Coleção pessoal de alehgria
Caninos ? Aqueles dentes pontiagudos que dizem ser características dos carnívoros ? Não tenho não. Tenho 'humaninos'.
No dia em que ganhei nova vida, não nasci de novo. Foi um nascimento inédito mesmo. Quando decidi que, se tinha uma chance, é porque valia a pena ser quem sempre quis. Agora sou.
A verdade está se revelando. Cada dia mais existem informações que ainda tentam ser abafadas por enganos milenares, produzidos por interesses econômicos.
O grito dos inocentes ecoa na consciência da humanidade.
Ser mulher não é ter peitão nem bundona, nem usar seus atributos físicos para ser feliz. Ser mulher é entender que ser feliz independe de detalhes, que o tempo leva de um jeito ou de outro. Que não basta "ser feliz". E sim escolher uma maneira de viver a plenitude da vida. Não com a falsa impressão de que a vida é um conto de fadas. Mas com a certeza de que todos somos personagens que podemos contribuir para um mundo melhor.
Lugar de gato não é na rua nem no mato.
Lugar de gato é num lar quentinho.
Repleto de cuidado, amor e carinho,
Então ? Adote logo um gatinho!
Homens de verdade, amam os animais. Animais de verdade, amam e compreendem os homens. Isso é sinal de que nem todos os homens são animais de verdade.
O velho ditado versa que a palavra é de prata e o silêncio é de ouro. Corrigindo, a palavra é de prata, o silêncio é de ouro e latidos, miados, mugidos, relinchos, pios, canto de pássaros e todos os sons da natureza instintiva, são de diamante.
Enquanto você come, comercializa, veste e explora animais, porque tem diversos motivos, que, na verdade, são desculpas inventadas por quem lucra, quem perde é o planeta. Pense nisso.
Fogos de artifício revelam uma alegria artificial. Quem está feliz de verdade, não precisa fazer barulho.
Tenho descoberto coisas boas entre tantas coisas ruins (e elas se sobrepõem a estas). Tenho amigos e eles são lindos. Não são quem eu pensava que a vida tinha me dado desde o começo desse caminho. São pessoas que encontrei logo ali. Ali, na esquina. Numa esquina mais conhecida que a estrada dessa vida. Numa esquina, talvez, de vidas muito mais antigas. E verdadeiras.
LIBERDADE
Sou livre como um passarinho.
Cujo caminho é o vento,
não importa a direção.
O leme é um sentimento,
que vai desenhando o verão.
O coração é um ninho.
A vida é uma taça de vinho
E a única certeza é o amor.
Algumas vezes, espere alguma coisa e não tenha nada. Não espere nada e não terá nada mesmo. Portanto, vire-se! Arregace as mangas e vá à luta. É a única maneira de contar com alguém.
Tornei-me vegetariana e me libertei. Saí da cadeia. Sem essa de "cadeia" alimentar. Eu quero é liberdade alimentar!
As pessoas se preocupam tanto com o início e com o fim, que acabam por se esquecer que é o intervalo entre estes dois acontecimentos que se chama VIDA.
Ah, os animais... bem, desde que Amelinha chegou em minha vida, em 2008, dedico a noite do ano novo a acalmar seu coraçãozinho assustado por demais com os fogos. Dei a ela um calmante (metade da dose mínima), que já sei que sempre ajuda. Os fogos chegaram (sim, aqui teve fogos como nunca pensei, as pessoas são loucas, adoram fingir a felicidade onde nem sempre ela existe, fazendo MUITO barulho). O inferno durou quase vinte minutos. A surpresa foi Rosinha. ela ficou apavorada. Tentava se esconder, fugia, consegui pegá-la. Taquicardia perigosa. Não tinha tempo de eu ir na sala de atendimento pegar o calmante. Fiquei com ela no colo, tentando acalmar Sheik e Karina com palavras (Dengosa e Áthila ficaram num banheiro e Olívia em outro). Foi quando o Sheik, sim, aquele cachorro pancadão, agitadézimo, rotulado pela maioria como "malucão" do pedaço se aproximou de mim (que continuava abraçada à Rosinha). Dei um beijo nele achando que o que ele queria era um conforto, afinal, os fogos estavam pipocando no céu do "calmo" condomínio onde moro. Mas que nada... ele começou a lamber o rosto, as orelhinhas e o pescoço de Rosinha, como quem quisesse acalmá-la. Quase ouvi algumas palavras como por exemplo - calma, isso é coisa de gente. Gente tem essas maluquices. Eles reclamam da gente, porque a gente late. Mas o barulho que eles fazem é assim mesmo. Para esconder suas desilusões, infelicidades e frustrações. Não fique assim, Rosinha. Isso logo vai passar.
Sheik, meu Sheik. Ele me acalmou também.
(1 de janeiro de 2013)