Coleção pessoal de Acirdacruzcamargo
O Expurgo determinado por Moisés. Esse foi o quarto dos atos drásticos de Moisés, a fim de contrabalancear os mais efeitos da idolatria. Ele lançou mão dos levitas para expurgar o povo de Israel mediante execução em massa, na qual morreram cerca de três mil pessoas. Os Yahwistas executaram os apóstatas. Assim também, através de toda a história religiosa, tomando esses incidentes como exemplos, pessoas religiosas tem-se sentido justificadas por tirar a vida de hereges e apóstatas; mas hereges e apóstatas de acordo com a definição de seus algozes. Quão diferente disso era Jesus! Ele repreendeu os Seus discípulos por quererem imitar Elias. Ver Lucas 9.54-55. Até mesmo nomes honrados, como o de João Calvino, líder reformador, envolvem-se em homicídio por motivos religiosos. Calvino foi responsável por mais de cinquenta execuções dessa natureza. Ver artigo na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia acerca dele, bem como no Dicionário, o verbete chamado Tolerância. Nos dias do Novo Testamento, homens cristãos tem posto em ação a violência do própria do Antigo Testamento, para desgraça de toda nossa dispensação cristã...
Russell Norman Champlin - Antigo Testamento Interpretado - Volume 1 - pág. 452
A USP "Criada em 1934, como resposta de
um setor da elite paulistana às derrotas políticas de que padecia desde o rearranjo
oligárquico encetado pela Revolução de 1930, a instituição tomou feições imprevistas
face ao recrutamento híbrido de membros de elite em descenso e camadas ascendentes.
Seu rumo foi marcado pelo descompasso do empreendimento face às demandas sociais
da cidade, o que deslocou o objetivo inicial do projeto que visava formar as elites
dirigentes, recuperando o papel de São Paulo nas diretivas, senão do Estado, da vida
moderna nacional em âmbito cultural" - Lidiane Soares Rodrigues - Tese. Comparemos isto com o livro de Nelson Werneck Sodré, História e materialismo histórico no Brasil
Nas Faculdades Estaduais de Ponta Grossa se poderia criar núcleos de comunhão, estudos, espiritualidade e atividade social, como Espírita, Católico, Ortodoxo, Protestante, Evangélico, Umbandistas, diversos outros. Os estudantes poderiam protagonizar estas iniciativas.
“... criação da universidade nova ... De fato a "reforma da universidade" ao concretizar-se, caiu nas mãos das forças conservadoras e contra-revolucionárias no poder. Elas não só esvaziaram a reforma de seu conteúdo democrático e inovador. Castraram-na por completo ... a universidade foi esterilizada politicamente e, diga-se de passagem, com a franca e aberta colaboração de professores e estudantes adeptos ... do regime ditatorial ... O que contribuiu para que ela se convertesse ... na "universidade do silêncio"" - A universidade necessária
O equívoco maior é daquele que busca o poder deste modo: só persegue a expansão do próprio nome e, como diz Canetti, na tentativa perpetuamente renovada de fazer seu nome conhecido, precisa tornar o dos outros, e do Outro ignorado
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
Dentro da massa acadêmica, constituem as maltas de perseguição ou de fuga. Nelas, um nome definido recebe as honras absolutas. Todos os integrantes da malta se dignificam com a expansão deste nome. Espetáculo tragicômico, os ataques mútuos, nesta luta pela hegemonia do nome, e da fama. Ai de quem não jure pela fala de X ou de Y, nesse plano. Alta traição é não "ano" ou "ista" ... O equívoco maior é daquele que busca o poder deste modo: só persegue a expansão do próprio nome e, como diz Canetti, na tentativa perpetuamente renovada de fazer seu nome conhecido, precisa tornar o dos outros, e do Outro ignorado
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
Todos os professores e alunos têm o próprio ego como referência absoluta...Pobre de quem imaginar que o âmbito universitário seja diverso de um zoológico espiritual...A ânsia de fazer seu nome singular conhecido e mencionado possibilita a apropriação indébita de ideias alheias, plágios, silêncio sobre pensamentos opostos...
