Coleção pessoal de almabordada

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Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossível. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.

Confesso que me dá uma saudade irracional de você. E tenho vontade de voltar atrás, de ligar, de te dizer mil coisas, e cair em suas mãos, sem me importar com nada, simplesmente entregar-te meu coração. Mas não, renuncio, me controlo e digo para mim mesmo que não é assim, que não pode ser, que você se foi, e não volta.

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.

Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?

A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.

Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?

E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.

A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.

Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

Passou pela minha cabeça voltar, mas o vento balançou os meus cabelos e mostrou que o caminho é para frente, reto e sem curvas.

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como “estou contente outra vez”.

Em outros tempos diria “Tomei raiva de você”. Mas nem foi raiva, vejo isso agora. É só tristeza mesmo.

Não faça planos comigo se não me incluir no seu futuro. Não me apresente seus amigos se amanhã vou virar só mais uma. Poupe-me do trabalho de adivinhar seus pensamentos. Diga que me quer apenas quando for verdade. Diga que está com saudade apenas se sentir minha falta do seu lado. Peça minha companhia quando não desejar só meu corpo. Ligue-me quando tiver algo pra dizer. Mas, por favor, me desligue quando não estiver mais a fim de mim.

Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo, não quer me ligar, não liga, mas também não ligarei. Não quer me ver, não me veja, mas também não sairei que nem doida atrás de você pra saber se a gente vai ser ver, que horas é o nosso encontro, não mais. É apenas um aviso que eu deixo bem simples: se quiser, me procura você.

Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Eu fico me fazendo de forte, você já conhece meu jeito. Tento agir com frieza, vazia, pra não demonstrar como na verdade estou sentindo, como na verdade estou cheia, como na verdade meu coração transborda você. A cada palavra não dita,a cada “eu te amo” não respondido, eu me entristeço por dentro, pensando em quantas palavras eu queria - de verdade - dizer. Tantos problemas já enfrentado e finalmente algum conseguir me derrubar de vez, me fez querer desistir - realmente. Me fez achar que o melhor seria eu ficar longe de você. Pode parecer pequeno… Mas no fundo, é o maior de todos: eu não poder ficar contigo. Você sabe como me dói imaginar um futuro sem você, como é ruim ter que ficar sem suas palavras,seu sorriso, suas brincadeiras bobas, sua voz, seu consolo, seu abraço mesmo que de longe. Me dói e por inteira - e cada parte - em pensar em te perder, em não ter seu amor. Por mais que eu tente sorrir, que eu tente deixar pra lá, ou que eu tenha te falado que estava ficando bem sem você, ontem, todo o tempo em que tentei te ignorar, eu estava pensando em você… Quando eu tentava te esquecer, eu só sabia te lembrar. Em todo lugar que fui, meu pensamento me desacompanhou - não saiu de onde você estava e permanece aí até agora. Em cada pessoa, eu via você. Em cada coisa que eu fazia, eu queria você fazendo comigo. Enquanto eu me arrumava, eu queria estar me arrumando pra você, enquanto eu passava aquele perfume que te mandei, eu me lembrava de como você dizia que queria sentir meu cheiro. Enquanto eu ficava pronta, eu me lembrava de como você dizia que eu ficava linda de qualquer jeito (até com aquele meu moletom ridículo). Quando eu ouvia uma música, eu pensava em você. Quando eu saí, quis que você estivesse comigo. E por mais que ao telefone eu tenha tentado me mostrar fria, distante, era ao contrário que queria estar. Queria estar agora no meio de seu abraço. Por mais que eu tenha dito que não te amava mais - e eu menti - o meu amor continua “infinito e além”, como eu sempre disse, no meio das minhas bobagens. Por mais que eu tenha dito que o melhor era desistir, o que eu mais quero é você, é lutar até o fim. Me desculpe minha fraqueza, meu amor. Me desculpe, por diversas vezes te fazer ser forte por nós dois. Me desculpe por te fazer mal. Me desculpe pela falta de paciência. Me desculpe pela frieza. Me desculpa por ser tão errada. Mas eu só quero que saiba - e isso nunca vai mudar - do quanto eu sinto por ti. O tanto de amor que tenho pra você. Do tanto de você que há guardado em mim.

Frieza. Alguns nascem com ela, outros ganham com o tempo.

A frieza congela os insensíveis e expulsa os sensíveis para lugares mais quentes.

