Coleção pessoal de amandadrielly

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“Que seja
que adormeça
mas que aos troncos e barrancos, permaneça.”

A moça levanta e sorri. Ela sabe.Tem certeza. A vida não tem somente momentos ruins. Ela pode também ser brilhante. Seus olhos encharcavam-se de lágrimas toda vez que fechava os olhos. Naquela tarde, com todas aquelas nuvens escuras no céu, seu coração doeu. Doeu quando ela lembrou do sorriso inocente que brotou no seu rosto um dia. Um sorriso cheio de esperança. Um sorriso que não foi desfeito por ninguém. Mas ela precisava sorrir. A vida não está no passado. Ela precisa viver o presente. E é nesse presente, que ela está onde deveria estar. Com a pessoas que a merecem. Com o coração cheio de esperanças novas. Sorrisos intensos. Mãos que afagam. Como essa moça tem um coração bom. Quão bela essa moça. Cheia de amor. Cheia de poesia. O nome dela devia ser poesia.

Acorda e vê o sol menina. Vê o céu. Não é lindo? Você é bela como ele. Não deixe que te digam que tu não é linda, moça. Arruma o cabelo, olha no espelho e vê como seu rosto brilha. Esses olhos reluzentes fazem as pessoas ficarem encantadas contigo. Não corrompe sua beleza com esses dizeres ridículos de pessoas mal-amadas. Você é linda e pronto. Deus te fez perfeita. E a primeira pessoa que tem que considerar isso é você. Então faz isso. Sua beleza é única e especial. Sorri, menina. Tu é linda. Vai por mim.

Agora me responde.
Hoje, pra quantas pessoas você pode olhar e dizer: "Confio em você".
Ficou perdido né?
Eu também.

“A literatura
desencadeia dores
desatina temores.
É pra mim
o carpe diem arcádico
um falar sarcástico
o amor exagerado
e o falar desajeitado.”

“Todas as vezes que o dia amanhece assim lindo, o céu límpido, as aves cantando com vigor, o vento fazendo as folhas das árvores dançarem… Toda vez que acordo e o dia está assim, me sinto, mais no que nunca, na obrigação de levantar as mãos pro céu e agradecer ao Criador. Agradecer por tudo isso e muito mais que Ele me deu. Hoje mesmo quando abri a janela o vento bateu no meu rosto como se fosse me levar junto pra o infinito, e eu sorri. Sorri porque me senti perto de Deus. Ele estava presente naquele vento brando, no som das aves, no azul do céu. Sorri pra Ele naquela manhã. Porque senti Ele bem pertinho de mim. E, cá entre nós, é melhor sensação do mundo.”

Entende que igreja não se resume a imposições desnecessárias, ocupação de cargos, nomes reconhecidos, e santidade forçada. Igreja é a casa de Deus. E pra Ele o que importa é o que tem aí dentro. Pra Ele o que importa é quem você é quando ninguém vê. É bom demais ser santo debaixo do teto da igreja. Quero ver agradar a Deus nas mínimas coisas. Hipocrisia me dá nos nervos. Deus não precisa de rostinhos bonitos fazendo papel de santo. Deus precisa da sua vida. Por completo.

Sejamos sinceros conosco. Nosso ego. Ah o nosso ego. Como ele tem mania de querer gritar. Querer fazer de nós prisioneiros dele. Egocentrismo querendo ou não, é um mal nesse século. “Eu”, “Meu”, “Eu sou”, “Eu fiz”, “Eu sei”. Claro que dentro da gente tem que existir uma pontinha de amor próprio, óbvio. Mas, como já disse, o mal do século talvez não seja o egocentrismo em si. Os problemas sociais, políticos, econômicos talvez não sejam simplesmente causados por eles mesmos. Mas sabe qual o meu palpite? O mal do século é o próprio homem e sua cabeça que não funciona como deveria. O homem que exagera. Não interpreta. Não compreende. Não aprende. Sabe? Deus colocou miolos no cérebro de todo mundo. Mas vem cá e me responde? É todo mundo que usa? Não. A resposta é não. Infelizmente.