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
...liberdade para quem, para fazer o quê? Quem, quando, onde, de que modo...
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
O primeiro ponto resume a lógica tradicional da dominação; assumir, o dominado, a fala do mandante, como se ela brotasse de si mesmo.
O engano dos dominadores é supor que sua dominação é eterna. Não é: tudo passa. Todos serão julgados. E a história só registra os que permaneceram de pé
HISTÓRIA DA HISTÓRIA NOVA
O segredo e o silêncio são armas violentas das formações estatais antidemocráticas. Segredo no exercício dos cargos públicos, esta é a fórmula universal das burocracias. Silêncio imposto aos adversários do poder reinante, através de múltiplos meios, desde a coação física até a cooptação, tal é o proceder das tiranias, antigas e modernas
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
Entretanto, engana-se aquele que tomar a universidade apenas pelo que ela faz em termos de ensino e de formação profissional
Um dos entraves ao conhecimento da universidade em nossos dias reside na dificuldade de discernir-se entre o que se chamou de "o fazer e o fazer de conta"...O que justificaria, então, tais disparidades? Muitas seriam as explicações, uma das quais poderia ser o próprio CARÁTER CARTORIAL da educação superior em uma sociedade que valoriza a posse do diploma, em detrimento do saber
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
A universidade é o paraíso das classes médias, o lugar por excelência de suas práticas, o terreno onde se articulam seus ideais. Duma maneira muito peculiar combina o fazer e o fazer de conta...
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
Basta lembrar que, em geral, na Universidade não vige a regra de que a ausência corresponde a uma falta, pois, se o professor deixou de dar aula, foi porque foi chamado por missões ainda mais sublimes
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
A maioria das aulas e pesquisas fabricadas numa Universidade se reduz a mero ritual que alimenta um organismo em profundo estado de coma
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
Não cabe esquecer que a Universidade opera na faixa específica da cultura universalizante, que se propõe como ciência ou arte se exibindo para o mundo. De seu ponto de vista, o saber popular vale apenas como objeto de estudo
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
Em nossa última campanha para a Reitoria defendemos um projeto para o qual a comunidade acadêmica pudesse ter garantido espaços físicos e culturais de comunhão e integração. Para uma universidade mais humana, solidária e afetiva é importante que haja salão com bancos para que todos, indistintamente, se sentem e conversem, uma cozinha comum, capaz de nos proporcionar a ideia de que somos todos da mesma instituição. Não faz bem incentivar a discriminação e a separação de categorias, de funções e de espaços. Por que salas de refeição apenas para os secretários, apenas para o pessoal da Manutenção, apenas para os laboratoristas?
O meu ponto de vista é o dos “condenados da Terra”, o dos excluídos. Não aceito, porém, em nome de nada, ações terroristas, pois que delas resultam a morte de inocentes e a insegurança de seres humanos. O terrorismo nega o que venho chamando de ética universal do ser humano.
DOUTRINA FUNDAMENTALISTA DA INERRÂNCIA DA BÍBLIA
Os autores bíblicos se contradizem?
No comentário sobre 1ª Crônicas 3:19-24, ATI vol. 3, pág. 1584, ao referir as listas genealógicas dos Evangelhos de Mateus, Lucas e a das Crônicas, Champlin relembra uma de suas afirmações constantes nos comentários do Novo Testamento, na Enciclopédia de Filosofia, Biblia e Teologia, sobre a teoria da inerrância das Escrituras.
“Mas mesmo que essas conjecturas tenham alguma verdade, as diferenças entre 1 Crô. 3.18-20 e Mat. 1.13 permanecem inexplicadas. Seja como for, seria uma estupidez requerer harmonia a qualquer preço, embora essa seja uma atitude que atrai a um número muito grande de intérpretes, cuja fé começa a hesitar cada vez que uma discrepância, real ou aparente, é encontrada nas Escrituras. Discrepâncias realmente existem, e um interprete honesto admite esse fato sem permitir que isso atrapalhe a sua fé. As falsas ideias sobre a doutrina da inspiração das Escrituras fazem algumas pessoas advogar, desonestamente, “reconciliações” impossíveis”." Russell Norman Champlin