Coleção pessoal de almabordada
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...
E se nós dois casássemos um dia? Seria mais ou menos assim, nossa casa teria uma sala grande, uma cozinha, e um banheiro, bem simples. A gente botaria um colchão na sala, pintávamos a parede, nós mesmos. Poderíamos deixar marcas das nossas mãos na parede também. Eu pintaria seu nariz com tinta, e você iria revidar, eu ia arrancar esse seu sorriso e ia te lambuzar ainda mais. Você ficaria com essa cara de irritada, e ficaria mais linda do que já é. Eu iria rir e sair correndo pelos cômodos. A gente escovaria os dentes juntos, você ficaria com a escova de dente verde e eu com a rosa. Você riria só de lembrar nisso. Eu iria olhar pra sua cara todo dia, não seria nem um pouco difícil pra mim. E a nossa distância enorme seria você na cozinha pegando algo na geladeira e eu na sala vendo televisão. E em dias de frio, a gente deitava no colchão, se cobríamos com a coberta e ficaríamos vendo filmes até tarde. Você dormiria nos meus braços e eu iria dizer: boa noite, eu te amo, e te daria um beijo na testa. Você poderia me acordar pulando em cima de mim, a qualquer hora, eu não me importaria; muito ao contrário, iria sorrir e te jogar bem longe. Nós seríamos tipo dois bobos apaixonados, e todo dia ficaríamos mais infantis um com outro, e eu nem ligaria; correria atrás de você, te abraçaria por trás, te levantaria no colo e te tacaria no colchão, você iria gritar comigo e eu te mandaria calar a boca. Você ficaria irritada, cada um em um cômodo, por um tempo sem se falar, até eu ir até você com aquela cara de “eu não consigo viver mais um minuto sem você, por favor me perdoa” você iria me abraçar e não falaríamos nada por um bom tempo. Você iria ficar cada vez mais carente de mim e eu de você. E no jantar? Já falei que viveríamos de miojo, brigadeiro e lasanha de microondas? Pois é. E eu não iria me arrepender nem uma única vez de dizer “Sim” lá no altar. E essa seria a história de dois bobos idiotas que se casaram. Pelo menos nos meus sonhos.
"Gosto de gente bem humorada, de riso fácil, de abraço apertado. Gente de coração grande que faz amigos só pela amizade e ama só pelo amor!"
Sempre gostei de ser verdadeira, mas não sei até onde isso me leva. Não, eu não quero levar vantagem em nada. Só quero a reciprocidade, a sinceridade do outro como recompensa. Ando frustrada ao constatar que amigos verdadeiros posso contar apenas em uma mão. E, ainda assim, não sei se posso ser verdadeira com eles. Uma palavra atinge, fere, frustra, repele.
Deixo-te solto a partir de agora. Se quiseres ir, vá. Não irei te amarrar. Se existir o elo sem laço, não haverá partida.
E o meu erro é falar demais, querer demais, pensar demais, amar demais. Intensidade é meu segundo nome.
O ato de desprender-se pode ser o mecanismo mais difícil quando você já se vê enlaçado. Acho que é nesse momento que se desprender é necessário.
É como se pela primeira vez, aquela bendita frase “nasceram um para o outro” fizesse algum sentido.
Somos assim…
Estamos ligados por algo mais forte que palavras ou gestos.
São defeitos que se combinam, qualidades que ficam melhores juntas e manias distintas que se compensam.
Somos tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais!
Tudo bem se temos a mesma preferência por suco de laranja, se gostamos de chocolate amargo ou se adoramos camiseta básica branca…mas daí a desejarmos estar no mesmo lugar, daqui há alguns anos, já é sintonia!
Não acredito em atração de opostos, dispostos ou superpostos…acredito é no olhar que prende, na química que atrai, no toque paralisante, no beijo que queima e no efeito tsunami que nos envolve na cama.
Pensar um no outro é normal, mas pegar o telefone ao mesmo tempo para confessar isso… é mérito nosso.
Se saber de cor e não ser nada previsível, é o nosso melhor diferencial.
Não somos o clichê das almas gêmeas ou complementares…somos mais que simples combinações.
Somos mistura, envolvimento…por vezes dissolvemos e em outras…renascemos.
Somos fortes sem perder a fragilidade que nos torna dependentes um do outro.
Somos contraditórios pois queremos a independência que nos deixe respirar.
Rimos e choramos com a mesma doçura.
Sabemos como lidar com a paixão e como aproveitá-la de todas as formas.
Não temos dúvida… temos pressa!
Pressa em ser feliz e calma em aproveitar a felicidade.
Somos alpha e ômega, yin e yang, direito e avesso, bons e profanos…somos híbridos e únicos.
Somos tanto, tudo…
E tão somente… conectados pelo mais simples, complexo e completo dos sentimentos que é o amor!
Pare de correr atrás. Pare de se importar. Seja indispensável, desapegue. Pessoas gostam do que não têm.
Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem.
Estou aqui aprendendo que nem todos dão valor ao que você pode oferecer, e acabar demonstrando afeto demais começa a encher o saco, e eu digo tudo isso da minha parte. Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo.