Coleção pessoal de adson_guedes

21 - 40 do total de 59 pensamentos na coleção de adson_guedes

⁠Sou uma mistura de realismo sujo literário, com um toque de caos, regado a uísque.

⁠Parabéns, rapaziada, pela marca
dos trinta anos, três décadas de trajetória.
As canções de rádio do velho boteco ganham significado agora.

⁠Não acenda meu instinto
com teu perfume

nem adoce meus pecados
com teus beijos


não seduza minha boca
com teus seios

nem fortaleça minha mão
em teus cabelos



Às vezes, o não é um convite sutil.

⁠Sinto falta de te ver mergulhada na pureza das águas dos rios amazônicos.

⁠⁠Vagueio pelos relevos dos contornos da mãe natureza

com sua floresta devastada

desolada

eu beijo cada pedaço desta terra inundada

O fogo voraz que a consome é

intenso.

⁠Ela me mandava fotos suadas e cruas,


cada imagem um soco na alma,


eu, desejando a arte como válvula de escape,

em toda sua plenitude,


compor melodias, dar vida às telas,

mas não sou Mozart, nem Da Vinci



no fim, só me restam estas palavras banais e pesadas.

⁠⁠E eu me fascinava por aquelas marquinhas de biquíni,

pareciam dois rios que corriam lado a lado sem se misturar.

⁠Eu anseio por ti, breves instantes fugidios


Por um minuto enlouquecedor,

Por um segundo arrebatador,

Por uma noite em chamas

Por um dia de entrega completa,

Por uma semana em êxtase

Por um ano de fervor incandescente,

Por uma década avassaladora


Quero-te


Ignorando o ponteiro que avança.

⁠Tudo que é majestoso e rústico, carrega em suas curvas os elementos poéticos essenciais para a inspiração e a construção de uma obra-prima.

Não tremejo diante da floresta, há feras bem mais selvagens vagando na selva de concreto.

⁠Nessas voltas e reviravoltas, pisando sobre tábuas rangentes, eu me acostumei com a exuberância dessas plantas; as vitórias-régias são lendas que acendem meu juízo.

⁠Não é talento, são tragos de café, com aroma enfeitiçante, entrelaçados nos cachos ondulantes e sedutores dessas águas.

⁠Conheço tua alma, não és santa, minha musa. Navegamos nesse mar de libertinagem, cobiçados e solitários. Encanta-me com teus artifícios de sereia e vamos mergulhar juntos; uma saga de dois canalhas irresistíveis.

⁠Ela é como o uísque, que incendeia minha razão, arrastando-me de um labirinto para outro.

⁠⁠No pulsar das noites de sábado.

Ela imaginava o luxo do melhor restaurante da capital,

mas nos encontramos em um simples boteco

Compartilhando histórias íntimas na extensão da noite.

" Não és minha, amor. És livre!
caso prefiras ficar, vamos embriagar-nos de vida, falar bobagens sem fim, escancarar o riso e que se dane o mundo."

⁠Caminho sobre a ponte da travessia final mirando a selva amazônica, observo sorrisos desesperados e pálidos, diante desse espetáculo.

Nenhum paraíso resplandece quando enfermidades corroem as raízes internas.

O poder do intelecto é que você pode estar robusto, frágil, na miséria ou na riqueza e ainda assim será sempre intrigante.

⁠A menina do mercadinho da esquina, com o sorriso de desafio.

Cada vez que a vejo, me perco nos traços do seu rosto e dos fios de seus cabelos, minha mente se desnuda e corre por outras sinuosidades.
É como uma explosão íntima, apenas com o encontro de olhares.

⁠Em um dia qualquer despertei, o rosto cansado, um fio de prata coroava meus cabelos. Uma parte de mim, história enrugada. Brinquei em demasia nas ruas, com crianças, corações, em terras longínquas. Agora, reúno os fragmentos, carregando os fardos do passado em meu peito, transformando a agonia em arte, buscando inspiração em risos e rios.

⁠Olhos refletindo o rio, corrente profunda
Tu és Manaus, cabelos, pele morena
ardente, perigosa, nas noites tempestuosas
Há quem te ame, há quem te odeie apaixonadamente.