Coleção pessoal de Ainnas
O tempo se passou.. Estranho né, olhar pra aquela alguem que ja significou o mundo pra você e não sentir mais nada. Estranho olhar pra aquele sorriso que era o motivo que te fazia levantar pela manhã todos os dias, e não ter vontade de sorrir tambem. Estranho não pensar mais em você, não ficar te querendo o tempo inteiro. Estranho não ficar abrindo todas as tuas páginas sociais e procurar saber sobre cada detalhe da tua vida, se você dormiu, se comeu, se chorou ou se sorriu. Estranho escutar aquela música e não lembrar mais de você, a música que eu dizia ser a nossa música. Estranho como as coisas mudaram, como eu mudei e principalmente como você mudou. Estranho como muitas pessoas já passaram na minha vida depois de ti. Costumava dizer que era eterno, que o amor que eu sentia por ti nunca acabaria. Veja bem meu amor, eu ainda te amo, ainda te desejo um bem enorme, no fundo do meu coração eu quero que você seja infinitamente feliz, um amor como o que eu senti não acaba assim de uma hora pra outra. Acho que eu so me conformei que nunca daria certo, não foi fácil, aceitar que nunca poderia te ter foi extremamente dificil. Mas eu não tive outra saída, tive que desistir. E desistir de você foi a coisa mais dificil que já fiz na minha vida, machucou, doeu, ate hoje ainda doi, mas ninguem precisa saber não é mesmo?
"Como é viver sem mim ?
Eu não vivo sem você . Eu reinvento-te todos os dias .
Eu oiço tua voz, os palavrões que só tu dizias e provava a nosso infinita intimidade .
Amor como o que sinto por ti se recusam a desvanecer com o tempo. Ele adapta-se a nova realidade e vive ferido, esfarrapado, cambaleando em todas saudades e continua amando em nome de todas lembranças que ainda existem "
"Lá vou eu, fugindo de mim mesmo . A minha companhia me atormenta, ela não me deixa fugir daquilo que não pode ser esquecido , ela é autêntica, destemida e desprovida de modos para me dizer que essa dor não é indolor e que tem vazio que não sabe se calar , mesmo que ensurdecedor ele aleija a alma e ferre o coração ...
Lá vou eu , adestrando a caminhada com o compasso da dor , é uma ambivalência que chega a deixar bambas as pernas e por instante me pergunto se estou andando ou se simplesmente perdi o controlo das pernas e elas estão preferindo ir cada uma em sua direção.
Então , estou sem destino . Sou um ser errante agora a procura do que não se pode encontrar se o tempo não recuar.
Eu perdi a mim mesmo, eu sou um desconhecido , revivo memórias de homem que já se foi, foi numa viagem sem volta e nesse percurso misterioso apenas oiço o soluçar de um choro se distanciando ...
Assalamo Aleikum Namburete. As x a correria do dia a dia fazem cm quem as coisas q realment importam na vida sejam deixadas p tras ou de lado inadvrtidamente. Refiro me a algo dsprovido de valores cmensuraveis como a amizade. N faria sentido falar de quem fui e sou, cntar mha historia sem preenchr em diversas folhas moments cntgo vividos. Afnal d cntas ja foste meu melhr amigo. A vida do homem é e sempre sera marcada por litigios onde so se preocupa em dirimi los qdo se trata de pessoas importants, vc sera sempre meu amigo e nao existe maior prova de amizade do q o perdao. E desta forma lhe peco q por qualquer injustica, injuria, falha, magoa eu tnha cometido no passado pra cntigo Perdao. Abraco namburete 10/8/15
A DOR QUE DÓI MAIS
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
A DESPEDIDA DO AMOR
Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
A unica prova verdadeira que preciso de dar a mim mesmo de que sempre foste um grande amigo é a de perdoar t por qualqr erro q tnhas cometido, hj me liberto disso na plenitude , sem cntar q durant esse tempo nao me permit a sofrer p isso , oq ja era uma sofrencia maior. Provavelment n volte a ser cmo antes, ou talvz leve o seu tempo para tal , mas o important é saber q p mim apartr d hj o passado é passado. vc é a prova de que a frase "ninguem é insubsttuivl" so fnciona qd a pessoa nunca existio verdadeiramente na sua vida. 10/8/15
"O cuidar dos funerais, a escolha da sepultura, a pompa das exéquias, visam mais à consolação dos vivos do que ao interesse dos mortos."
"Julgados pela aparencia,
criticados pelos meios de sobrevivencia, julgados pelo facto de cometerem erros diferentes, condenados pelos esteriotipos ... Humanidade desumana."
"Morning, manha chuvosa. dias de chuva trazem nostalgia. saudades de uma boa companhia p conversar, de amar e ser amado, daquele perfume gostoso, daquele beijo roubado"
"Aquel momento em que t apercebs que nem sempre o tempo é o grande criador dos esteios que dao sustentabilidade a uma
relacao amorosa ou até mesmo de amizade, lacos julgados indissolúveis ,imperecíveis tornando se uma memória distante, iminente bifurcacao ... se apartam
enfim, sem litígio expresso, sem palavras amargas, apenas um silêncio da constante presença ausente"
"Em cada momento existe uma escolha, nos podemos nos agarrar ao passado ou abracar a inevitabilidade da
mudança"
"O passado não pode ser alterado. O presente segura arrependimento e perda, é apenas nos dias que se aproximam que um homem pode encontrar consolo. Quando a memória desaparece"
Até podemos fingir que não nos importamos com a ausência de algumas pessoas... Mas por quanto tempo? Um dia? Semanas? Meses? Que diferença isso faz? No final, quando perdemos alguém, cada vela, cada oração, não compensarão o facto de que a única coisa que sobrou é um buraco na sua vida onde aquela pessoa que você gostava costumava estar.
"Nao, nao... o tempo nao
trouxe respostas, apenas fez as perguntas perderem importancia, vou me libertar desse inconformismo e seguir
sem um companheiro de trincheira"
"Em todos os momentos
existe uma escolha, podemos nos agarrar ao passado ou aceitar a inevitabilidade da mudanca, e permitir que um futuro melhor se desenrole diante de nós"
Tornei-me no mal que eu combatia, talvez ja não seja hostil como quando saí para a batalha ou então o facto de me ter tornado parte desse mesmo mal ofuscou o meu discernimento sobre a
realidade, ou então ainda a hostilidade vivenciada deixa de ser perniciosa, enfim ainda não vi qualquer apaixonado/a que não tenho feito desvarios mesmo que tenha a sua
imagem vilipendiada pela voracidade de ter a sua amada em seus braços...
Agora sou eu quem escolho, eu escolho deixar você partir, eu escolho não ter que pensar como você vai se sentir quando um fantasma do meu passado aparece, escolho liberá-la de me defender de todas as coisas ruins que eu fiz. Pare de me defender! Não vou mudar quem eu sou. Não posso. Mas eu me nego a te mudar.
Porque no final, quando perdemos alguém, cada vela, cada oração, não compensarão o fato de que a única coisa que sobrou é um buraco na sua vida onde aquela pessoa que você gostava costumava estar...