“Lutemos para que os nossos discursos deixem de ser apenas belos discursos e se tornem atitudes. Lutemos para que os nossos olhos transmitam paz em um mundo de guerra. Para que os nossos ombros sejam fortes. Para que a nossa voz seja firme. Para que os nossos sonhos sejam indestrutíveis. Para que nossos pés não se cansem. Para que o medo não nos impeça de continuar. Lutemos para não desistirmos de amar. Para que o amor permaneça vivo dentro de nós. Lutemos continuamente, para darmos, todos os dias o nosso melhor, que não sejamos delinquentes e sim competentes nessa jornada longa que se chama vida.”

Sorrisos que choram

“Você pode viver reclamando. Reclamando da comida, do suco, do calor, do frio, da roupa, do sapato, do dinheiro, do desconforto, da cama, do travesseiro, da casa, das pessoas, do comércio, da escola, dos livros, dos parentes, do som, da tv, dos programas, do seu pai, da sua mãe, do seu irmão. Você pode viver reclamando da vida. Mas enquanto você reclama dessas mínimas coisas, tem gente sem comida, sem uma cama confortável, sem tv pra assistir globo quanto mais tele cine, sem travesseiro, sem amigos, sem brinquedos. E sabe o que é mais interessante? É você, que tem do bom e do melhor, quem mais reclama, e quem mais vive triste. Sabe o que eu acho mais interessante ainda? É que essas pessoas que não tem nada são as que tem o coração melhor do que o seu, que tem tudo. Elas sorriem como se o sorriso curasse a alma, matasse a fome, aquietasse o Espírito. Choram, sofrem, mas não desistem de viver. Choram sorrindo. Enquanto você. Ah, você. Que pena de você. Tem tudo mas não tem nada.”

“Mas, querido
não conta com a sorte não
conta com o teu esforço
sorte psicológico
esforço é real.”

“Mas é que eu tenho esse jeito exagerado mesmo. Choro demais. Canto desajeitada. Amo demais. Exagero na escrita, nas vírgulas. Eu me aceito. Eu me amo. Claro que sim. E há quem me ame. Mesmo quando eu sou tão complicada. E devo agradecer pelo amor que me rodeia. Pois eu sei que apesar das complicações o amor está aqui. Em algum lugar. Mas está.”

“Já me disseram: “Quem desiste na verdade nunca quis”. Mas eu discordo. Existem dois tipos de desistências. Uma é simplesmente por falta de interesse. A outra é por cansaço. A gente desiste daquilo que não vale mais a pena. A gente desiste do que não nos acrescenta. Pelo menos é assim que deve ser. Ninguém é obrigado a insistir em algo que não lhe faz bem. Nem sempre desistir é sinônimo de fraqueza. Pelo contrário. As vezes desistir é sinônimo de coragem”

“Começa a costura. Pequenos retalhos da vida costurados à mão. A alegria ingênua da criança. O desejo incontrolável do adolescente. A independência idealizada do jovem. A real independência do adulto. A voz que se cala por causa do medo. Os desejos e sonhos abafados pela falta de coragem. As tristezas vividas ao longo da vida. Mas ai vem a parte boa. Costura o sorriso de orelha a orelha. Aquele sorriso extravagante. O sorriso que se deu no dia que encontrou o amor da sua vida. A foto com os amigos na beira da praia. O abraço da amiga. A gargalhada do bebê. Pega esses momentos, hoje espalhados como retalhos, e junta. Junta e faz poesia. Junta e faz se tornar belo aos olhos. Pega esse sorriso que desvaneceu e acende. Pinta, colore, reaviva. É a vida. Não desperdiça.”

Que país é esse,
que estádios bonitos
tomam o lugar de gente com fome?
Que a fama de “país do futebol”
encobre a realidade triste
de famílias que vivem na miséria?
Que prefere agradar a Fifa
a agradar um povo que precisa?
Que os governantes se dão aumento
de 100% no salário, enquanto professores,
lutam pra um aumento de 7%?
Que tem leis que não saem do papel?
Que tem muito dinheiro mas não sabe investir?
Que país é esse que vive de status?
Que país é esse meu Deus?
Perdoa-nos!”

ESCREVER...

