Coleção pessoal de AlquimiaPsi
Simbolicamente deixamos morrer parte de nós para promovermos um divisor de águas e nos darmos novas chances para nos renovarmos mais uma vez. Porém, na maioria das vezes nos esquecemos de nos conectarmos conosco para
promovermos uma escuta sincera, profunda e catalisadora de transformações das nossas reais necessidades em nosso projeto de vida neste mundo.
Quantas vezes temos reverberado no
autoengano, sendo portanto necessário abandonar o campo de batalha infrutífero que somente nos causam dor, confronto, desconforto, desgaste e derrotas, sendo materializado por pessoas que queremos ao nosso lado, lugares desabitados de sentimentos, circunstâncias em que não há reciprocidade e propostas decadentes que gritam em seu último suspiro por serem abandonadas. Isto porque de algumas
experiencias praticamente restou
somente a nós mesmos e a nostalgia de vivências que não poderão mais retornar,
somente ressignificar.
Quando abandonamos o confronto com batalhas infundadas, nos desarmamos com a vida para podermos então voltar o nosso olhar para o autocuidado e para outras perspectivas de tudo o que nos acontece.
Infelizmente decidimos muitas vezes por não desapegarmo- nos, negando-nos que a vida nos presenteie novas chances para nos sentirmos integrados e vivos mais uma vez.
Soraya Rodrigues de Aragao
Este é o momento de vislumbrarmos a imagem da nossa essência espelhada nas águas cristalinas da nossa própria verdade para percebermos que é necessário desapegar-se do que se foi para empreender outras direções.
O desfecho de uma etapa da vida é como um pôr do sol que acena a sua despedida, em que suas cores vibrantes se desvanecem no desbotar de cores imprevistas, em que o calor e a luz natural da vida se declinam para podermos contemplar o brilho das estrelas.
Quando abandonamos o confronto com batalhas infundadas, nos desarmamos com a vida para podermos então voltar o nosso olhar para o autocuidado e para outras perspectivas de tudo o que nos acontece.
Como há encanto no inverno!
O passo fica mais lento como um convite à reflexão...
Traz um brinde aos corações aquecidos, a uma preparação do desabrochar, do vir a ser.
Onde cores se contrastam do branco mais puro com as luzes do apressado anoitecer.
Confetes brancos do céu se desprendem para recordar que a felicidade pode existir, em qualquer temperatura e em qualquer lugar.
Soraya Rodrigues de Aragão
Alguns caminhos apresentarão espinhos, outros flores de primavera. Alguns caminhos serão longos e escorregadios, outros trarão atalhos; alguns caminhos te darão o aconchego de uma lareira no inverno dos pesares da vida.
Contemplando o divino
Contemplando o que o olhar alcança, mergulho nos mistérios da criação divina, criteriosa, perfeita e indecifrável, onde em seus contornos o amor e a paz se faz morada permanente.
Soraya Rodrigues de Aragao
Não se permita entrar no furacão da desordem moral e emocional do outro. Lembre-se que quando você perdoa, o maior beneficiado por esta decisão será você mesmo.
A dor de uma traição ou de uma rejeição é sempre um chamado para iniciarmos um processo de autoconhecimento, para visitarmos o cerne de nossas feridas emocionais, daquilo que nos toca profundo, devendo sempre ser utilizada para a construção de uma vida mais aprimorada e não para destruir a vida de ninguém, embora tenham tentado destruir a sua.
O sentimento de vingança nos alimenta de pratos frios, destemperados e indigestos que nunca satisfazem, geralmente nos deixando num estado de alerta por uma oportunidade de retaliação pelo que corrompeu o nosso equilíbrio e homeostase psíquica.
Aquilo que pensamos que possa nos “lavar a alma”, na realidade é a autocondenação que no mínimo roubará a nossa própria paz de espírito, saúde, tranqüilidade e serenidade.
Vivemos em um mundo de imperfeição. As coisas nem sempre são justas; ninguém está totalmente pronto. Aqui é um lugar de aprendizado e crescimento, seja pelo amor ou pela dor. Aproveitemos essa escola.
Soraya Rodrigues de Aragão
Tudo o que acontece à nossa volta é um milagre único e irreprisável e por isso precisamos estar atentos aos incessantes presentes que a vida nos oferece principalmente em forma de pessoas e situações inesperadas que atravessam o nosso caminho e despertam algo em nós.
Soraya Rodrigues de Aragão
Quem se autoriza a viver, precisa estar disposto a viver as próprias escolhas mas também o que a vida não permitiu escolher.
Soraya Rodrigues de Aragão
O pior luto que pode acontecer não é quando perdemos alguém ou algo, mas quando perdemos a nós mesmos.