmas da religiosidade; sentença para a moralidade. Talvez seja necessário readequá-la as leis naturais da humanidade evitando sua nulidade. Entende-se que o homem do futuro próximo será dotado de características evolucionista e não voltará para a obscuridade das cavernas do criacionismo.

Se acaso não entender, evidentemente parecerei louco.

Se retirarmos a máscara onde as práticas de rituais são ofegantes, talvez pudéssemos acessar à verdadeira natureza humana.

A fé está situada na verdade que cada um achar conveniente, desprovida de prova, abstrata, para além da materialidade, como fundamento metafísico das experiências religiosas.

O medo da morte é um mecanismo regulador da vida, mas a fé é um argumento de aceitação dela. Medo e fé são vias paralelas onde o homem segue instintivamente.

A mulher é educada para amar os pais e na esperança de casar se casa, e é obrigada a obedecer e amar seu marido para dar causas à felicidade do homem e a nobreza de um Deus.

A bíblia é o caos da escrita, a esquizofrenia do fanatismo. Magnífico surreal dos contos, mas é o princípio da moralidade cristã. De forma crítica, associa-se ao pecado da escrita.

Não há nenhum Deus a dar a morte a um homem com o desejo de ressuscitá-lo. A ressurreição é uma hipocrisia religiosa para a limitação da liberdade de consciência do homem, porém necessária para a sobrevivência de Deus.

A prática da vida humana em uma manhã de domingo meio santo na forma nostálgica da oração do louvor e da adoração não é condizente com a lógica de uma juventude que almeja dormir até ao meio dia.