Coleção pessoal de alcindoalmeida
Davi precisava de um amigo verdadeiro para ajudá-lo nas crises da vida e quando soube da morte do seu amigo Jonatas, chorou profundamente a dor da perda de um grande mentor do seu coração.
Que Deus nos dê amigos leais assim na caminhada e que aproveitemos cada momento com esse amigos da alma e do coração!
O zelo por Deus é mais do que obras, é mais do que conhecimento. O zelo por Deus é uma vida de submissão a justiça e a vontade dele. O zelo por Deus tem a ver com a nossa alma voltada para Deus todos os dias.
Cuidado com as sensações espirituais
Discernimos a voz de Deus na conversão das nossas emoções, quando elas produzem efeitos no nosso caráter e na vida cotidiana. Quando apenas buscamos sensações espirituais, que nascem não de um desejo sincero por Deus, por sua Palavra, pelo seu Reino, pela sua justiça e pelo seu amor, isso tem a ver com ilusão emocional. Essas sensações espirituais servem apenas para satisfazer sentimentos egoístas que nascem de emoções não transformadas.
O que essas sensações espirituais geram em nós? Perdemos a essência dessa voz profunda que converte as emoções na dependência desse Deus maravilhoso. Portanto, quando ouvimos a voz do Eterno temos as mudanças necessárias pela Palavra aplicada no coração.
Paulo afirma em I Coríntios 14.15: Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. Percebam que não exploramos somente as emoções no coração, temos que valorizar a razão, o entendimento para discernir a voz do Eterno em nós.
Ouçamos a voz do Eterno dentro de nós e tenhamos a conversão das emoções sempre usando o nosso entendimento divino.
José esteve no Egito, mas ele nunca permitiu que o Egito entrasse nele. Porque o centro do coração de José era Deus.
José nunca andou como um cidadão egípcio, mesmo tendo as vestimentas, nunca se comportou como um egípcio.
Ele era José de Jacó (Israel), de Isaque, de Abraão e do Deus da Aliança. Nunca do Egito. Sempre de Cristo e jamais do Egito. Por isso, passou por todos os buracos lá com graça, amor, perdão e santidade.
Penso que temos um problema sério em nós: a ansiedade, ela mata o nosso presente, ela faz adormecer o hoje e traz desânimo para o amanhã. A ansiedade tem a meta de acabar com a nossa fé no caráter e com o cuidado do Senhor. Ansiedade estrangula nossa fé e a dependência de Deus. Cuidado com esse negócio complicado, ele nos deixa para baixo. A fé aguça os sentidos e nos faz andar confiantes e dependentes do caráter e vontade de Deus em nós.
Negar a si mesmo envolve ser guiado não pelos padrões normais da sociedade, mas pelos valores das Escrituras Sagradas. Negar a si mesmo envolve e tomar a cruz é derrubar o nosso orgulho todos os dias. É destruir o jeito soberbo do nosso coração querer reinar e dominar tudo ao redor. (Livro: Minuto de graça. Volume 5)
Amigos não são descartáveis, eles são eternos, eles ficam conosco até a morte. Eles são os meios divinos para que não permaneçamos no individualismo da vida. Eles são instrumentos da graça divina para que imitemos a comunhão que há na Trindade.
Precisamos de humildade para reconhecer Deus em nossa vida. Não somos nós que realizamos nada. Deus realiza tudo em nós, Ele que faz a nossa história acontecer. Ele que trabalha em nós nos moldando e nos lapidando na vida. (Livro: Minuto de graça. Volume 5)
Lamentar a nossa dor significa que confiamos no consolo e direção do Eterno Deus.
Precisamos dar o grito de Raquel: dá-me filhos, se não eu morro! Podemos dizer como Davi no Salmo 13: Até quando, Senhor ? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto? Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com tristeza no coração cada dia?
Rasgando a nossa alma diante do Senhor, nos faz respirar e responder como Davi nesse mesmo Salmo: No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. Cantarei ao Senhor , porquanto me tem feito muito bem.
Devemos chegar ao trono da graça, isso passa pela devoção e pela oração. Nesse tempo, experimentamos a comunhão profunda com a Trindade, nesse trono de graça que alcançamos misericórdia e achamos graça.
Misericórdia é uma declaração da bondade de Deus, refletindo o Seu amor para com os miseráveis, sem medir se de fato merecem receber ou não.
Graça é Deus dar aquilo que não merecemos, salvação. Na caminhada de comunhão experimentamos essas verdades e somos alimentados pelo Eterno.
Que assim cresçamos na graça e no conhecimento do Eterno Deus!
A falta de comunhão e intimidade com Deus é um sinal de que o relacionamento se tornou distante e sem prazer. A devoção e o nosso tempo de orar deve ser uma resposta do que Deus significa para nós! A devoção e o nosso tempo de orar deve ser uma resposta do que Ele faz, do que Ele nos dá em termos espirituais, como por exemplo, o sentido da vida, a salvação em Cristo, a fé, a graça e a sua misericórdia. Percebam o texto de Hebreus 4.16: Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que alcancemos misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Vivemos um problema sério no quesito vida de comunhão com Deus. A falta de devoção é, como James Stewart disse: Um sintoma de algo mais profundo; um sintoma de queda da afeição. O tempo da oração deve ser motivado pelo desejo de comunhão e intimidade que cultivamos com o Eterno Deus, partindo de algo do nosso coração mesmo. Não deve partir de um modo de usar o Deus Todo Poderoso para satisfazer a nossa necessidade. Jamais podemos ter essa ideia de barganha na oração e na devoção.
