Coleção pessoal de Althielis
Sair da zona de conforto, confrontar o sistema e jamais perder a ternura. Eis a pedra angular da educação pública de qualidade.
Não é o fato de alguém já ter cometido um ato infracional, que justifica outro ato. É o fato de não termos nenhum compromisso com a recuperação e reinserção das pessoas na sociedade. A lei prevê recuperação, mas o sistema não a cumpre. Além disso, aparecem abutres na TV, para dizerem que é melhor matar do que reeducar e também não temos consciência de que todos podemos precisar de uma segunda chance.
Quando você sente que finalmente está no passo certo, de um projeto que você ama com todas as forças, a vida se torna muito mais significativa.
Não tenho interesse em fazer politicagem, em favor de grupo e/ou instituição algum(a). Prefiro, sempre, a verdade.
Dois corpos no mesmo passo,
Um laço que nos une no mesmo compasso,
É silencioso, intenso, não causa estardalhaço.
Move dois mundos, em nós ocupa um grandioso espaço.
Por isso eu quero morar nos seus braços
Para sempre partilharmos o nosso, apertado e demorado, abraço.
Se eu dependesse da sua presença
No último suspiro de cada dia,
Para poder sobreviver ao outro dia,
De falta de ar eu jamais morreria.
E há quem diga que sente-se excluído(a) porque é branco(a). Temos a obrigação de garantir os direitos historicamente negados. E pouco importa se isso implica em diminuir os nossos direitos. Não sou negro. Apesar de morar na periferia, fora dela não sofro preconceito. Já fui bem tratado, quando o alarme apitou quando passei pelo sensor. E assim é, quando qualquer não negro passa por isso. Enquanto houver a desconfiança impregnada em nossa cultura, temos o dever moral de lutar contra ela.
Conheço um homem que lia 2000 páginas de livros por semana em busca de conhecimento, mas que se sente muito mais realizado depois que passou a fazer a perguntas certas e encontrar as respostas dentro de si.
Já pensou o quão bem estaríamos, se desde a década de 50, a TV falasse todos os dias em como acabar com a seca?
Não se engane com os Jornais. Todas as vezes que passa um problema do SUS, da escola pública, da segurança pública, do lazer, moradia, etc. e esses jornais criticam o governo, porque não presta os serviços com a qualidade necessária para atender a todos, eles não estão defendendo que o Governo melhore os serviços.
O que Marinho's, ACM's, Abravanel's, Saad's, Macedo's, etc. defendem é o fim desses serviços e que todos os brasileiros paguem por tudo que utilizar. Porque assim, eles, que têm dinheiro, poderão usar os serviços sem demora, quando quiserem, sem que haja um pobre na frente, porque chegou antes.
Sem oportunidade não se faz mérito. A ordem é essa. E não o mérito que constrói tudo, como os poderosos querem que pensemos.
Cada vez que vejo um ser humano sendo massacrado pelo sistema (seja o sistema político, religioso, econômico, etc.), sinto o estômago revirar, a garganta fechar e o choro vir à tona.
É questão de direitos. O Estado, as igrejas, os sustentadores da economia têm a obrigação de "morrer" antes de qualquer cidadão da "base". Essa é a ordem correta.
Nenhuma instituição é mais valiosa do que uma única vida.
Eu tento entender, mas não consigo. Tento de novo, e não me é possível compreender o ciclo vicioso que caímos, porque quem sempre pôde ajudar a mudar a realidade, sem muito esforço, também nunca se interessou por isso. Colocam seu dinheiro acima do prato de comida digno para muitos outros.
Quem se negaria a ter educação de alta qualidade? E aqueles que têm a oportunidade de dar educação de qualidade para todos, mas não dão?
E são esses mesmos, que negam os direitos para todos, os primeiros a puxar o gatilho, quando alguém os incomodam. Para eles, a lei é matar qualquer um que os enfrente, ou que seja ser humano demais para sobreviver com o que eles oferecem.
Temos o dever moral de desrespeitar leis injustas.
Quando comecei a notar os rostos sofridos que estão pelas ruas, pelas periferias, pelos campos e pelas cidades; entendi que a proposta de amor também é proposta de luta, que a proposta de paz também é proposta de justiça. E se coloquei-me na roda, tenho a responsabilidade sobre essa gente, que tem nome, histórias e sonhos.
O que mais me impressiona no Cristianismo é o momento que deixamos de pensar em nós mesmos e passamos a nos preocupar com a construção do Reino de Deus.
A internet tem, basicamente, duas faces. A primeira é que você tem acesso a praticamente tudo, sobre tudo. Aqui, quem busca as informações é você. Você se torna capaz de garimpar e lapidar reportagens, estatísticas, bancos de dados, livros, etc. A segunda é que qualquer pessoa, inclusive você, pode criar o que quiser. Eu estou criando conteúdo sobre a internet, baseada apenas em dois aspectos dela, nesse momento. É possível encontrar mais de uma versão para qualquer assunto e todas elas suficientemente convincentes. É um risco muito grande compartilhar opiniões, quando não se sabe a fonte, ou exatamente a pessoa que publicou pela primeira vez. Ser crítico, investigativo e criterioso são qualidades do internauta 'útil' de hoje.
São histórias que não batem
Amores que não nascem
Caídos que não reagem.
Muita coisa precisando de "lavagem"
E tudo é devastado por causa da pastagem.
No outono, troca de folhagem
Para reconstruir a imagem
De que temos a coragem
De enfrentarmos a viagem
Dessa vida, que é só uma passagem.