Escrevo porque aqui, nessas linhas, posso ser eu. Escrevo porque o texto me compreende, muitas vezes melhor do que pessoas. Escrevo como se minha dor fosse embora junto com as palavras. Quando meu grito é abafado lá fora, venho e grito aqui dentro. Grito meus sonhos, meus amores, meus medos, meus anseios. Grito sem medo. O texto me explica, me lê. Extrai coisas de mim que eu nem sei, e acabo descobrindo aqui. Talvez uma parcela de gente nunca entenda quão prazeroso é escrever. Escrever vai além de riscar folhas. Escrever é ser você em um pedaço de papel. É poder contar suas histórias tristes e alegres sem ser interrompido. É ter um ombro também pra chorar quando não se acha ninguém por perto. Escrever sobre escrever parece redundante. Mas e daí? Escrever é ser livre. Livre pra ser exagerado. Livre pra ser sentimental. Livre pra amar. Livre até pra voar. Até quando eu ainda tiver coordenação motora nas mãos irei escrever. Até quando minhas mãos estiverem trêmulas irei escrever. Entenda ou me ache louca quem quer. Eu irei escrever também sobre o quão tolas são as pessoas que acham que não sabem escrever. Ora, escrever não é ser você? Então. Simplesmente seja você em linhas. Ah. Vá entender!

“Que bom
que sempre há um novo dia.
Que bom
que sempre há uma nova oportunidade.
Que bom
que sempre há novas pessoas.
Que bom
que sempre há novos sorrisos.
Que bom…
que a vida continua.”

“Nesse momento sinto paz. Uma paz que nada vai me roubar. Acho que to aprendendo melhor a manter meu coração alegre diante de coisas efêmeras. Não me abalo tanto quando alguém decide se voltar contra mim. Eu me amo tanto. Não ao ponto de deixar o orgulho e a soberba tomar conta de mim, mas o necessário pra não deixar as coisas alheias me roubarem a tranquilidade. Porque não amar se amar é tão lindo? Não vou me entristecer com picuinhas medíocres. Quero ter meus amigos por perto e poder sorrir com eles. Quero viver. Só isso. E essas coisinhas pequenas deixam de importar.”

Só pra descontrair...

As relações humanas são complicadas sim. Mas em certos aspectos chegam a ser engraçadas. Você vive pra ser feliz, você tem amigos, família e etc. Naturalmente você tem afinidade com uns e com outros não. Você ri com uns e fala um simples oi com outros. Você anda com uns e não quer estar perto de outros. Mas sabe? Tem aquele tipo de gente que não te conhece. Não sabe o que você faz no dia. Não sabe de seus problemas. Aquele tipinho de gente que não tem motivos pra falar de você, e olha só que coisa? Ela fala. Fala fala fala, critica, aponta. Com base em que? Em sua incapacidade de enxergar seus próprios fracassos. É esse tipinho de gente que vai tentar te afundar com palavras duras. É esse tipinho de gente que vai esperar que você se abale e caia. Mas sabe o que é mais interessante nisso tudo? É esse tipinho de gente que, quase nunca, tem respaldo pra falar mal de você. E é justamente por esse motivo que você não deve se importar com esses comentários medíocres vindos de gente medíocre. Como diz aquela frase “Veneno só faz mal pra quem engole”. Então tu engole se quiser caramba. Faz o seguinte. Sorri. Joga os cabelos pro vento. Solta beijo. E faz a coisa mais prazerosa do mundo: Ri.

“Pensando bem, eu realmente sou sentimental demais. As vezes digo que não. Insisto em dizer que meu coração endureceu e hoje sou mais equilibrada. Mas falar qualquer um fala. Vou direto ao ponto: você me desmonta. Quando você passa com esse seu charme infundível destrói todas as minhas tentativas de ser dura . Sua doçura me inebria. A brandura com que você lida com minhas complicações me deixa sem argumentos. O seus belos discursos a cerca da minha beleza simplesmente me deixam rendida ao seu amor. O amor é distorcido pela maioria das pessoas nesse mundo ridículo. Eu, por exemplo, algumas vezes já me deixei levar por essas ideologias idiotas que falam do amor como uma farsa, como fantasia. Já quis fugir do amor, mas ele me encontrou. Quando eu não quis mais acreditar no amor, você veio e com esse sorriso irradiante me mostrou uma infinidade de prazeres que ele pode me proporcionar. Então me convenci de que talvez eu não faça parte dessa parcela de mundo desiludido. Acredito no amor, em suas formas mais lindas. Porque o amor se apresentou pra mim na forma mais linda no dia que você apareceu e sorriu pra mim. E contra o seu sorriso, não tenho argumentos.”