Homens também gostam de ser chamado de ‘meu’. Gostam de atenção, carinho, conversas, companheirismo. Gostam dese sentir amados, se sentir importantes para alguém. Ao contrario do que muito pensam também possuem sentimentos, homens também ficam triste com uma discussão, também ficam noites pensando no que fazer. Homens choram. Quando o assunto são os defeitos do relacionamento, fazem de forte em frente a garota, mas no fundo seu coração está doendo, está apertado e também tem vontade de sair gritando as vezes. Homens também acordam desesperados anoite quando sonham que está perdendo a a sua garota. Homens também amam. E acima de tudo - mesmo que alguns não demonstrem - precisam de uma mulher do seu lado pra ajudar a viver. Mas prestem atenção, estou falando de homens, não qualquer canalha que finge ser um.

Se o mundo acabasse amanhã, acho que eu não me importaria, desde que eu estivesse ao teu lado, pudesse te agarrar e afundar o meu rosto no nosso abraço, sentir os teus lábios tocarem nos meus, te ouvir sussurrar ao meu ouvido o quanto tu me amas. Então só depois o mundo poderia acabar pois eu estaria feliz por morrer contigo. Isso que nós temos mais ninguém têm, e muitos foram obstáculos se meteram entre a gente, mas o nosso amor é mais forte que tudo, e soubemos superar cada dificuldade juntos. Eu posso até não demonstrar, mas cada palavra que me você me diz, cada gesto romântico eu guardo na memória como também no meu coração. Você é o homem da minha vida, você sabe disso, e espero que não restem dúvidas. Hoje é só mais um mês da nossa vida inteirinha juntos. Obrigada por isso. Te amo.

Um dia você vai encontrar o homem da sua vida. Seu melhor amigo, sua alma gêmea, aquele que você poderá contar seus sonhos. Ele vai tirar seu cabelo dos olhos. Ele vai ficar admirando você sem falar nada. Ele vai te ligar para dizer "boa noite" só porque ele sente sua falta. Ele vai olhar no fundo de seus olhos e dizer: ‘’saudades de ti.’’ E pela primeira vez em sua vida, você vai acreditar.

Certo dia esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela.

Aceitar um fim é aceitar um novo começo. Continuar numa relação onde as pessoas não mais se relacionam faz tanto sentido quanto ir patinar porque está com fome. Você perde tempo, pessoas, vida. Você ganha arranhões que poderiam ter sido evitados, ganha mágoas de alguém que poderia ter sido sempre especial e só. Ninguém disse que iria ser fácil, ninguém disse que não iria doer. O costume grita e você pensa que é o amor ainda vivo em algum canto. Grande engano, grande perigo. Até que o costume mude de figura, tudo é vazio, lembrança, saudade, tudo é ele. Mesmo depois do fim, mesmo sem amor. É o velho vício de mexer na ferida, sentir fisgada só pra não ficar sem sentir nada. E você ouve muitas fórmulas pra fazer tudo isso passar mais rápido, muito atalho tentando driblar o tempo. Não vou dizer que nenhum funciona, assim como não digo que algum funcione a longo prazo ou definitivamente. Não importa quantos corpos você tenha no verão, no inverno você sente falta da história, da alma, das manias. Vai ser ele por um bom tempo o dono das saudades bobas, das carências mais fortes, do carinho. E não tem fórmula mágica pra isso. Agora, se acabou, com certeza teve um bom motivo, já deixou de ser bonito como nas lembranças preferidas, por mais difícil que seja lembrar dos fatos por esse ângulo. E pro costume tomar uma nova forma, você tem que usar novos moldes, sem recaídas, sem se fechar pro mundo. Você vai tentar substituir ele por outro, assim, como quem muda de manteiga no café da manhã. E pode dar muito certo por uns meses, depois o novo cara é só mais um anexo no arquivo de decepções e a saudade, de algum modo estranho, nem é do cara novo. Tantas promessas de tudo ser diferente e no fim tudo sempre tão igual. E o vazio só aumenta, uma bola de neve. Até o dia que você acordar de manhã, se olhar no espelho e entender que ali tem alguém inteiro e com tudo que você precisa pra ser feliz. E esse dia, anota aí, vale mais que anos. Não se cura um amor com um novo amor. Se cura com amor-próprio.

O amor, quando acaba, parece que ele nunca existiu. Você olha para a pessoa e ela vira uma mosca, assim, na sua frente. Aí você fala “Pô, eu quase me matei por uma porcaria dessa ai.” Sabe? O nosso amor a gente inventa, você se apaixona por uma imagem, não pelo o que a pessoa é mesmo.

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Uma coisa que eu aprendi na vida: Deus não te tira as coisas, Ele te livra delas.