Coleção pessoal de amandalingner
Chega de reticências.
Ficar esperando.
Sofrendo.
Contando saudades.
Se o amor não é possível, o melhor é colocar um fim. E ponto.
Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!
Um dia você entende que o tempo não é inimigo. E que ele é o nosso maior mestre. Que tudo vem na hora que deve vir. Que não adianta espernear nem se esconder da vida. Que a fuga não é a melhor saída. E que no fim das contas a gente sempre acaba agradecendo tudo que passou. Porque o tempo (ah, o tempo!) está sempre ao nosso lado para nos mostrar o que realmente vale a pena.
Sempre acreditei que a vida era bonita – e ela é. Mas a vida é difícil porque as relações são difíceis. Uma pessoa não é igual a outra. Cada um tem sua história. Cada um faz a sua história. Eu tenho a minha personalidade, você tem a sua. Eu cedo, você cede. E existem também aqueles que nunca querem ceder e pensam que estão sempre certos. Existem diversos tipos de criaturas no mundo e, acredite, é você que escolhe quem quer ter ao lado.
Você sabe o que significa um balde de água fria? Eu sei. É mais ou menos quando a gente tem uma coisa bem quente no peito, nas mãos ou na cabeça. Um sonho, talvez. Muitos deles, quem sabe. E você dá Farinha Láctea Nestlé para todos eles, que vão crescendo fortes e sadios e, de repente, não mais que de repente, tudo muda. Aquilo que era quente recebe água gelada. Choque térmico. Em outras palavras, ou melhor, em outras metáforas: o amor (sempre ele) está saudável, com as vacinas em dia, tomando vitaminas e praticando exercícios físicos, ou seja, (em tese) nenhuma grave doença irá pegá-lo de surpresa, afinal, ele não bebe nem fuma, cuida a alimentação e ainda por cima se exercita. Pois um dia, atravessando a rua, o amor é atropelado por um caminhão gigante, que passou no sinal vermelho em alta velocidade, com raiva, ódio, feroz. O amor perde o equilíbrio, o controle, capota várias vezes, se machuca, bate a cabeça, desmaia. Transeuntes chamam ajuda. Ambulância, maca, oxigênio, respiração boca a boca. Uéin, uéin, uéin *barulho da ambulância*. Levam o amor direto para a UTI. E lá ele fica, inconsciente, imóvel, sem receber visitas, tomando morfina na veia: porque tem muita coisa que dói (demais).
Nem sempre a minha boca consegue dizer para você o que quero, ainda bem que tenho dedos. Se o gênio da lâmpada aparecesse pra mim e dissesse que só posso fazer um pedido pra minha vida, presta atenção, seria esse: nunca me perder de você. Porque nem sempre eu sei pra onde ir, mas sempre, sempre mesmo sei pra onde eu quero voltar.
O terceiro nó é seu, mas não pedi você para mim. Pedi para a vida andar no seu rumo, de acordo com as suas leis. Pedi para ser feito o melhor para nós dois, mesmo que isso me mantenha longe de você.
Procurei palavras bonitas para te escrever. Vasculhei dicionários, gavetas e gramáticas, mas não encontrei nada que pudesse dar uma definição exata do meu sentimento por você.
Amar de longe não é fácil. É complicado não acordar com aquele cheiro, aquele calor do corpo, aquele abraço. É doloroso não ter aquela voz no ouvido, aquele colo, aquela risada boa e boba. Pode ser logo ali, naquela cidade que fica a quarenta e cinco minutos de avião. Pode ser lá longe, em outro país. Pode ser em outro estado. Pode ser do outro lado do oceano. Não importa: a saudade arde. Mas serve para nos mostrar como o outro é importante. Serve para mostrar como pequenas coisas fazem falta. A saudade faz a gente prestar mais atenção no outro. E, principalmente, a saudade mostra o que é de verdade. Porque só os amores guerreiros sobrevivem ao tempo e à distância.
Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
Quando alguém cometer alguma ingratidão com você, reze por este alguém, o espírito dele é fraco e está precisando de luz.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
"A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."
Quando alguém o ofender ou frustrar, "você" é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!
Contorne-o sem discutir.
Aprenda a amar sem esperar muito dos outros.
Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história...
Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.