Ninguém mais
Alguém é marcante demais na vida humana. Este alguém era conhecido em sua época como Jesus de Nazaré. Trabalhou como carpinteiro a maior parte de sua vida adulta. Mas, ele foi tão extraordinário pela forma como viveu e pela influência que exerceu sobre a humanidade que a palavra “extraordinário” não consegue caracterizá-lo.
Ninguém mais — nem reis, ditadores, cientistas, educadores ou líderes militares — deu uma contribuição maior que a de Jesus à história do mundo. Pelo menos doze bilhões de pessoas passaram por este planeta, mas até hoje, dois mil anos depois de sua morte, ninguém chegou sequer perto de ocupar a posição singular que ele ocupou na história.
Nunca faltaram a este mundo grandes homens e mulheres. A história está repleta de nomes como Salomão, Davi, Hamurabi, Ciro, Alexandre o Grande, César, Gêngis Khan, Joana d’Arc, Napoleão Bonaparte, George Washington, Isaac Newton, Florence Nightingale. Luiz Mattos, Mario Bertini, Silas Firmino, Joaquim Gonzaga, Maria Posso e outros. Mas, ninguém se aproxima de Jesus Cristo em sua influência sobre a humanidade .
Isaac Newton é considerado por muitos especialistas o mais brilhante cientista que já existiu. Mas, esse homem jamais tentou se comparar a Jesus Cristo; pelo contrário, sabemos que ele foi um crente ardoroso e seguidor fiel do Nazareno.
Blaise Pascal é considerado um dos maiores filósofos do mundo e, no entanto, como Newton, nunca tentou usurpar o lugar de Jesus Cristo. Pascal creu durante toda sua vida no Salvador, até sua morte dolorosa.
Aprendemos neste texto o que significa valorizar Jesus como o maior presente que a humanidade poderia receber. Mateus no capítulo 1 fala de Jesus o Senhor, o Salvador e o Redentor não do mundo, mas do seu povo. Mateus nos ensina a receber o menino de maneira prostrada e cheia de temor. (Livro: Vida sincera)
Por que estamos aqui hoje? Por causa do amor de Deus para conosco. Porque Ele nos amou primeiro, nós por amor a ele estamos aqui para aprender dele. Não estamos aqui porque eu e vocês somos bons, não, não. Todos somos pecadores e carecemos da glória de Deus. O texto sagrado diz: Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí. (Jeremias 31.3)
Apesar de nós e da nossa estrutura pecaminosa, a Escritura diz que Jesus se encarnou assumindo essa natureza e fazendo parte da história humana, a fim de trazer redenção ao nosso coração. Ele nos trouxe a redenção para um propósito, o de vivermos para Ele. O propósito de ser como Ele foi aqui na terra. (Livro: Vida sincera)
Nós temos o perdão por causa do pagamento alto que Jesus teve no Calvário. Ele foi esmagado, humilhado, esbofeteado, escarnecido para nos trazer a graça do perdão divino. As nossas marcas terríveis de pecado foram lançadas sobre ele no madeiro para que tivéssemos acesso ao Pai.
Cristo foi abandonado para que fôssemos acolhidos. Ele experimentou o inferno para que pudéssemos experimentar o céu.
A vida de Jesus foi extremamente marcante e a sua entrega em favor do nosso coração e da nossa alma foi algo sem explicação. Ele foi martirizado, foi humilhado como o texto afirma por causa da nossa redenção. Somos livres hoje por causa da entrega, da doação de Cristo numa cruz.
Vivemos momentos de inúmeras formas na caminhada da vida. Em cada um deles, percebo que viver é uma permanente reconstrução de nós mesmos. Todos os dias erramos e acertamos, nos entristecemos e nos alegramos, sorrimos e choramos. Celebramos as vitórias e lamentamos as derrotas. E assim caminhamos todos os dias! Creio que para não morrermos soterrados na poeira das durezas e estranhezas da vida, precisamos entender que Deus está nos nos moldando. Ele nos ensina em cada processo desses momentos de caminhada diária.
Nós quereremos alcançar o significado dos acontecimentos gerais da nossa vida, dos relacionamentos, dos e encontros e desencontros. Queremos entender o significado do sofrimento e da dor. Mas, a única coisa que entendemos na verdade é, que somos seres limitados em todos os processos da vida. E que só Deus tem conhecimento absoluto acerca dos planos dele para nossa história de vida.
O coração e a mente de Deus são maiores do que os nossos e isso não tem como questionar na nossa caminhada com ele. Tudo o que nos é pedido é a confiança e dependência do caráter dele na vida. Tanto que Davi no Salmo 37 diz para confiarmos, entregarmos e descansarmos na direção do Eterno Deus. O texto diz: Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.